94 mil são imunizados no primeiro dia da campanha com vacina fracionada em SP


Maioria das unidades de saúde imunizou contra febre amarela apenas os que comprovaram ser moradores da área

Por Fabiana Cambricoli, Paula Felix e José Maria Tomazela

SÃO PAULO E SOROCABA - Mais de 94 mil paulistanos foram vacinados contra a febre amarela nesta quinta-feira, 25, no primeiro dia da campanha com doses fracionadas na capital, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Mesmo com a distribuição prévia de senhas em casa, algumas Unidades Básicas de Saúde registraram filas e receberam pessoas que tentavam ser imunizados sem senha.

Moradores do Parque do Carmo, zona leste de São Paulo, fazem fila para vacinação contra a febre amarela na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo Foto: Rafael Arbex / ESTADÃO

+++ Entenda a febre amarela

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Apesar da desinformação de alguns, o movimento nos postos foi tranquilo e o tempo de espera por uma dose era curto - entre 5 e 60 minutos, considerando seis postos de saúde visitados pelo Estado. Funcionaram nesta quinta as unidades de 20 distritos das zonas leste e sul da cidade, alvos da campanha.

+++ Região com vacinação fracionada registra casos suspeitos de febre amarela

O período mais tumultuado foi por volta das 8 horas, na abertura das unidades. Alguns moradores chegaram antes com medo de ficar sem a vacina.

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+++ Zoológico de Guarulhos é fechado após macaco ser infectado por febre amarela

Outros, sem a senha, decidiram tentar a sorte, mas, na maioria dos casos, não foram atendidos. Na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo, no Parque do Carmo, zona leste, o primeiro da fila era o paisagista Edson Santana, de 31 anos, que saiu de Itaquera, também na zona leste, e chegou ao local às 3 horas. “No meu bairro, as pessoas estavam chegando às 17 horas para passar a noite. Resolvi tentar aqui. Minha maior preocupação é a minha filha de 5 anos.”

Vacinação contra a febre amarela em São José dos Campos, a primeira cidade paulista a aplicar a dose fracionada Foto: Claudio Vieira/PMSJC
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Mas, seguindo as regras da secretaria, a unidade não deu o imunizante para quem não era morador da área da UBS. Só distribuía senhas para os que estavam com comprovante de residência ou o cartão que mostrasse que já era atendido no local.

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Imunização é forma mais eficaz de prevenir doença, mas não está indicada para todos os grupos.

Em outras unidades, mesmo o comprovante de residência não era suficiente para garantir o atendimento, já que a regra geral é esperar que o agente de saúde passe em cada casa agendando a data para a imunização, que vai até 24 de fevereiro.

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“Eu trabalho e, para mim, seria melhor se eu já conseguisse me vacinar no feriado, mas disseram que tenho mesmo de esperar a senha em casa”, reclamou a professora Polyanna Yelena Veiga, de 27 anos, que tentava conseguir a proteção na UBS Parque Figueira Grande.

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Depois de dez anos o Brasil voltou a registrar um surto de febre amarela. Veja em um minuto quais os sintomas e tratamentos da doença.

No interior do Estado, onde a campanha também foi iniciada nesta quinta, alguns postos abriram duas horas antes para atender a demanda. A Secretaria Estadual da Saúde não divulgou balanço do primeiro dia de vacinação. No Rio, novo boletim apontou 25 casos, 5 a mais que nesta quinta. 

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SÃO PAULO E SOROCABA - Mais de 94 mil paulistanos foram vacinados contra a febre amarela nesta quinta-feira, 25, no primeiro dia da campanha com doses fracionadas na capital, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Mesmo com a distribuição prévia de senhas em casa, algumas Unidades Básicas de Saúde registraram filas e receberam pessoas que tentavam ser imunizados sem senha.

Moradores do Parque do Carmo, zona leste de São Paulo, fazem fila para vacinação contra a febre amarela na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo Foto: Rafael Arbex / ESTADÃO

+++ Entenda a febre amarela

Apesar da desinformação de alguns, o movimento nos postos foi tranquilo e o tempo de espera por uma dose era curto - entre 5 e 60 minutos, considerando seis postos de saúde visitados pelo Estado. Funcionaram nesta quinta as unidades de 20 distritos das zonas leste e sul da cidade, alvos da campanha.

+++ Região com vacinação fracionada registra casos suspeitos de febre amarela

O período mais tumultuado foi por volta das 8 horas, na abertura das unidades. Alguns moradores chegaram antes com medo de ficar sem a vacina.

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Outros, sem a senha, decidiram tentar a sorte, mas, na maioria dos casos, não foram atendidos. Na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo, no Parque do Carmo, zona leste, o primeiro da fila era o paisagista Edson Santana, de 31 anos, que saiu de Itaquera, também na zona leste, e chegou ao local às 3 horas. “No meu bairro, as pessoas estavam chegando às 17 horas para passar a noite. Resolvi tentar aqui. Minha maior preocupação é a minha filha de 5 anos.”

Vacinação contra a febre amarela em São José dos Campos, a primeira cidade paulista a aplicar a dose fracionada Foto: Claudio Vieira/PMSJC

Mas, seguindo as regras da secretaria, a unidade não deu o imunizante para quem não era morador da área da UBS. Só distribuía senhas para os que estavam com comprovante de residência ou o cartão que mostrasse que já era atendido no local.

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Em outras unidades, mesmo o comprovante de residência não era suficiente para garantir o atendimento, já que a regra geral é esperar que o agente de saúde passe em cada casa agendando a data para a imunização, que vai até 24 de fevereiro.

“Eu trabalho e, para mim, seria melhor se eu já conseguisse me vacinar no feriado, mas disseram que tenho mesmo de esperar a senha em casa”, reclamou a professora Polyanna Yelena Veiga, de 27 anos, que tentava conseguir a proteção na UBS Parque Figueira Grande.

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Depois de dez anos o Brasil voltou a registrar um surto de febre amarela. Veja em um minuto quais os sintomas e tratamentos da doença.

No interior do Estado, onde a campanha também foi iniciada nesta quinta, alguns postos abriram duas horas antes para atender a demanda. A Secretaria Estadual da Saúde não divulgou balanço do primeiro dia de vacinação. No Rio, novo boletim apontou 25 casos, 5 a mais que nesta quinta. 

SÃO PAULO E SOROCABA - Mais de 94 mil paulistanos foram vacinados contra a febre amarela nesta quinta-feira, 25, no primeiro dia da campanha com doses fracionadas na capital, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Mesmo com a distribuição prévia de senhas em casa, algumas Unidades Básicas de Saúde registraram filas e receberam pessoas que tentavam ser imunizados sem senha.

Moradores do Parque do Carmo, zona leste de São Paulo, fazem fila para vacinação contra a febre amarela na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo Foto: Rafael Arbex / ESTADÃO

+++ Entenda a febre amarela

Apesar da desinformação de alguns, o movimento nos postos foi tranquilo e o tempo de espera por uma dose era curto - entre 5 e 60 minutos, considerando seis postos de saúde visitados pelo Estado. Funcionaram nesta quinta as unidades de 20 distritos das zonas leste e sul da cidade, alvos da campanha.

+++ Região com vacinação fracionada registra casos suspeitos de febre amarela

O período mais tumultuado foi por volta das 8 horas, na abertura das unidades. Alguns moradores chegaram antes com medo de ficar sem a vacina.

+++ Zoológico de Guarulhos é fechado após macaco ser infectado por febre amarela

Outros, sem a senha, decidiram tentar a sorte, mas, na maioria dos casos, não foram atendidos. Na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo, no Parque do Carmo, zona leste, o primeiro da fila era o paisagista Edson Santana, de 31 anos, que saiu de Itaquera, também na zona leste, e chegou ao local às 3 horas. “No meu bairro, as pessoas estavam chegando às 17 horas para passar a noite. Resolvi tentar aqui. Minha maior preocupação é a minha filha de 5 anos.”

Vacinação contra a febre amarela em São José dos Campos, a primeira cidade paulista a aplicar a dose fracionada Foto: Claudio Vieira/PMSJC

Mas, seguindo as regras da secretaria, a unidade não deu o imunizante para quem não era morador da área da UBS. Só distribuía senhas para os que estavam com comprovante de residência ou o cartão que mostrasse que já era atendido no local.

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Imunização é forma mais eficaz de prevenir doença, mas não está indicada para todos os grupos.

Em outras unidades, mesmo o comprovante de residência não era suficiente para garantir o atendimento, já que a regra geral é esperar que o agente de saúde passe em cada casa agendando a data para a imunização, que vai até 24 de fevereiro.

“Eu trabalho e, para mim, seria melhor se eu já conseguisse me vacinar no feriado, mas disseram que tenho mesmo de esperar a senha em casa”, reclamou a professora Polyanna Yelena Veiga, de 27 anos, que tentava conseguir a proteção na UBS Parque Figueira Grande.

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Depois de dez anos o Brasil voltou a registrar um surto de febre amarela. Veja em um minuto quais os sintomas e tratamentos da doença.

No interior do Estado, onde a campanha também foi iniciada nesta quinta, alguns postos abriram duas horas antes para atender a demanda. A Secretaria Estadual da Saúde não divulgou balanço do primeiro dia de vacinação. No Rio, novo boletim apontou 25 casos, 5 a mais que nesta quinta. 

SÃO PAULO E SOROCABA - Mais de 94 mil paulistanos foram vacinados contra a febre amarela nesta quinta-feira, 25, no primeiro dia da campanha com doses fracionadas na capital, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Mesmo com a distribuição prévia de senhas em casa, algumas Unidades Básicas de Saúde registraram filas e receberam pessoas que tentavam ser imunizados sem senha.

Moradores do Parque do Carmo, zona leste de São Paulo, fazem fila para vacinação contra a febre amarela na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo Foto: Rafael Arbex / ESTADÃO

+++ Entenda a febre amarela

Apesar da desinformação de alguns, o movimento nos postos foi tranquilo e o tempo de espera por uma dose era curto - entre 5 e 60 minutos, considerando seis postos de saúde visitados pelo Estado. Funcionaram nesta quinta as unidades de 20 distritos das zonas leste e sul da cidade, alvos da campanha.

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O período mais tumultuado foi por volta das 8 horas, na abertura das unidades. Alguns moradores chegaram antes com medo de ficar sem a vacina.

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Outros, sem a senha, decidiram tentar a sorte, mas, na maioria dos casos, não foram atendidos. Na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo, no Parque do Carmo, zona leste, o primeiro da fila era o paisagista Edson Santana, de 31 anos, que saiu de Itaquera, também na zona leste, e chegou ao local às 3 horas. “No meu bairro, as pessoas estavam chegando às 17 horas para passar a noite. Resolvi tentar aqui. Minha maior preocupação é a minha filha de 5 anos.”

Vacinação contra a febre amarela em São José dos Campos, a primeira cidade paulista a aplicar a dose fracionada Foto: Claudio Vieira/PMSJC

Mas, seguindo as regras da secretaria, a unidade não deu o imunizante para quem não era morador da área da UBS. Só distribuía senhas para os que estavam com comprovante de residência ou o cartão que mostrasse que já era atendido no local.

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Imunização é forma mais eficaz de prevenir doença, mas não está indicada para todos os grupos.

Em outras unidades, mesmo o comprovante de residência não era suficiente para garantir o atendimento, já que a regra geral é esperar que o agente de saúde passe em cada casa agendando a data para a imunização, que vai até 24 de fevereiro.

“Eu trabalho e, para mim, seria melhor se eu já conseguisse me vacinar no feriado, mas disseram que tenho mesmo de esperar a senha em casa”, reclamou a professora Polyanna Yelena Veiga, de 27 anos, que tentava conseguir a proteção na UBS Parque Figueira Grande.

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No interior do Estado, onde a campanha também foi iniciada nesta quinta, alguns postos abriram duas horas antes para atender a demanda. A Secretaria Estadual da Saúde não divulgou balanço do primeiro dia de vacinação. No Rio, novo boletim apontou 25 casos, 5 a mais que nesta quinta. 

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