'Volta' da anestesia em 3 minutos


Remédio que passou a ser usado por hospitais de SP acelera retomada dos movimentos após cirurgia

Por Lais Cattassini

Hospitais da capital começaram a usar um novo medicamento capaz de promover em apenas três minutos a recuperação dos movimentos do corpo após a aplicação de uma anestesia geral. Sem ele, o paciente leva aproximadamente uma hora para retornar do relaxamento muscular profundo.

A medida não serve apenas para garantir conforto. O retorno rápido dos movimentos musculares reduz os riscos de problemas cardiovasculares, além de colaborar para que o paciente volte a respirar sem a ajuda de aparelhos, explicam os médicos.

 

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A questão envolve, ainda, um lado emocional. Segundo a professora de anestesiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Maria Angela Tardelli, a demora para retomar as contrações musculares também pode provocar estresse psicológico.

“Há casos em que o paciente retoma a consciência, mas não consegue falar ou se mexer. É uma situação de extremo estresse que sobrecarrega o sistema cardiovascular”, diz Maria Angela. De acordo com a Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA), 25% das pessoas postergam a operação justamente por medo dos efeitos da anestesia.

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De acordo com um levantamento publicado pela revista da Sociedade Internacional de Snestesiologistas, Anesthesia & Analgesia, o bloqueio residual pós-operatório, ou seja, a não recuperação total dos movimentos musculares do corpo, é vivida por quase metade (47%) dos pacientes que passam mais de um dia no hospital após a cirurgia.

O mesmo ocorre com 38% das pessoas que recebem alta logo após o procedimento. “Nesses pacientes não deveria haver bloqueio residual”, garante Maria Angela.

O remédio usado na capital para apressar a recuperação dos movimentos após a anestesia é um composto à base de sugamadex sódico, comercialmente conhecido como Bridion. Ele age revertendo o relaxamento muscular profundo provocado por tipos específicos de bloqueadores neuromusculares, como os relaxantes Rocurônio e o Vecurônio.

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“A tendência é que se aumente o uso de relaxantes musculares que possam ser bloqueados com o sugamarex. Assim, damos mais tranquilidade ao paciente, que sabe que pode ser despertado mais rapidamente”, afirma Marco Antônio P. Aranha, coordenador médico da área de anestesia do Hospital Santa Catarina.

Os anestésicos agem de três formas no corpo dos pacientes. Provocam a inconsciência, evitam a dor e relaxam os músculos. “Os anestésicos costumam ser de ação curta. São metabolizados rapidamente e o relaxante muscular era o que ficava para trás, demorando mais para parar de agir no corpo”, detalha o anestesista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marcos Euder Mendonça de Brito.

 

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Hospitais da capital começaram a usar um novo medicamento capaz de promover em apenas três minutos a recuperação dos movimentos do corpo após a aplicação de uma anestesia geral. Sem ele, o paciente leva aproximadamente uma hora para retornar do relaxamento muscular profundo.

A medida não serve apenas para garantir conforto. O retorno rápido dos movimentos musculares reduz os riscos de problemas cardiovasculares, além de colaborar para que o paciente volte a respirar sem a ajuda de aparelhos, explicam os médicos.

 

A questão envolve, ainda, um lado emocional. Segundo a professora de anestesiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Maria Angela Tardelli, a demora para retomar as contrações musculares também pode provocar estresse psicológico.

“Há casos em que o paciente retoma a consciência, mas não consegue falar ou se mexer. É uma situação de extremo estresse que sobrecarrega o sistema cardiovascular”, diz Maria Angela. De acordo com a Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA), 25% das pessoas postergam a operação justamente por medo dos efeitos da anestesia.

De acordo com um levantamento publicado pela revista da Sociedade Internacional de Snestesiologistas, Anesthesia & Analgesia, o bloqueio residual pós-operatório, ou seja, a não recuperação total dos movimentos musculares do corpo, é vivida por quase metade (47%) dos pacientes que passam mais de um dia no hospital após a cirurgia.

O mesmo ocorre com 38% das pessoas que recebem alta logo após o procedimento. “Nesses pacientes não deveria haver bloqueio residual”, garante Maria Angela.

O remédio usado na capital para apressar a recuperação dos movimentos após a anestesia é um composto à base de sugamadex sódico, comercialmente conhecido como Bridion. Ele age revertendo o relaxamento muscular profundo provocado por tipos específicos de bloqueadores neuromusculares, como os relaxantes Rocurônio e o Vecurônio.

“A tendência é que se aumente o uso de relaxantes musculares que possam ser bloqueados com o sugamarex. Assim, damos mais tranquilidade ao paciente, que sabe que pode ser despertado mais rapidamente”, afirma Marco Antônio P. Aranha, coordenador médico da área de anestesia do Hospital Santa Catarina.

Os anestésicos agem de três formas no corpo dos pacientes. Provocam a inconsciência, evitam a dor e relaxam os músculos. “Os anestésicos costumam ser de ação curta. São metabolizados rapidamente e o relaxante muscular era o que ficava para trás, demorando mais para parar de agir no corpo”, detalha o anestesista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marcos Euder Mendonça de Brito.

 

Hospitais da capital começaram a usar um novo medicamento capaz de promover em apenas três minutos a recuperação dos movimentos do corpo após a aplicação de uma anestesia geral. Sem ele, o paciente leva aproximadamente uma hora para retornar do relaxamento muscular profundo.

A medida não serve apenas para garantir conforto. O retorno rápido dos movimentos musculares reduz os riscos de problemas cardiovasculares, além de colaborar para que o paciente volte a respirar sem a ajuda de aparelhos, explicam os médicos.

 

A questão envolve, ainda, um lado emocional. Segundo a professora de anestesiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Maria Angela Tardelli, a demora para retomar as contrações musculares também pode provocar estresse psicológico.

“Há casos em que o paciente retoma a consciência, mas não consegue falar ou se mexer. É uma situação de extremo estresse que sobrecarrega o sistema cardiovascular”, diz Maria Angela. De acordo com a Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA), 25% das pessoas postergam a operação justamente por medo dos efeitos da anestesia.

De acordo com um levantamento publicado pela revista da Sociedade Internacional de Snestesiologistas, Anesthesia & Analgesia, o bloqueio residual pós-operatório, ou seja, a não recuperação total dos movimentos musculares do corpo, é vivida por quase metade (47%) dos pacientes que passam mais de um dia no hospital após a cirurgia.

O mesmo ocorre com 38% das pessoas que recebem alta logo após o procedimento. “Nesses pacientes não deveria haver bloqueio residual”, garante Maria Angela.

O remédio usado na capital para apressar a recuperação dos movimentos após a anestesia é um composto à base de sugamadex sódico, comercialmente conhecido como Bridion. Ele age revertendo o relaxamento muscular profundo provocado por tipos específicos de bloqueadores neuromusculares, como os relaxantes Rocurônio e o Vecurônio.

“A tendência é que se aumente o uso de relaxantes musculares que possam ser bloqueados com o sugamarex. Assim, damos mais tranquilidade ao paciente, que sabe que pode ser despertado mais rapidamente”, afirma Marco Antônio P. Aranha, coordenador médico da área de anestesia do Hospital Santa Catarina.

Os anestésicos agem de três formas no corpo dos pacientes. Provocam a inconsciência, evitam a dor e relaxam os músculos. “Os anestésicos costumam ser de ação curta. São metabolizados rapidamente e o relaxante muscular era o que ficava para trás, demorando mais para parar de agir no corpo”, detalha o anestesista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marcos Euder Mendonça de Brito.

 

Hospitais da capital começaram a usar um novo medicamento capaz de promover em apenas três minutos a recuperação dos movimentos do corpo após a aplicação de uma anestesia geral. Sem ele, o paciente leva aproximadamente uma hora para retornar do relaxamento muscular profundo.

A medida não serve apenas para garantir conforto. O retorno rápido dos movimentos musculares reduz os riscos de problemas cardiovasculares, além de colaborar para que o paciente volte a respirar sem a ajuda de aparelhos, explicam os médicos.

 

A questão envolve, ainda, um lado emocional. Segundo a professora de anestesiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Maria Angela Tardelli, a demora para retomar as contrações musculares também pode provocar estresse psicológico.

“Há casos em que o paciente retoma a consciência, mas não consegue falar ou se mexer. É uma situação de extremo estresse que sobrecarrega o sistema cardiovascular”, diz Maria Angela. De acordo com a Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA), 25% das pessoas postergam a operação justamente por medo dos efeitos da anestesia.

De acordo com um levantamento publicado pela revista da Sociedade Internacional de Snestesiologistas, Anesthesia & Analgesia, o bloqueio residual pós-operatório, ou seja, a não recuperação total dos movimentos musculares do corpo, é vivida por quase metade (47%) dos pacientes que passam mais de um dia no hospital após a cirurgia.

O mesmo ocorre com 38% das pessoas que recebem alta logo após o procedimento. “Nesses pacientes não deveria haver bloqueio residual”, garante Maria Angela.

O remédio usado na capital para apressar a recuperação dos movimentos após a anestesia é um composto à base de sugamadex sódico, comercialmente conhecido como Bridion. Ele age revertendo o relaxamento muscular profundo provocado por tipos específicos de bloqueadores neuromusculares, como os relaxantes Rocurônio e o Vecurônio.

“A tendência é que se aumente o uso de relaxantes musculares que possam ser bloqueados com o sugamarex. Assim, damos mais tranquilidade ao paciente, que sabe que pode ser despertado mais rapidamente”, afirma Marco Antônio P. Aranha, coordenador médico da área de anestesia do Hospital Santa Catarina.

Os anestésicos agem de três formas no corpo dos pacientes. Provocam a inconsciência, evitam a dor e relaxam os músculos. “Os anestésicos costumam ser de ação curta. São metabolizados rapidamente e o relaxante muscular era o que ficava para trás, demorando mais para parar de agir no corpo”, detalha o anestesista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marcos Euder Mendonça de Brito.

 

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