1 em 7 crianças vive em lugares 6 vezes mais poluídos do que o tolerável


Estudo mostra que cerca de 2 bilhões de crianças vivem em áreas com ar contaminado; poluição contribui para mortalidade infantil

Por Redação
Sul da Ásia é o local mais afetado pela poluição Foto: Reuters

Cerca 300 milhões de crianças - uma em cada sete - vivem em lugares onde há até seis vezes mais contaminação atmosférica do que o admitido pelas normas internacionais, contribuindo em grande medida para a mortalidade infantil. Os dados são de um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda-feira, 31.

O novo estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) é publicado uma semana antes do próximo debate sobre mudanças climáticas, a COP22, que ocorrerá em Marrocos de 7 a 18 de novembro. A agência, que promove os direitos e o bem-estar das crianças, aproveitará a ocasião para pedir alíderes mundiais que atuem rapidamente para reduzir a contaminação do ar em seus países.

As 25 cidades mais poluídas do mundo

1 | 29

Qualidade do ar

Foto: Montagem/Estadão
2 | 29

Poluição

Foto: Montagem/Estadão
3 | 29

25 - Délhi (Índia)

Foto: Reuters
4 | 29

24 - Iambo (Arábia Saudita)

Foto: AFP/Getty Images
5 | 29

23 - Ahvaz (Irã)

Foto: Mohammad Reza Dehdari/AFP
6 | 29

22 - Nabih Saleh (Bahrein)

Foto: Mohamad Torokman/Reuters
7 | 29

21 - Ras Hayan (Bahrein)

Foto: Google Street View/Reprodução
8 | 29

20 - Boshehr (Irã)

Foto: Vahid Salemi/AP
9 | 29

19 - Ma'ameer (Bahrein)

Foto: Getty Images
10 | 29

18 - Cabul (Afeganistão)

Foto: Fayaz Kabil/Reuters
11 | 29

17 - Raipur (Índia)

Foto: Jitendras/Wikimedia Commons/Reprodução
12 | 29

16 - Umuahia (Nigéria)

Foto: Baptista de Barros/YouTube/Reprodução
13 | 29

15 - Dammam (Arábia Saudita)

Foto: Reuters
14 | 29

14 - Karachi (Paquistão)

Foto: Akhtar Soomro/Reuters
15 | 29

13 - Shijiazhuang (China)

Foto: Reuters
16 | 29

12 - Allahabad (Índia)

Foto: Jitendra Prakash/Reuters
17 | 29

11 - Hamad Town (Bahrein)

Foto: Alkhaisher/Panoramio/Reprodução
18 | 29

10 - Gwalior (Índia)

Foto: Divulgação
19 | 29

9 - Mazar-e Sharif (Afeganistão)

Foto: Reuters
20 | 29

8 - Al Jubail (Arábia Saudita)

Foto: Divulgação
21 | 29

7 - Riad (Arábia Saudita)

Foto: Ali Jarekji/Reuters
22 | 29

6 - Aba (Nigéria)

Foto: Pjotter05/Wikimedia Commons/Reprodução
23 | 29

5 - Kaduna (Nigéria)

Foto: Stringer/Reuters
24 | 29

4 - Rawalpindi (Paquistão)

Foto: Faisal Mahmood/Reuters
25 | 29

3 - Zabol (Irã)

Foto: Reuters
26 | 29

2 - Peshawar (Paquistão)

Foto: AFP
27 | 29

1 - Onitsha (Nigéria)

Foto: Reuters
28 | 29

Veja também

Foto: Montagem/Estadão
29 | 29

Veja também

Foto: Bernardino Hernández/AP

"A contaminação atmosférica é o principal fator que contribui para a mortalidade de cerca de 600 mil crianças menores de cinco anos anualmente, e ameaça a vida e o futuro de milhares a cada dia", disse Anthony Lake, diretor general do Unicef.

"Os poluentes não só agridem os pulmões como podem atravessar a barreira protetora do cérebro e impactar permanentemente seu desenvolvimento, comprometendo seu futuro", acrescentou, destacando que "nenhuma sociedade pode se permitir ignorar a contaminação".

A partir de imagens de satélite, o estudo mostra que cerca de 2 bilhões de crianças vivem em áreas contaminadas pelas emissões de veículos, a utilização intensiva de combustíveis fósseis, o pó e a incineração de dejetos e outros agentes contaminantes, excedendo as normas mínimas de qualidade de ar estabelecidas pela OMS.

O sul da Ásia tem o maior número de crianças vivendo nesse tipo de áreas com cerca de 620 milhões, seguido pela África com 520 milhões e a região do leste da Ásia e o Pacífico com 450 milhões, segundo o informe.

Os autores também estudam a contaminação dentro das casas, causada pelo uso de carvão e lenha para cozinhar e aquecer, o que afeta principalmente crianças de famílias pobres que vivem em zonas rurais de países em desenvolvimento.

A contaminação do ar é responsável pela incidência de pneumonia e outras enfermidades respiratórias, que causam quase uma de cada dez mortes entre as crianças menores de cinco anos. Isso faz com que a má qualidade do ar seja uma das maiores ameaças à saúde das crianças, destaca o informe./AFP

Sul da Ásia é o local mais afetado pela poluição Foto: Reuters

Cerca 300 milhões de crianças - uma em cada sete - vivem em lugares onde há até seis vezes mais contaminação atmosférica do que o admitido pelas normas internacionais, contribuindo em grande medida para a mortalidade infantil. Os dados são de um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda-feira, 31.

O novo estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) é publicado uma semana antes do próximo debate sobre mudanças climáticas, a COP22, que ocorrerá em Marrocos de 7 a 18 de novembro. A agência, que promove os direitos e o bem-estar das crianças, aproveitará a ocasião para pedir alíderes mundiais que atuem rapidamente para reduzir a contaminação do ar em seus países.

As 25 cidades mais poluídas do mundo

1 | 29

Qualidade do ar

Foto: Montagem/Estadão
2 | 29

Poluição

Foto: Montagem/Estadão
3 | 29

25 - Délhi (Índia)

Foto: Reuters
4 | 29

24 - Iambo (Arábia Saudita)

Foto: AFP/Getty Images
5 | 29

23 - Ahvaz (Irã)

Foto: Mohammad Reza Dehdari/AFP
6 | 29

22 - Nabih Saleh (Bahrein)

Foto: Mohamad Torokman/Reuters
7 | 29

21 - Ras Hayan (Bahrein)

Foto: Google Street View/Reprodução
8 | 29

20 - Boshehr (Irã)

Foto: Vahid Salemi/AP
9 | 29

19 - Ma'ameer (Bahrein)

Foto: Getty Images
10 | 29

18 - Cabul (Afeganistão)

Foto: Fayaz Kabil/Reuters
11 | 29

17 - Raipur (Índia)

Foto: Jitendras/Wikimedia Commons/Reprodução
12 | 29

16 - Umuahia (Nigéria)

Foto: Baptista de Barros/YouTube/Reprodução
13 | 29

15 - Dammam (Arábia Saudita)

Foto: Reuters
14 | 29

14 - Karachi (Paquistão)

Foto: Akhtar Soomro/Reuters
15 | 29

13 - Shijiazhuang (China)

Foto: Reuters
16 | 29

12 - Allahabad (Índia)

Foto: Jitendra Prakash/Reuters
17 | 29

11 - Hamad Town (Bahrein)

Foto: Alkhaisher/Panoramio/Reprodução
18 | 29

10 - Gwalior (Índia)

Foto: Divulgação
19 | 29

9 - Mazar-e Sharif (Afeganistão)

Foto: Reuters
20 | 29

8 - Al Jubail (Arábia Saudita)

Foto: Divulgação
21 | 29

7 - Riad (Arábia Saudita)

Foto: Ali Jarekji/Reuters
22 | 29

6 - Aba (Nigéria)

Foto: Pjotter05/Wikimedia Commons/Reprodução
23 | 29

5 - Kaduna (Nigéria)

Foto: Stringer/Reuters
24 | 29

4 - Rawalpindi (Paquistão)

Foto: Faisal Mahmood/Reuters
25 | 29

3 - Zabol (Irã)

Foto: Reuters
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2 - Peshawar (Paquistão)

Foto: AFP
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1 - Onitsha (Nigéria)

Foto: Reuters
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Foto: Montagem/Estadão
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Foto: Bernardino Hernández/AP

"A contaminação atmosférica é o principal fator que contribui para a mortalidade de cerca de 600 mil crianças menores de cinco anos anualmente, e ameaça a vida e o futuro de milhares a cada dia", disse Anthony Lake, diretor general do Unicef.

"Os poluentes não só agridem os pulmões como podem atravessar a barreira protetora do cérebro e impactar permanentemente seu desenvolvimento, comprometendo seu futuro", acrescentou, destacando que "nenhuma sociedade pode se permitir ignorar a contaminação".

A partir de imagens de satélite, o estudo mostra que cerca de 2 bilhões de crianças vivem em áreas contaminadas pelas emissões de veículos, a utilização intensiva de combustíveis fósseis, o pó e a incineração de dejetos e outros agentes contaminantes, excedendo as normas mínimas de qualidade de ar estabelecidas pela OMS.

O sul da Ásia tem o maior número de crianças vivendo nesse tipo de áreas com cerca de 620 milhões, seguido pela África com 520 milhões e a região do leste da Ásia e o Pacífico com 450 milhões, segundo o informe.

Os autores também estudam a contaminação dentro das casas, causada pelo uso de carvão e lenha para cozinhar e aquecer, o que afeta principalmente crianças de famílias pobres que vivem em zonas rurais de países em desenvolvimento.

A contaminação do ar é responsável pela incidência de pneumonia e outras enfermidades respiratórias, que causam quase uma de cada dez mortes entre as crianças menores de cinco anos. Isso faz com que a má qualidade do ar seja uma das maiores ameaças à saúde das crianças, destaca o informe./AFP

Sul da Ásia é o local mais afetado pela poluição Foto: Reuters

Cerca 300 milhões de crianças - uma em cada sete - vivem em lugares onde há até seis vezes mais contaminação atmosférica do que o admitido pelas normas internacionais, contribuindo em grande medida para a mortalidade infantil. Os dados são de um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda-feira, 31.

O novo estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) é publicado uma semana antes do próximo debate sobre mudanças climáticas, a COP22, que ocorrerá em Marrocos de 7 a 18 de novembro. A agência, que promove os direitos e o bem-estar das crianças, aproveitará a ocasião para pedir alíderes mundiais que atuem rapidamente para reduzir a contaminação do ar em seus países.

As 25 cidades mais poluídas do mundo

1 | 29

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2 | 29

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3 | 29

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4 | 29

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5 | 29

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6 | 29

22 - Nabih Saleh (Bahrein)

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7 | 29

21 - Ras Hayan (Bahrein)

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8 | 29

20 - Boshehr (Irã)

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9 | 29

19 - Ma'ameer (Bahrein)

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10 | 29

18 - Cabul (Afeganistão)

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11 | 29

17 - Raipur (Índia)

Foto: Jitendras/Wikimedia Commons/Reprodução
12 | 29

16 - Umuahia (Nigéria)

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13 | 29

15 - Dammam (Arábia Saudita)

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14 | 29

14 - Karachi (Paquistão)

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15 | 29

13 - Shijiazhuang (China)

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16 | 29

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17 | 29

11 - Hamad Town (Bahrein)

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20 | 29

8 - Al Jubail (Arábia Saudita)

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21 | 29

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22 | 29

6 - Aba (Nigéria)

Foto: Pjotter05/Wikimedia Commons/Reprodução
23 | 29

5 - Kaduna (Nigéria)

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25 | 29

3 - Zabol (Irã)

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26 | 29

2 - Peshawar (Paquistão)

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27 | 29

1 - Onitsha (Nigéria)

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28 | 29

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Foto: Bernardino Hernández/AP

"A contaminação atmosférica é o principal fator que contribui para a mortalidade de cerca de 600 mil crianças menores de cinco anos anualmente, e ameaça a vida e o futuro de milhares a cada dia", disse Anthony Lake, diretor general do Unicef.

"Os poluentes não só agridem os pulmões como podem atravessar a barreira protetora do cérebro e impactar permanentemente seu desenvolvimento, comprometendo seu futuro", acrescentou, destacando que "nenhuma sociedade pode se permitir ignorar a contaminação".

A partir de imagens de satélite, o estudo mostra que cerca de 2 bilhões de crianças vivem em áreas contaminadas pelas emissões de veículos, a utilização intensiva de combustíveis fósseis, o pó e a incineração de dejetos e outros agentes contaminantes, excedendo as normas mínimas de qualidade de ar estabelecidas pela OMS.

O sul da Ásia tem o maior número de crianças vivendo nesse tipo de áreas com cerca de 620 milhões, seguido pela África com 520 milhões e a região do leste da Ásia e o Pacífico com 450 milhões, segundo o informe.

Os autores também estudam a contaminação dentro das casas, causada pelo uso de carvão e lenha para cozinhar e aquecer, o que afeta principalmente crianças de famílias pobres que vivem em zonas rurais de países em desenvolvimento.

A contaminação do ar é responsável pela incidência de pneumonia e outras enfermidades respiratórias, que causam quase uma de cada dez mortes entre as crianças menores de cinco anos. Isso faz com que a má qualidade do ar seja uma das maiores ameaças à saúde das crianças, destaca o informe./AFP

Sul da Ásia é o local mais afetado pela poluição Foto: Reuters

Cerca 300 milhões de crianças - uma em cada sete - vivem em lugares onde há até seis vezes mais contaminação atmosférica do que o admitido pelas normas internacionais, contribuindo em grande medida para a mortalidade infantil. Os dados são de um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda-feira, 31.

O novo estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) é publicado uma semana antes do próximo debate sobre mudanças climáticas, a COP22, que ocorrerá em Marrocos de 7 a 18 de novembro. A agência, que promove os direitos e o bem-estar das crianças, aproveitará a ocasião para pedir alíderes mundiais que atuem rapidamente para reduzir a contaminação do ar em seus países.

As 25 cidades mais poluídas do mundo

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Qualidade do ar

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Poluição

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24 - Iambo (Arábia Saudita)

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22 - Nabih Saleh (Bahrein)

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21 - Ras Hayan (Bahrein)

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20 - Boshehr (Irã)

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9 | 29

19 - Ma'ameer (Bahrein)

Foto: Getty Images
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17 - Raipur (Índia)

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16 - Umuahia (Nigéria)

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15 - Dammam (Arábia Saudita)

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14 - Karachi (Paquistão)

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15 | 29

13 - Shijiazhuang (China)

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16 | 29

12 - Allahabad (Índia)

Foto: Jitendra Prakash/Reuters
17 | 29

11 - Hamad Town (Bahrein)

Foto: Alkhaisher/Panoramio/Reprodução
18 | 29

10 - Gwalior (Índia)

Foto: Divulgação
19 | 29

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20 | 29

8 - Al Jubail (Arábia Saudita)

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7 - Riad (Arábia Saudita)

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23 | 29

5 - Kaduna (Nigéria)

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Foto: Bernardino Hernández/AP

"A contaminação atmosférica é o principal fator que contribui para a mortalidade de cerca de 600 mil crianças menores de cinco anos anualmente, e ameaça a vida e o futuro de milhares a cada dia", disse Anthony Lake, diretor general do Unicef.

"Os poluentes não só agridem os pulmões como podem atravessar a barreira protetora do cérebro e impactar permanentemente seu desenvolvimento, comprometendo seu futuro", acrescentou, destacando que "nenhuma sociedade pode se permitir ignorar a contaminação".

A partir de imagens de satélite, o estudo mostra que cerca de 2 bilhões de crianças vivem em áreas contaminadas pelas emissões de veículos, a utilização intensiva de combustíveis fósseis, o pó e a incineração de dejetos e outros agentes contaminantes, excedendo as normas mínimas de qualidade de ar estabelecidas pela OMS.

O sul da Ásia tem o maior número de crianças vivendo nesse tipo de áreas com cerca de 620 milhões, seguido pela África com 520 milhões e a região do leste da Ásia e o Pacífico com 450 milhões, segundo o informe.

Os autores também estudam a contaminação dentro das casas, causada pelo uso de carvão e lenha para cozinhar e aquecer, o que afeta principalmente crianças de famílias pobres que vivem em zonas rurais de países em desenvolvimento.

A contaminação do ar é responsável pela incidência de pneumonia e outras enfermidades respiratórias, que causam quase uma de cada dez mortes entre as crianças menores de cinco anos. Isso faz com que a má qualidade do ar seja uma das maiores ameaças à saúde das crianças, destaca o informe./AFP

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