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Ministro da Ciência endossa Bolsonaro e questiona Inpe sobre dados de desmatamento


Três dias após o início da polêmica entre Bolsonaro e o instituto de pesquisa, Marcos Pontes disse, em nota, que compartilha a "estranheza" do presidente quanto aos dados e que convocou o diretor do Inpe a prestar esclarecimentos

Por Giovana Girardi

Três dias após o início das contestações do presidente Jair Bolsonaro sobre os dados apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do desmatamento da Amazônia, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, se manifestou no início da tarde desta segunda-feira, 22, endossando o chefe.

Ele disse que compartilha a "estranheza" de Bolsonaro quanto à variação dos dados e pediu um "relatório técnico completo" sobre os últimos dois anos de análises. Também afirmou que vai cobrar um posicionamento do diretor do Inpe, Ricardo Galvão.

O diretor do Inpe, Ricardo Magnus Osório Galvão. Crédito: Divulgação / Inpe Foto: Estadão

"Com relação aos dados de desmatamento produzidos pelo Inpe, organização pelo qual tenho grande apreço, entendo e compartilho a estranheza expressa pelo nosso presidente Bolsonaro quanto à variação percentual dos últimos resultados na série histórica", escreveu o ministro em nota divulgada pela pasta.

Na última sexta-feira, Bolsonaro, em café da manhã com jornalistas estrangeiros, disse que os dados que mostram aumento da perda da floresta em junho e neste início de julho são mentirosos. Ele também insinuou que o diretor do Inpe, Ricardo Galvão, esteja "a serviço de alguma ONG".

No dia seguinte, em entrevista ao Estado, Galvão afirmou que o presidente fez "comentários impróprios" e "ataques inaceitáveis" que mais parecem "conversa de botequim" e disse que a atitude dele foi "pusilânime e covarde". O pesquisador ainda desafiou o presidente a repetir os comentários olhando nos olhos dele e disse que não pediria demissão.

No domingo, Bolsonaro voltou a criticar os dados, desta vez dizendo que divulgar dados "alarmantes" de desmatamento "prejudica" o PaísO presidente jogou a bola para o seu ministro e disse que Pontes falaria com Galvão. O Estado vem procurando o ministro desde sexta-feira, uma vez que o Inpe é subordinado à pasta, mas só hoje recebeu a nota em resposta.

No texto, Pontes diz que a "contestação de resultados, assim como a análise e discussão de hipóteses, são elementos normais e saudáveis do desenvolvimento da Ciência, suas teorias e metodologias" e que está solicitando ao Inpe "um relatório técnico completo contendo os resultados da série histórica dos últimos 24 meses, assim como informações detalhadas sobre os dados brutos, a metodologia aplicada e quaisquer alterações significativas desses fatores no período".

De acordo com a nota, o relatório será analisado por técnicos do ministério, do próprio Inpe e também do Ministério do Meio Ambiente. Segundo Pontes, isso visa à "melhoria continuada do monitoramento e preservação ambiental, assim como o aperfeiçoamento das ferramentas e metodologias empregadas no sistema".

Sobre as declarações feitas por Galvão à imprensa, disse: "Embora entenda o contexto do fator emocional, discordo do meio e da forma utilizada pelo diretor, visto que não corresponderam ao tratamento esperado na relação profissional, especialmente com o chefe do Executivo do País". E afirmou que convidou Galvão a comparecer ao ministério para "esclarecimentos e orientações". Segundo o ministro, "a partir dessa reunião serão definidos novos passos".

Na entrevista de sábado ao Estado, Galvão disse que vinha tentando há três semanas ter uma audiência com o ministro justamente para falar sobre os dados do desmatamento, que já tinham sido questionados anteriormente pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

"Há três semanas mandei um ofício para o Ministério da Ciência e Tecnologia falando que polêmicas não ajudavam em nada o Brasil, inclusive com relação à repercussão internacional, e propus ao ministro Marcos Pontes abrir um canal de comunicação com o ministro Ricardo Salles, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com o general Augusto Heleno (ministro do Gabinete de Segurança Institucional), para explicar o que fazemos, oferecer ferramentas para entenderem melhor os nossos dados e tentar arrefecer esse clima de disputa que havia", disse. Segundo ele, não houve resposta.

Galvão contava, porém, que teria o apoio. "Quero tirar dessa polêmica algo que ele (Pontes) sempre declarou, que a questão (dos dados) do desmatamento da Amazônia é científica e não política e ele sempre demonstrou confiança nos dados do Inpe", disse ao Estado.

Três dias após o início das contestações do presidente Jair Bolsonaro sobre os dados apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do desmatamento da Amazônia, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, se manifestou no início da tarde desta segunda-feira, 22, endossando o chefe.

Ele disse que compartilha a "estranheza" de Bolsonaro quanto à variação dos dados e pediu um "relatório técnico completo" sobre os últimos dois anos de análises. Também afirmou que vai cobrar um posicionamento do diretor do Inpe, Ricardo Galvão.

O diretor do Inpe, Ricardo Magnus Osório Galvão. Crédito: Divulgação / Inpe Foto: Estadão

"Com relação aos dados de desmatamento produzidos pelo Inpe, organização pelo qual tenho grande apreço, entendo e compartilho a estranheza expressa pelo nosso presidente Bolsonaro quanto à variação percentual dos últimos resultados na série histórica", escreveu o ministro em nota divulgada pela pasta.

Na última sexta-feira, Bolsonaro, em café da manhã com jornalistas estrangeiros, disse que os dados que mostram aumento da perda da floresta em junho e neste início de julho são mentirosos. Ele também insinuou que o diretor do Inpe, Ricardo Galvão, esteja "a serviço de alguma ONG".

No dia seguinte, em entrevista ao Estado, Galvão afirmou que o presidente fez "comentários impróprios" e "ataques inaceitáveis" que mais parecem "conversa de botequim" e disse que a atitude dele foi "pusilânime e covarde". O pesquisador ainda desafiou o presidente a repetir os comentários olhando nos olhos dele e disse que não pediria demissão.

No domingo, Bolsonaro voltou a criticar os dados, desta vez dizendo que divulgar dados "alarmantes" de desmatamento "prejudica" o PaísO presidente jogou a bola para o seu ministro e disse que Pontes falaria com Galvão. O Estado vem procurando o ministro desde sexta-feira, uma vez que o Inpe é subordinado à pasta, mas só hoje recebeu a nota em resposta.

No texto, Pontes diz que a "contestação de resultados, assim como a análise e discussão de hipóteses, são elementos normais e saudáveis do desenvolvimento da Ciência, suas teorias e metodologias" e que está solicitando ao Inpe "um relatório técnico completo contendo os resultados da série histórica dos últimos 24 meses, assim como informações detalhadas sobre os dados brutos, a metodologia aplicada e quaisquer alterações significativas desses fatores no período".

De acordo com a nota, o relatório será analisado por técnicos do ministério, do próprio Inpe e também do Ministério do Meio Ambiente. Segundo Pontes, isso visa à "melhoria continuada do monitoramento e preservação ambiental, assim como o aperfeiçoamento das ferramentas e metodologias empregadas no sistema".

Sobre as declarações feitas por Galvão à imprensa, disse: "Embora entenda o contexto do fator emocional, discordo do meio e da forma utilizada pelo diretor, visto que não corresponderam ao tratamento esperado na relação profissional, especialmente com o chefe do Executivo do País". E afirmou que convidou Galvão a comparecer ao ministério para "esclarecimentos e orientações". Segundo o ministro, "a partir dessa reunião serão definidos novos passos".

Na entrevista de sábado ao Estado, Galvão disse que vinha tentando há três semanas ter uma audiência com o ministro justamente para falar sobre os dados do desmatamento, que já tinham sido questionados anteriormente pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

"Há três semanas mandei um ofício para o Ministério da Ciência e Tecnologia falando que polêmicas não ajudavam em nada o Brasil, inclusive com relação à repercussão internacional, e propus ao ministro Marcos Pontes abrir um canal de comunicação com o ministro Ricardo Salles, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com o general Augusto Heleno (ministro do Gabinete de Segurança Institucional), para explicar o que fazemos, oferecer ferramentas para entenderem melhor os nossos dados e tentar arrefecer esse clima de disputa que havia", disse. Segundo ele, não houve resposta.

Galvão contava, porém, que teria o apoio. "Quero tirar dessa polêmica algo que ele (Pontes) sempre declarou, que a questão (dos dados) do desmatamento da Amazônia é científica e não política e ele sempre demonstrou confiança nos dados do Inpe", disse ao Estado.

Três dias após o início das contestações do presidente Jair Bolsonaro sobre os dados apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do desmatamento da Amazônia, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, se manifestou no início da tarde desta segunda-feira, 22, endossando o chefe.

Ele disse que compartilha a "estranheza" de Bolsonaro quanto à variação dos dados e pediu um "relatório técnico completo" sobre os últimos dois anos de análises. Também afirmou que vai cobrar um posicionamento do diretor do Inpe, Ricardo Galvão.

O diretor do Inpe, Ricardo Magnus Osório Galvão. Crédito: Divulgação / Inpe Foto: Estadão

"Com relação aos dados de desmatamento produzidos pelo Inpe, organização pelo qual tenho grande apreço, entendo e compartilho a estranheza expressa pelo nosso presidente Bolsonaro quanto à variação percentual dos últimos resultados na série histórica", escreveu o ministro em nota divulgada pela pasta.

Na última sexta-feira, Bolsonaro, em café da manhã com jornalistas estrangeiros, disse que os dados que mostram aumento da perda da floresta em junho e neste início de julho são mentirosos. Ele também insinuou que o diretor do Inpe, Ricardo Galvão, esteja "a serviço de alguma ONG".

No dia seguinte, em entrevista ao Estado, Galvão afirmou que o presidente fez "comentários impróprios" e "ataques inaceitáveis" que mais parecem "conversa de botequim" e disse que a atitude dele foi "pusilânime e covarde". O pesquisador ainda desafiou o presidente a repetir os comentários olhando nos olhos dele e disse que não pediria demissão.

No domingo, Bolsonaro voltou a criticar os dados, desta vez dizendo que divulgar dados "alarmantes" de desmatamento "prejudica" o PaísO presidente jogou a bola para o seu ministro e disse que Pontes falaria com Galvão. O Estado vem procurando o ministro desde sexta-feira, uma vez que o Inpe é subordinado à pasta, mas só hoje recebeu a nota em resposta.

No texto, Pontes diz que a "contestação de resultados, assim como a análise e discussão de hipóteses, são elementos normais e saudáveis do desenvolvimento da Ciência, suas teorias e metodologias" e que está solicitando ao Inpe "um relatório técnico completo contendo os resultados da série histórica dos últimos 24 meses, assim como informações detalhadas sobre os dados brutos, a metodologia aplicada e quaisquer alterações significativas desses fatores no período".

De acordo com a nota, o relatório será analisado por técnicos do ministério, do próprio Inpe e também do Ministério do Meio Ambiente. Segundo Pontes, isso visa à "melhoria continuada do monitoramento e preservação ambiental, assim como o aperfeiçoamento das ferramentas e metodologias empregadas no sistema".

Sobre as declarações feitas por Galvão à imprensa, disse: "Embora entenda o contexto do fator emocional, discordo do meio e da forma utilizada pelo diretor, visto que não corresponderam ao tratamento esperado na relação profissional, especialmente com o chefe do Executivo do País". E afirmou que convidou Galvão a comparecer ao ministério para "esclarecimentos e orientações". Segundo o ministro, "a partir dessa reunião serão definidos novos passos".

Na entrevista de sábado ao Estado, Galvão disse que vinha tentando há três semanas ter uma audiência com o ministro justamente para falar sobre os dados do desmatamento, que já tinham sido questionados anteriormente pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

"Há três semanas mandei um ofício para o Ministério da Ciência e Tecnologia falando que polêmicas não ajudavam em nada o Brasil, inclusive com relação à repercussão internacional, e propus ao ministro Marcos Pontes abrir um canal de comunicação com o ministro Ricardo Salles, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com o general Augusto Heleno (ministro do Gabinete de Segurança Institucional), para explicar o que fazemos, oferecer ferramentas para entenderem melhor os nossos dados e tentar arrefecer esse clima de disputa que havia", disse. Segundo ele, não houve resposta.

Galvão contava, porém, que teria o apoio. "Quero tirar dessa polêmica algo que ele (Pontes) sempre declarou, que a questão (dos dados) do desmatamento da Amazônia é científica e não política e ele sempre demonstrou confiança nos dados do Inpe", disse ao Estado.

Três dias após o início das contestações do presidente Jair Bolsonaro sobre os dados apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do desmatamento da Amazônia, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, se manifestou no início da tarde desta segunda-feira, 22, endossando o chefe.

Ele disse que compartilha a "estranheza" de Bolsonaro quanto à variação dos dados e pediu um "relatório técnico completo" sobre os últimos dois anos de análises. Também afirmou que vai cobrar um posicionamento do diretor do Inpe, Ricardo Galvão.

O diretor do Inpe, Ricardo Magnus Osório Galvão. Crédito: Divulgação / Inpe Foto: Estadão

"Com relação aos dados de desmatamento produzidos pelo Inpe, organização pelo qual tenho grande apreço, entendo e compartilho a estranheza expressa pelo nosso presidente Bolsonaro quanto à variação percentual dos últimos resultados na série histórica", escreveu o ministro em nota divulgada pela pasta.

Na última sexta-feira, Bolsonaro, em café da manhã com jornalistas estrangeiros, disse que os dados que mostram aumento da perda da floresta em junho e neste início de julho são mentirosos. Ele também insinuou que o diretor do Inpe, Ricardo Galvão, esteja "a serviço de alguma ONG".

No dia seguinte, em entrevista ao Estado, Galvão afirmou que o presidente fez "comentários impróprios" e "ataques inaceitáveis" que mais parecem "conversa de botequim" e disse que a atitude dele foi "pusilânime e covarde". O pesquisador ainda desafiou o presidente a repetir os comentários olhando nos olhos dele e disse que não pediria demissão.

No domingo, Bolsonaro voltou a criticar os dados, desta vez dizendo que divulgar dados "alarmantes" de desmatamento "prejudica" o PaísO presidente jogou a bola para o seu ministro e disse que Pontes falaria com Galvão. O Estado vem procurando o ministro desde sexta-feira, uma vez que o Inpe é subordinado à pasta, mas só hoje recebeu a nota em resposta.

No texto, Pontes diz que a "contestação de resultados, assim como a análise e discussão de hipóteses, são elementos normais e saudáveis do desenvolvimento da Ciência, suas teorias e metodologias" e que está solicitando ao Inpe "um relatório técnico completo contendo os resultados da série histórica dos últimos 24 meses, assim como informações detalhadas sobre os dados brutos, a metodologia aplicada e quaisquer alterações significativas desses fatores no período".

De acordo com a nota, o relatório será analisado por técnicos do ministério, do próprio Inpe e também do Ministério do Meio Ambiente. Segundo Pontes, isso visa à "melhoria continuada do monitoramento e preservação ambiental, assim como o aperfeiçoamento das ferramentas e metodologias empregadas no sistema".

Sobre as declarações feitas por Galvão à imprensa, disse: "Embora entenda o contexto do fator emocional, discordo do meio e da forma utilizada pelo diretor, visto que não corresponderam ao tratamento esperado na relação profissional, especialmente com o chefe do Executivo do País". E afirmou que convidou Galvão a comparecer ao ministério para "esclarecimentos e orientações". Segundo o ministro, "a partir dessa reunião serão definidos novos passos".

Na entrevista de sábado ao Estado, Galvão disse que vinha tentando há três semanas ter uma audiência com o ministro justamente para falar sobre os dados do desmatamento, que já tinham sido questionados anteriormente pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

"Há três semanas mandei um ofício para o Ministério da Ciência e Tecnologia falando que polêmicas não ajudavam em nada o Brasil, inclusive com relação à repercussão internacional, e propus ao ministro Marcos Pontes abrir um canal de comunicação com o ministro Ricardo Salles, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com o general Augusto Heleno (ministro do Gabinete de Segurança Institucional), para explicar o que fazemos, oferecer ferramentas para entenderem melhor os nossos dados e tentar arrefecer esse clima de disputa que havia", disse. Segundo ele, não houve resposta.

Galvão contava, porém, que teria o apoio. "Quero tirar dessa polêmica algo que ele (Pontes) sempre declarou, que a questão (dos dados) do desmatamento da Amazônia é científica e não política e ele sempre demonstrou confiança nos dados do Inpe", disse ao Estado.

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