Brasil vive impasse entre ministérios sobre aquecimento global


Decisão final sobre compromisso brasileiro em acordo internacional será tomada pelo presidente Lula

Por Célia Froufe e Agência Estado

A reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Carlos Minc (Meio Ambiente), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) e Celso Amorim (Relações Exteriores) para tratar da disposição brasileira em reduzir emissões de gases de efeito estufa, prevista para esta terça-feira, 3, deverá ser marcada pelo impasse entre as partes envolvidas.

 

Veja também:

Países denunciam 'desmantelamento' de acordo climático

 

Enquanto o ministro Carlos Minc defende a redução de 40% das emissões até 2020, os representantes das outras pastas têm resistência à proposta, por considerá-la inadequada para o momento. O único consenso existente para ser apresentado à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), que ocorrerá no próximo mês, em Copenhague (Dinamarca), é em relação à diminuição em 80% do desmatamento da Amazônia até 2020.

 

Para o Meio Ambiente, a meta de reduzir as emissões em 11 anos é factível. Para os outros ministros a situação é vista como mais delicada, por conta da postura da China e da Índia, que abertamente declaram não ser a favor de apresentar uma meta para a redução.

 

A questão é que os dois países são aliados do Brasil. O Ministério das Relações Exteriores teme constranger os parceiros ou, até mesmo, ficar isolado na COP-15. Uma saída seria exigir contrapartidas também ambiciosas de países já desenvolvidos, principais responsáveis pelas emissões realizadas até o momento - principalmente por conta da industrialização.

 

Com as cartas sobre a mesa, a decisão estará nas mãos do presidente Lula. Não há, no entanto, por parte de assessores das pastas consultados pelo Estado, a convicção de que algum veredicto possa ser dado nesta terça, ainda que todos torçam por isso. Há ainda outro problema: o presidente Lula pediu ao Itamaraty que tente acertar com os países amazônicos (Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname) uma proposta comum.

 

De qualquer forma, a decisão de Lula será a que o Brasil levará como oficial para a Conferência do Clima.

O que desejam muitas das organizações com foco no meio ambiente é que o Brasil apresente uma postura mais agressiva na COP-15. O raciocínio seria o de que se o País apresentasse metas ambiciosas, os demais países em desenvolvimento também teriam de segui-lo.

 

Uma preocupação interna é em relação à possibilidade de cumprir uma meta mais alta, em um momento em que o Brasil espera retomar o crescimento com força, após a pausa enfrentada em função da crise financeira internacional. E quanto maior a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), mais difícil seria o cumprimento da meta.

 

O estudo feito pelo Meio Ambiente prevê crescimento de 4% ao ano até 2020. A ministra Dilma achou pouco. E encomendou projeções para crescimentos de 5% e 6%.

A reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Carlos Minc (Meio Ambiente), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) e Celso Amorim (Relações Exteriores) para tratar da disposição brasileira em reduzir emissões de gases de efeito estufa, prevista para esta terça-feira, 3, deverá ser marcada pelo impasse entre as partes envolvidas.

 

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Enquanto o ministro Carlos Minc defende a redução de 40% das emissões até 2020, os representantes das outras pastas têm resistência à proposta, por considerá-la inadequada para o momento. O único consenso existente para ser apresentado à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), que ocorrerá no próximo mês, em Copenhague (Dinamarca), é em relação à diminuição em 80% do desmatamento da Amazônia até 2020.

 

Para o Meio Ambiente, a meta de reduzir as emissões em 11 anos é factível. Para os outros ministros a situação é vista como mais delicada, por conta da postura da China e da Índia, que abertamente declaram não ser a favor de apresentar uma meta para a redução.

 

A questão é que os dois países são aliados do Brasil. O Ministério das Relações Exteriores teme constranger os parceiros ou, até mesmo, ficar isolado na COP-15. Uma saída seria exigir contrapartidas também ambiciosas de países já desenvolvidos, principais responsáveis pelas emissões realizadas até o momento - principalmente por conta da industrialização.

 

Com as cartas sobre a mesa, a decisão estará nas mãos do presidente Lula. Não há, no entanto, por parte de assessores das pastas consultados pelo Estado, a convicção de que algum veredicto possa ser dado nesta terça, ainda que todos torçam por isso. Há ainda outro problema: o presidente Lula pediu ao Itamaraty que tente acertar com os países amazônicos (Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname) uma proposta comum.

 

De qualquer forma, a decisão de Lula será a que o Brasil levará como oficial para a Conferência do Clima.

O que desejam muitas das organizações com foco no meio ambiente é que o Brasil apresente uma postura mais agressiva na COP-15. O raciocínio seria o de que se o País apresentasse metas ambiciosas, os demais países em desenvolvimento também teriam de segui-lo.

 

Uma preocupação interna é em relação à possibilidade de cumprir uma meta mais alta, em um momento em que o Brasil espera retomar o crescimento com força, após a pausa enfrentada em função da crise financeira internacional. E quanto maior a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), mais difícil seria o cumprimento da meta.

 

O estudo feito pelo Meio Ambiente prevê crescimento de 4% ao ano até 2020. A ministra Dilma achou pouco. E encomendou projeções para crescimentos de 5% e 6%.

A reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Carlos Minc (Meio Ambiente), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) e Celso Amorim (Relações Exteriores) para tratar da disposição brasileira em reduzir emissões de gases de efeito estufa, prevista para esta terça-feira, 3, deverá ser marcada pelo impasse entre as partes envolvidas.

 

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Enquanto o ministro Carlos Minc defende a redução de 40% das emissões até 2020, os representantes das outras pastas têm resistência à proposta, por considerá-la inadequada para o momento. O único consenso existente para ser apresentado à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), que ocorrerá no próximo mês, em Copenhague (Dinamarca), é em relação à diminuição em 80% do desmatamento da Amazônia até 2020.

 

Para o Meio Ambiente, a meta de reduzir as emissões em 11 anos é factível. Para os outros ministros a situação é vista como mais delicada, por conta da postura da China e da Índia, que abertamente declaram não ser a favor de apresentar uma meta para a redução.

 

A questão é que os dois países são aliados do Brasil. O Ministério das Relações Exteriores teme constranger os parceiros ou, até mesmo, ficar isolado na COP-15. Uma saída seria exigir contrapartidas também ambiciosas de países já desenvolvidos, principais responsáveis pelas emissões realizadas até o momento - principalmente por conta da industrialização.

 

Com as cartas sobre a mesa, a decisão estará nas mãos do presidente Lula. Não há, no entanto, por parte de assessores das pastas consultados pelo Estado, a convicção de que algum veredicto possa ser dado nesta terça, ainda que todos torçam por isso. Há ainda outro problema: o presidente Lula pediu ao Itamaraty que tente acertar com os países amazônicos (Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname) uma proposta comum.

 

De qualquer forma, a decisão de Lula será a que o Brasil levará como oficial para a Conferência do Clima.

O que desejam muitas das organizações com foco no meio ambiente é que o Brasil apresente uma postura mais agressiva na COP-15. O raciocínio seria o de que se o País apresentasse metas ambiciosas, os demais países em desenvolvimento também teriam de segui-lo.

 

Uma preocupação interna é em relação à possibilidade de cumprir uma meta mais alta, em um momento em que o Brasil espera retomar o crescimento com força, após a pausa enfrentada em função da crise financeira internacional. E quanto maior a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), mais difícil seria o cumprimento da meta.

 

O estudo feito pelo Meio Ambiente prevê crescimento de 4% ao ano até 2020. A ministra Dilma achou pouco. E encomendou projeções para crescimentos de 5% e 6%.

A reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Carlos Minc (Meio Ambiente), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) e Celso Amorim (Relações Exteriores) para tratar da disposição brasileira em reduzir emissões de gases de efeito estufa, prevista para esta terça-feira, 3, deverá ser marcada pelo impasse entre as partes envolvidas.

 

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Enquanto o ministro Carlos Minc defende a redução de 40% das emissões até 2020, os representantes das outras pastas têm resistência à proposta, por considerá-la inadequada para o momento. O único consenso existente para ser apresentado à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), que ocorrerá no próximo mês, em Copenhague (Dinamarca), é em relação à diminuição em 80% do desmatamento da Amazônia até 2020.

 

Para o Meio Ambiente, a meta de reduzir as emissões em 11 anos é factível. Para os outros ministros a situação é vista como mais delicada, por conta da postura da China e da Índia, que abertamente declaram não ser a favor de apresentar uma meta para a redução.

 

A questão é que os dois países são aliados do Brasil. O Ministério das Relações Exteriores teme constranger os parceiros ou, até mesmo, ficar isolado na COP-15. Uma saída seria exigir contrapartidas também ambiciosas de países já desenvolvidos, principais responsáveis pelas emissões realizadas até o momento - principalmente por conta da industrialização.

 

Com as cartas sobre a mesa, a decisão estará nas mãos do presidente Lula. Não há, no entanto, por parte de assessores das pastas consultados pelo Estado, a convicção de que algum veredicto possa ser dado nesta terça, ainda que todos torçam por isso. Há ainda outro problema: o presidente Lula pediu ao Itamaraty que tente acertar com os países amazônicos (Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname) uma proposta comum.

 

De qualquer forma, a decisão de Lula será a que o Brasil levará como oficial para a Conferência do Clima.

O que desejam muitas das organizações com foco no meio ambiente é que o Brasil apresente uma postura mais agressiva na COP-15. O raciocínio seria o de que se o País apresentasse metas ambiciosas, os demais países em desenvolvimento também teriam de segui-lo.

 

Uma preocupação interna é em relação à possibilidade de cumprir uma meta mais alta, em um momento em que o Brasil espera retomar o crescimento com força, após a pausa enfrentada em função da crise financeira internacional. E quanto maior a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), mais difícil seria o cumprimento da meta.

 

O estudo feito pelo Meio Ambiente prevê crescimento de 4% ao ano até 2020. A ministra Dilma achou pouco. E encomendou projeções para crescimentos de 5% e 6%.

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