Reflexões ambientais

Tráfico de animais: desafios e desabafos


Por Dener Giovanini

Durante dezoito anos tenho convivido, diariamente, com o desafio de tentar encontrar soluções efetivas para contribuir com a erradicação do comércio ilegal de animais silvestres em nosso país. Não tem sido uma tarefa fácil. E não é fácil porque não existe uma solução única. Não existe uma palavra-passe ou o toque da varinha de condão. Combater o tráfico de animais é um exercício similar ao de montar uma quebra-cabeças onde não se tem, previamente, a imagem nele contida. É um mosaico que muda o tempo todo.

Todas as atividades ilícitas possuem padrões comuns. Assim como no tráfico de drogas, ou na pirataria de produtos, existe uma permanente demanda. Existe uma legislação que nem sempre é adequada e existe uma fiscalização insuficiente. Assim como a política de combate às drogas não deu certo até hoje, as ações de combate ao tráfico de animais também não têm surtido efeito, o que nos leva a imperiosa necessidade de refletirmos sobre as nossas estratégias, ações e, principalmente, sobre as propostas que fazemos.

A manutenção legal de animais silvestres em cativeiro, principalmente de passeriformes, tem contribuído efetivamente para estancar o comércio ilegal? Essa é uma das muitas perguntas que, anteriormente, já tive pronta resposta. Hoje já não me arriscaria a responder sem pensar detida e meticulosamente. Também não posso afirmar prontamente que o banimento total dessa atividade, que hoje é autorizada pelo Estado, seria a melhor decisão a ser tomada. Hoje existem milhares, talvez milhões de pássaros cativos nos lares brasileiros. Encontrar uma outra destinação para eles seria uma tarefa impossível, portanto, o mais adequado é deixá-los onde estão. Porém, isso não nos exime de buscar um novo marco legal, uma nova forma de propor uma efetiva conservação dos recursos naturais brasileiros, particularmente, para a fauna silvestre.

A única certeza nesse quebra-cabeça é que os resultados são pífios em todos os sentidos. Continuamos a perder biodiversidade num ritmo alarmante e nenhuma ação, governamental ou social tem sido forte o suficiente para mudar esse cenário.

Refletir e analisar criticamente as ações humanas, principalmente as nossas próprias, não é uma tarefa fácil. Exige, acima de tudo, humildade e desprendimento. Admitir erros e repensar atitudes que, à primeira vista, lhe pareciam acertadas é um processo incômodo ao ser humano. Incômodo, mas extremamente necessário para encontrarmos o caminho da verdade e do acerto. Muitas vezes somos levados ao confronto, deixando de lado a defesa das nossas ideias e sendo obrigados a nos defender das pessoas que discordam delas. Num mundo cada vez mais virtualizado e, forçosamente, desumanizado, o diálogo perde cada vez mais espaço.

Vou na contramão. Vou buscar o diálogo com quem de mim discorda. E o farei com a certeza de que a verdade não é única e nem pertence a ninguém. E a verdade nesse caso é, sempre foi e será, a fauna silvestre poupada dos erros humanos.

 

Durante dezoito anos tenho convivido, diariamente, com o desafio de tentar encontrar soluções efetivas para contribuir com a erradicação do comércio ilegal de animais silvestres em nosso país. Não tem sido uma tarefa fácil. E não é fácil porque não existe uma solução única. Não existe uma palavra-passe ou o toque da varinha de condão. Combater o tráfico de animais é um exercício similar ao de montar uma quebra-cabeças onde não se tem, previamente, a imagem nele contida. É um mosaico que muda o tempo todo.

Todas as atividades ilícitas possuem padrões comuns. Assim como no tráfico de drogas, ou na pirataria de produtos, existe uma permanente demanda. Existe uma legislação que nem sempre é adequada e existe uma fiscalização insuficiente. Assim como a política de combate às drogas não deu certo até hoje, as ações de combate ao tráfico de animais também não têm surtido efeito, o que nos leva a imperiosa necessidade de refletirmos sobre as nossas estratégias, ações e, principalmente, sobre as propostas que fazemos.

A manutenção legal de animais silvestres em cativeiro, principalmente de passeriformes, tem contribuído efetivamente para estancar o comércio ilegal? Essa é uma das muitas perguntas que, anteriormente, já tive pronta resposta. Hoje já não me arriscaria a responder sem pensar detida e meticulosamente. Também não posso afirmar prontamente que o banimento total dessa atividade, que hoje é autorizada pelo Estado, seria a melhor decisão a ser tomada. Hoje existem milhares, talvez milhões de pássaros cativos nos lares brasileiros. Encontrar uma outra destinação para eles seria uma tarefa impossível, portanto, o mais adequado é deixá-los onde estão. Porém, isso não nos exime de buscar um novo marco legal, uma nova forma de propor uma efetiva conservação dos recursos naturais brasileiros, particularmente, para a fauna silvestre.

A única certeza nesse quebra-cabeça é que os resultados são pífios em todos os sentidos. Continuamos a perder biodiversidade num ritmo alarmante e nenhuma ação, governamental ou social tem sido forte o suficiente para mudar esse cenário.

Refletir e analisar criticamente as ações humanas, principalmente as nossas próprias, não é uma tarefa fácil. Exige, acima de tudo, humildade e desprendimento. Admitir erros e repensar atitudes que, à primeira vista, lhe pareciam acertadas é um processo incômodo ao ser humano. Incômodo, mas extremamente necessário para encontrarmos o caminho da verdade e do acerto. Muitas vezes somos levados ao confronto, deixando de lado a defesa das nossas ideias e sendo obrigados a nos defender das pessoas que discordam delas. Num mundo cada vez mais virtualizado e, forçosamente, desumanizado, o diálogo perde cada vez mais espaço.

Vou na contramão. Vou buscar o diálogo com quem de mim discorda. E o farei com a certeza de que a verdade não é única e nem pertence a ninguém. E a verdade nesse caso é, sempre foi e será, a fauna silvestre poupada dos erros humanos.

 

Durante dezoito anos tenho convivido, diariamente, com o desafio de tentar encontrar soluções efetivas para contribuir com a erradicação do comércio ilegal de animais silvestres em nosso país. Não tem sido uma tarefa fácil. E não é fácil porque não existe uma solução única. Não existe uma palavra-passe ou o toque da varinha de condão. Combater o tráfico de animais é um exercício similar ao de montar uma quebra-cabeças onde não se tem, previamente, a imagem nele contida. É um mosaico que muda o tempo todo.

Todas as atividades ilícitas possuem padrões comuns. Assim como no tráfico de drogas, ou na pirataria de produtos, existe uma permanente demanda. Existe uma legislação que nem sempre é adequada e existe uma fiscalização insuficiente. Assim como a política de combate às drogas não deu certo até hoje, as ações de combate ao tráfico de animais também não têm surtido efeito, o que nos leva a imperiosa necessidade de refletirmos sobre as nossas estratégias, ações e, principalmente, sobre as propostas que fazemos.

A manutenção legal de animais silvestres em cativeiro, principalmente de passeriformes, tem contribuído efetivamente para estancar o comércio ilegal? Essa é uma das muitas perguntas que, anteriormente, já tive pronta resposta. Hoje já não me arriscaria a responder sem pensar detida e meticulosamente. Também não posso afirmar prontamente que o banimento total dessa atividade, que hoje é autorizada pelo Estado, seria a melhor decisão a ser tomada. Hoje existem milhares, talvez milhões de pássaros cativos nos lares brasileiros. Encontrar uma outra destinação para eles seria uma tarefa impossível, portanto, o mais adequado é deixá-los onde estão. Porém, isso não nos exime de buscar um novo marco legal, uma nova forma de propor uma efetiva conservação dos recursos naturais brasileiros, particularmente, para a fauna silvestre.

A única certeza nesse quebra-cabeça é que os resultados são pífios em todos os sentidos. Continuamos a perder biodiversidade num ritmo alarmante e nenhuma ação, governamental ou social tem sido forte o suficiente para mudar esse cenário.

Refletir e analisar criticamente as ações humanas, principalmente as nossas próprias, não é uma tarefa fácil. Exige, acima de tudo, humildade e desprendimento. Admitir erros e repensar atitudes que, à primeira vista, lhe pareciam acertadas é um processo incômodo ao ser humano. Incômodo, mas extremamente necessário para encontrarmos o caminho da verdade e do acerto. Muitas vezes somos levados ao confronto, deixando de lado a defesa das nossas ideias e sendo obrigados a nos defender das pessoas que discordam delas. Num mundo cada vez mais virtualizado e, forçosamente, desumanizado, o diálogo perde cada vez mais espaço.

Vou na contramão. Vou buscar o diálogo com quem de mim discorda. E o farei com a certeza de que a verdade não é única e nem pertence a ninguém. E a verdade nesse caso é, sempre foi e será, a fauna silvestre poupada dos erros humanos.

 

Durante dezoito anos tenho convivido, diariamente, com o desafio de tentar encontrar soluções efetivas para contribuir com a erradicação do comércio ilegal de animais silvestres em nosso país. Não tem sido uma tarefa fácil. E não é fácil porque não existe uma solução única. Não existe uma palavra-passe ou o toque da varinha de condão. Combater o tráfico de animais é um exercício similar ao de montar uma quebra-cabeças onde não se tem, previamente, a imagem nele contida. É um mosaico que muda o tempo todo.

Todas as atividades ilícitas possuem padrões comuns. Assim como no tráfico de drogas, ou na pirataria de produtos, existe uma permanente demanda. Existe uma legislação que nem sempre é adequada e existe uma fiscalização insuficiente. Assim como a política de combate às drogas não deu certo até hoje, as ações de combate ao tráfico de animais também não têm surtido efeito, o que nos leva a imperiosa necessidade de refletirmos sobre as nossas estratégias, ações e, principalmente, sobre as propostas que fazemos.

A manutenção legal de animais silvestres em cativeiro, principalmente de passeriformes, tem contribuído efetivamente para estancar o comércio ilegal? Essa é uma das muitas perguntas que, anteriormente, já tive pronta resposta. Hoje já não me arriscaria a responder sem pensar detida e meticulosamente. Também não posso afirmar prontamente que o banimento total dessa atividade, que hoje é autorizada pelo Estado, seria a melhor decisão a ser tomada. Hoje existem milhares, talvez milhões de pássaros cativos nos lares brasileiros. Encontrar uma outra destinação para eles seria uma tarefa impossível, portanto, o mais adequado é deixá-los onde estão. Porém, isso não nos exime de buscar um novo marco legal, uma nova forma de propor uma efetiva conservação dos recursos naturais brasileiros, particularmente, para a fauna silvestre.

A única certeza nesse quebra-cabeça é que os resultados são pífios em todos os sentidos. Continuamos a perder biodiversidade num ritmo alarmante e nenhuma ação, governamental ou social tem sido forte o suficiente para mudar esse cenário.

Refletir e analisar criticamente as ações humanas, principalmente as nossas próprias, não é uma tarefa fácil. Exige, acima de tudo, humildade e desprendimento. Admitir erros e repensar atitudes que, à primeira vista, lhe pareciam acertadas é um processo incômodo ao ser humano. Incômodo, mas extremamente necessário para encontrarmos o caminho da verdade e do acerto. Muitas vezes somos levados ao confronto, deixando de lado a defesa das nossas ideias e sendo obrigados a nos defender das pessoas que discordam delas. Num mundo cada vez mais virtualizado e, forçosamente, desumanizado, o diálogo perde cada vez mais espaço.

Vou na contramão. Vou buscar o diálogo com quem de mim discorda. E o farei com a certeza de que a verdade não é única e nem pertence a ninguém. E a verdade nesse caso é, sempre foi e será, a fauna silvestre poupada dos erros humanos.

 

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