O sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indica que 541 km2 da Amazônia Legal sofreram corte raso ou degradação progressiva durante o último mês de outubro. Deste total, 233 km2 foram registrados no Mato Grosso e 218 km2, no Pará. Esse número é praticamente idêntico ao registrado pelo Deter em setembro, de 587 km2, representando uma queda de 8%. A evolução do desmatamento na Amazônia Plano federal prevê queda de 70% no desmatamento até 2018 Após três anos de queda, desmate na Amazônia volta a subir A maior taxa registrada no ano pelo Deter foi a de abril, de 1,1 mil km2, e a menor, a de maio, com 145 km2. A taxa de outubro de 2008 é superior á do mesmo mês de 2007, quando foram desmatados 498 km2. O aumento, de um outubro para o outro, é da ordem de 10%. O Inpe adverte que os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da Amazônia, em função da resolução dos satélites e da cobertura de nuvens variável de um mês para outro. Na semana passada, o Inpe já havia divulgado a taxa anual de desmatamento do período 2007-2008 - apurada de agosto a julho - e que ficou em pouco mais de 11 mil km2, num aumento de 3,8% em relação ao período 2006-2007. Já na última segunda-feira, 1º, o governo federal comprometeu-se com um programa de combate ao efeito estufa que contempla uma redução gradual das taxas de desmatamento, seguindo um sistema de metas.
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