Fumaça das queimadas no Pantanal contamina chuva em Santa Catarina


Fumaça viajou mais de mil quilômetros, transportada por ventos noroestes de baixos níveis; fenômeno já foi registrado na semana passada no Rio Grande do Sul

Por Fábio Bispo e Lucas Rivas
Atualização:

FLORIANÓPOLIS - A fumaça das queimadas no Pantanal chegou em Santa Catarina através de uma chuva escura. O fenômeno foi registrado em municípios do Oeste, Meio Oeste e Planalto Norte do Estado. A fumaça viajou mais de mil quilômetros, transportada por ventos noroestes de baixos níveis, e acabou contaminando a água da chuva.

O fenômeno é acompanhado pelo setor de hidrologia da Defesa Civil de Santa Catarina e pelos meteorologistas da Epagri/Ciram. A fumaça foi identificada através de imagens de satélites, no qual foi possível identificar a origem nas queimadas de vegetações, e chegou a ser visualizada na Grande Florianópolis. A chuva foi identificada pelos satélites no início da semana e a ocorrência da precipitação foi registrada na quinta-feira, 17.

Chuva com coloração escura, resultado da fumaça das queimadas no Pantanal que chegou em Santa Catarina, atinge municípios do Estado. Foto: Defesa Civil Santa Catarina

O coordenador de monitoramento e alerta da Defesa Civil catarinense, Frederico de Moraes Ruthorff, informou que “a água da chuva contaminada pode conter compostos tóxicos, portanto alguns cuidados devem ser tomados se for realizar a captação em cisternas para consumo humano ou animal”.

Segundo o meteorologista da Epagri, Marcelo Martins, o deslocamento de fumaça por longas distâncias é algo comum, no entanto, quanto maior o volume de fumaça na origem, mais distante ela pode chegar. “O vento nordeste traz o ar úmido da região amazônica e do Pantanal, assim como os ventos do quadrante sul também levam o ar seco e frio para aquela região. Isso não é incomum, mas quanto mais fumaça, e dependendo dos ventos, mais longe ela chega”, explicou.

Nas comunidades agrícolas do interior catarinense é comum a captação e armazenamento de água da chuva em cisternas. Segundo a Defesa Civil, nessas regiões, além da qualidade da água, é necessário analisar também qualidade do ar, para identificar a possibilidade de chuva contaminada.

O fenômeno, no entanto, está com os dias contados, pelo menos por enquanto. Segundo a meteorologia, a partir deste fim de semana, uma frente fria chega a Santa Catarina, com ventos do quadrante sul, empurrando a fumaça no sentido contrário.

Fumaça das queimadas ainda paira na região Noroeste do RS

Presente desde a semana passada, a nuvem de fumaça provocada pelas queimadas no Pantanal permanece pairando no Rio Grande do Sul. Mesmo perdendo força, ainda há o registro de fumaça na região noroeste com maior incidência no oeste catarinense, conforme imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na última semana, o Estado também teve registro de “chuva preta”, ocasionada pela fuligem na região.

“É algo bastante expressivo e chocante. Está ficando cada vez mais frequente. É triste falar, pois o foco das queimadas está aumentando no Brasil e se transformado em um problema cíclico que prejudica o meio ambiente e a saúde humana”, advertiu o meteorologista Fábio Luengo, da Somar Meteorologia.

Segundo o especialista, a nuvem de cinzas e poeira vinda do Pantanal acaba sendo transportada para região Sul do país pelo fato de estar a cerca de 1,5 km de altura da superfície. Além destes focos de incêndio, a região também é impactada por nuvens de queimadas vindas de Argentina, Paraguai e Bolívia.

Conforme Marcelo Felix Alonso, professor da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o registro de uma frente fria ajudou a dissipar em grande parte a nuvem de fumaça no Rio Grande do Sul. “Alguns moradores da região Norte e Centro-Oeste do estado encontraram água preta proveniente da fuligem. É bem provável que todo aquele material que foi transportado do Pantanal tenha sido depositado na água”, afirmou.

Embora tenha ocorrido o registro de “chuva preta”, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) não computou o registro de prejuízos causados pela precipitação.

Concentrada nesta sexta-feira no Sudeste, a nuvem já tinha tingido de laranja o horizonte de diferentes cidades gaúchas dias atrás. A MetSul Meteorologia constatou que o céu alaranjado em Gravataí, na Grande Porto Alegre, era proveniente das queimadas na região amazônica e de países vizinhos.

FLORIANÓPOLIS - A fumaça das queimadas no Pantanal chegou em Santa Catarina através de uma chuva escura. O fenômeno foi registrado em municípios do Oeste, Meio Oeste e Planalto Norte do Estado. A fumaça viajou mais de mil quilômetros, transportada por ventos noroestes de baixos níveis, e acabou contaminando a água da chuva.

O fenômeno é acompanhado pelo setor de hidrologia da Defesa Civil de Santa Catarina e pelos meteorologistas da Epagri/Ciram. A fumaça foi identificada através de imagens de satélites, no qual foi possível identificar a origem nas queimadas de vegetações, e chegou a ser visualizada na Grande Florianópolis. A chuva foi identificada pelos satélites no início da semana e a ocorrência da precipitação foi registrada na quinta-feira, 17.

Chuva com coloração escura, resultado da fumaça das queimadas no Pantanal que chegou em Santa Catarina, atinge municípios do Estado. Foto: Defesa Civil Santa Catarina

O coordenador de monitoramento e alerta da Defesa Civil catarinense, Frederico de Moraes Ruthorff, informou que “a água da chuva contaminada pode conter compostos tóxicos, portanto alguns cuidados devem ser tomados se for realizar a captação em cisternas para consumo humano ou animal”.

Segundo o meteorologista da Epagri, Marcelo Martins, o deslocamento de fumaça por longas distâncias é algo comum, no entanto, quanto maior o volume de fumaça na origem, mais distante ela pode chegar. “O vento nordeste traz o ar úmido da região amazônica e do Pantanal, assim como os ventos do quadrante sul também levam o ar seco e frio para aquela região. Isso não é incomum, mas quanto mais fumaça, e dependendo dos ventos, mais longe ela chega”, explicou.

Nas comunidades agrícolas do interior catarinense é comum a captação e armazenamento de água da chuva em cisternas. Segundo a Defesa Civil, nessas regiões, além da qualidade da água, é necessário analisar também qualidade do ar, para identificar a possibilidade de chuva contaminada.

O fenômeno, no entanto, está com os dias contados, pelo menos por enquanto. Segundo a meteorologia, a partir deste fim de semana, uma frente fria chega a Santa Catarina, com ventos do quadrante sul, empurrando a fumaça no sentido contrário.

Fumaça das queimadas ainda paira na região Noroeste do RS

Presente desde a semana passada, a nuvem de fumaça provocada pelas queimadas no Pantanal permanece pairando no Rio Grande do Sul. Mesmo perdendo força, ainda há o registro de fumaça na região noroeste com maior incidência no oeste catarinense, conforme imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na última semana, o Estado também teve registro de “chuva preta”, ocasionada pela fuligem na região.

“É algo bastante expressivo e chocante. Está ficando cada vez mais frequente. É triste falar, pois o foco das queimadas está aumentando no Brasil e se transformado em um problema cíclico que prejudica o meio ambiente e a saúde humana”, advertiu o meteorologista Fábio Luengo, da Somar Meteorologia.

Segundo o especialista, a nuvem de cinzas e poeira vinda do Pantanal acaba sendo transportada para região Sul do país pelo fato de estar a cerca de 1,5 km de altura da superfície. Além destes focos de incêndio, a região também é impactada por nuvens de queimadas vindas de Argentina, Paraguai e Bolívia.

Conforme Marcelo Felix Alonso, professor da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o registro de uma frente fria ajudou a dissipar em grande parte a nuvem de fumaça no Rio Grande do Sul. “Alguns moradores da região Norte e Centro-Oeste do estado encontraram água preta proveniente da fuligem. É bem provável que todo aquele material que foi transportado do Pantanal tenha sido depositado na água”, afirmou.

Embora tenha ocorrido o registro de “chuva preta”, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) não computou o registro de prejuízos causados pela precipitação.

Concentrada nesta sexta-feira no Sudeste, a nuvem já tinha tingido de laranja o horizonte de diferentes cidades gaúchas dias atrás. A MetSul Meteorologia constatou que o céu alaranjado em Gravataí, na Grande Porto Alegre, era proveniente das queimadas na região amazônica e de países vizinhos.

FLORIANÓPOLIS - A fumaça das queimadas no Pantanal chegou em Santa Catarina através de uma chuva escura. O fenômeno foi registrado em municípios do Oeste, Meio Oeste e Planalto Norte do Estado. A fumaça viajou mais de mil quilômetros, transportada por ventos noroestes de baixos níveis, e acabou contaminando a água da chuva.

O fenômeno é acompanhado pelo setor de hidrologia da Defesa Civil de Santa Catarina e pelos meteorologistas da Epagri/Ciram. A fumaça foi identificada através de imagens de satélites, no qual foi possível identificar a origem nas queimadas de vegetações, e chegou a ser visualizada na Grande Florianópolis. A chuva foi identificada pelos satélites no início da semana e a ocorrência da precipitação foi registrada na quinta-feira, 17.

Chuva com coloração escura, resultado da fumaça das queimadas no Pantanal que chegou em Santa Catarina, atinge municípios do Estado. Foto: Defesa Civil Santa Catarina

O coordenador de monitoramento e alerta da Defesa Civil catarinense, Frederico de Moraes Ruthorff, informou que “a água da chuva contaminada pode conter compostos tóxicos, portanto alguns cuidados devem ser tomados se for realizar a captação em cisternas para consumo humano ou animal”.

Segundo o meteorologista da Epagri, Marcelo Martins, o deslocamento de fumaça por longas distâncias é algo comum, no entanto, quanto maior o volume de fumaça na origem, mais distante ela pode chegar. “O vento nordeste traz o ar úmido da região amazônica e do Pantanal, assim como os ventos do quadrante sul também levam o ar seco e frio para aquela região. Isso não é incomum, mas quanto mais fumaça, e dependendo dos ventos, mais longe ela chega”, explicou.

Nas comunidades agrícolas do interior catarinense é comum a captação e armazenamento de água da chuva em cisternas. Segundo a Defesa Civil, nessas regiões, além da qualidade da água, é necessário analisar também qualidade do ar, para identificar a possibilidade de chuva contaminada.

O fenômeno, no entanto, está com os dias contados, pelo menos por enquanto. Segundo a meteorologia, a partir deste fim de semana, uma frente fria chega a Santa Catarina, com ventos do quadrante sul, empurrando a fumaça no sentido contrário.

Fumaça das queimadas ainda paira na região Noroeste do RS

Presente desde a semana passada, a nuvem de fumaça provocada pelas queimadas no Pantanal permanece pairando no Rio Grande do Sul. Mesmo perdendo força, ainda há o registro de fumaça na região noroeste com maior incidência no oeste catarinense, conforme imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na última semana, o Estado também teve registro de “chuva preta”, ocasionada pela fuligem na região.

“É algo bastante expressivo e chocante. Está ficando cada vez mais frequente. É triste falar, pois o foco das queimadas está aumentando no Brasil e se transformado em um problema cíclico que prejudica o meio ambiente e a saúde humana”, advertiu o meteorologista Fábio Luengo, da Somar Meteorologia.

Segundo o especialista, a nuvem de cinzas e poeira vinda do Pantanal acaba sendo transportada para região Sul do país pelo fato de estar a cerca de 1,5 km de altura da superfície. Além destes focos de incêndio, a região também é impactada por nuvens de queimadas vindas de Argentina, Paraguai e Bolívia.

Conforme Marcelo Felix Alonso, professor da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o registro de uma frente fria ajudou a dissipar em grande parte a nuvem de fumaça no Rio Grande do Sul. “Alguns moradores da região Norte e Centro-Oeste do estado encontraram água preta proveniente da fuligem. É bem provável que todo aquele material que foi transportado do Pantanal tenha sido depositado na água”, afirmou.

Embora tenha ocorrido o registro de “chuva preta”, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) não computou o registro de prejuízos causados pela precipitação.

Concentrada nesta sexta-feira no Sudeste, a nuvem já tinha tingido de laranja o horizonte de diferentes cidades gaúchas dias atrás. A MetSul Meteorologia constatou que o céu alaranjado em Gravataí, na Grande Porto Alegre, era proveniente das queimadas na região amazônica e de países vizinhos.

FLORIANÓPOLIS - A fumaça das queimadas no Pantanal chegou em Santa Catarina através de uma chuva escura. O fenômeno foi registrado em municípios do Oeste, Meio Oeste e Planalto Norte do Estado. A fumaça viajou mais de mil quilômetros, transportada por ventos noroestes de baixos níveis, e acabou contaminando a água da chuva.

O fenômeno é acompanhado pelo setor de hidrologia da Defesa Civil de Santa Catarina e pelos meteorologistas da Epagri/Ciram. A fumaça foi identificada através de imagens de satélites, no qual foi possível identificar a origem nas queimadas de vegetações, e chegou a ser visualizada na Grande Florianópolis. A chuva foi identificada pelos satélites no início da semana e a ocorrência da precipitação foi registrada na quinta-feira, 17.

Chuva com coloração escura, resultado da fumaça das queimadas no Pantanal que chegou em Santa Catarina, atinge municípios do Estado. Foto: Defesa Civil Santa Catarina

O coordenador de monitoramento e alerta da Defesa Civil catarinense, Frederico de Moraes Ruthorff, informou que “a água da chuva contaminada pode conter compostos tóxicos, portanto alguns cuidados devem ser tomados se for realizar a captação em cisternas para consumo humano ou animal”.

Segundo o meteorologista da Epagri, Marcelo Martins, o deslocamento de fumaça por longas distâncias é algo comum, no entanto, quanto maior o volume de fumaça na origem, mais distante ela pode chegar. “O vento nordeste traz o ar úmido da região amazônica e do Pantanal, assim como os ventos do quadrante sul também levam o ar seco e frio para aquela região. Isso não é incomum, mas quanto mais fumaça, e dependendo dos ventos, mais longe ela chega”, explicou.

Nas comunidades agrícolas do interior catarinense é comum a captação e armazenamento de água da chuva em cisternas. Segundo a Defesa Civil, nessas regiões, além da qualidade da água, é necessário analisar também qualidade do ar, para identificar a possibilidade de chuva contaminada.

O fenômeno, no entanto, está com os dias contados, pelo menos por enquanto. Segundo a meteorologia, a partir deste fim de semana, uma frente fria chega a Santa Catarina, com ventos do quadrante sul, empurrando a fumaça no sentido contrário.

Fumaça das queimadas ainda paira na região Noroeste do RS

Presente desde a semana passada, a nuvem de fumaça provocada pelas queimadas no Pantanal permanece pairando no Rio Grande do Sul. Mesmo perdendo força, ainda há o registro de fumaça na região noroeste com maior incidência no oeste catarinense, conforme imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na última semana, o Estado também teve registro de “chuva preta”, ocasionada pela fuligem na região.

“É algo bastante expressivo e chocante. Está ficando cada vez mais frequente. É triste falar, pois o foco das queimadas está aumentando no Brasil e se transformado em um problema cíclico que prejudica o meio ambiente e a saúde humana”, advertiu o meteorologista Fábio Luengo, da Somar Meteorologia.

Segundo o especialista, a nuvem de cinzas e poeira vinda do Pantanal acaba sendo transportada para região Sul do país pelo fato de estar a cerca de 1,5 km de altura da superfície. Além destes focos de incêndio, a região também é impactada por nuvens de queimadas vindas de Argentina, Paraguai e Bolívia.

Conforme Marcelo Felix Alonso, professor da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o registro de uma frente fria ajudou a dissipar em grande parte a nuvem de fumaça no Rio Grande do Sul. “Alguns moradores da região Norte e Centro-Oeste do estado encontraram água preta proveniente da fuligem. É bem provável que todo aquele material que foi transportado do Pantanal tenha sido depositado na água”, afirmou.

Embora tenha ocorrido o registro de “chuva preta”, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) não computou o registro de prejuízos causados pela precipitação.

Concentrada nesta sexta-feira no Sudeste, a nuvem já tinha tingido de laranja o horizonte de diferentes cidades gaúchas dias atrás. A MetSul Meteorologia constatou que o céu alaranjado em Gravataí, na Grande Porto Alegre, era proveniente das queimadas na região amazônica e de países vizinhos.

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