Minc se reúne com governadores da Amazônia Legal nesta 6ª


Ele chega de conferência na Alemanha e segue para Belém, onde encontra com Maggi e outros governadores

Por Leonencio Nossa

Depois de um tiroteio verbal pela imprensa, pela primeira vez desde a posse, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reúne-se nesta sexta-feira, 30, com os governadores da Amazônia Legal. Minc, que dissera que Blairo Maggi (PR), de Mato Grosso, plantaria soja até nos Andes, agora cena para o diálogo com o político e empresário do agronegócio que se transformou no maior alvo dos ambientalistas. O ministro orientou assessores a divulgarem o esforço que faria para participar e prestigiar a reunião com Maggi e outros governadores que ocorre na capital do Pará. Veja também: 60 países se comprometem a deter desmatamento até 2020 Minc diz que não recua em corte de crédito na Amazônia Em busca de recursos, Minc vai nesta quarta para a Alemanha Desmatamento da Mata Atlântica caiu 69% até 2005 Inpe suspende divulgação de dados sobre desmatamento Especial: Amazônia - Grandes reportagens  O ministro estava nesta quinta-feira, 29, em Bonn, na Alemanha, onde se apresentaria na 9ª Conferência das Partes (COP-9), da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas. Retornaria à noite para São Paulo, seguindo logo nas primeiras horas do dia para Belém. A decisão de Minc de encurtar a viagem para a Europa, segundo assessores, foi uma forma de demonstrar o interesse de "trabalhar em conjunto" com os governadores em ações de sustentabilidade ambiental e reafirmar que o diálogo está "aberto". O que Blairo Maggi quer ouvir de Minc ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, no entanto, é a mudança da portaria 96/2008, assinada em março pela então ministra Marina Silva que impede a concessão de crédito oficial para produtores de municípios do bioma Cerrado que apresentam as maiores taxas de desmatamento. O rigor da medida deverá ser restringida aos produtores do bioma Amazônia. Mato Grosso, Estado que compõe a Amazônia Legal e tem boa parte do seu território formado por cerrado, será o maior beneficiário da flexibilização da medida, como o governo se refere à mudança. No comando do Estado que mais devastou a floresta, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Blairo Maggi não gostou das primeiras declarações dadas por Minc logo após ser anunciado como substituto de Marina Silva na pasta do Meio Ambiente. O governador chegou a dizer que não cederia policiais militares para integrar forças tarefa de combate ao desmatamento. Maggi, que sempre manteve uma boa relação política com Lula, não está só no grupo dos que vêem as ações no setor como entraves ao desenvolvimento. Ivo Cassol (PPS), de Rondônia, que não deverá participar da reunião por questões particulares, e o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), integram o time. Eduardo Braga (Amazonas), Ana Julia (Pará), Jackson Lago (Maranhão), Marcelo Miranda (Tocantins), Binho Marques (Acre) e Walder Góes (Amapá) evitam polemizar. Durante o encontro com os governadores, o ministro Carlos Minc defenderá um fundo privado com recursos nacionais e internacionais para promover ações de sustentabilidade na Amazônia. Minc espera movimentar com o Fundo Amazônia, que será anunciado oficialmente no dia 5, cerca de US$ 1 bilhão. Assessores do governo avaliam que o ministro do Meio Ambiente terá que ter muito "jogo de cintura" no primeiro encontro com Blairo Maggi e os demais governadores da região. Isso porque Maggi cobra outras medidas de interesse do agronegócio, como o adiamento do início do prazo de cadastramento de propriedades rurais, marcado para julho. O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que coordena o Plano Amazônia Sustentável (PAS), teria nesta noite um encontro com secretários estaduais da região. Na sexta, ele deve se reunir com os governadores, de 9 às 11 horas, num encontro que antecede a reunião de Minc e Lula. O presidente estará com os governadores de 11h30 às 14 horas. Ele aproveitará a viagem a Belém para instalar o conselho deliberativo da Sudam, órgão recriado no seu governo, e assinar início de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Depois de um tiroteio verbal pela imprensa, pela primeira vez desde a posse, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reúne-se nesta sexta-feira, 30, com os governadores da Amazônia Legal. Minc, que dissera que Blairo Maggi (PR), de Mato Grosso, plantaria soja até nos Andes, agora cena para o diálogo com o político e empresário do agronegócio que se transformou no maior alvo dos ambientalistas. O ministro orientou assessores a divulgarem o esforço que faria para participar e prestigiar a reunião com Maggi e outros governadores que ocorre na capital do Pará. Veja também: 60 países se comprometem a deter desmatamento até 2020 Minc diz que não recua em corte de crédito na Amazônia Em busca de recursos, Minc vai nesta quarta para a Alemanha Desmatamento da Mata Atlântica caiu 69% até 2005 Inpe suspende divulgação de dados sobre desmatamento Especial: Amazônia - Grandes reportagens  O ministro estava nesta quinta-feira, 29, em Bonn, na Alemanha, onde se apresentaria na 9ª Conferência das Partes (COP-9), da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas. Retornaria à noite para São Paulo, seguindo logo nas primeiras horas do dia para Belém. A decisão de Minc de encurtar a viagem para a Europa, segundo assessores, foi uma forma de demonstrar o interesse de "trabalhar em conjunto" com os governadores em ações de sustentabilidade ambiental e reafirmar que o diálogo está "aberto". O que Blairo Maggi quer ouvir de Minc ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, no entanto, é a mudança da portaria 96/2008, assinada em março pela então ministra Marina Silva que impede a concessão de crédito oficial para produtores de municípios do bioma Cerrado que apresentam as maiores taxas de desmatamento. O rigor da medida deverá ser restringida aos produtores do bioma Amazônia. Mato Grosso, Estado que compõe a Amazônia Legal e tem boa parte do seu território formado por cerrado, será o maior beneficiário da flexibilização da medida, como o governo se refere à mudança. No comando do Estado que mais devastou a floresta, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Blairo Maggi não gostou das primeiras declarações dadas por Minc logo após ser anunciado como substituto de Marina Silva na pasta do Meio Ambiente. O governador chegou a dizer que não cederia policiais militares para integrar forças tarefa de combate ao desmatamento. Maggi, que sempre manteve uma boa relação política com Lula, não está só no grupo dos que vêem as ações no setor como entraves ao desenvolvimento. Ivo Cassol (PPS), de Rondônia, que não deverá participar da reunião por questões particulares, e o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), integram o time. Eduardo Braga (Amazonas), Ana Julia (Pará), Jackson Lago (Maranhão), Marcelo Miranda (Tocantins), Binho Marques (Acre) e Walder Góes (Amapá) evitam polemizar. Durante o encontro com os governadores, o ministro Carlos Minc defenderá um fundo privado com recursos nacionais e internacionais para promover ações de sustentabilidade na Amazônia. Minc espera movimentar com o Fundo Amazônia, que será anunciado oficialmente no dia 5, cerca de US$ 1 bilhão. Assessores do governo avaliam que o ministro do Meio Ambiente terá que ter muito "jogo de cintura" no primeiro encontro com Blairo Maggi e os demais governadores da região. Isso porque Maggi cobra outras medidas de interesse do agronegócio, como o adiamento do início do prazo de cadastramento de propriedades rurais, marcado para julho. O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que coordena o Plano Amazônia Sustentável (PAS), teria nesta noite um encontro com secretários estaduais da região. Na sexta, ele deve se reunir com os governadores, de 9 às 11 horas, num encontro que antecede a reunião de Minc e Lula. O presidente estará com os governadores de 11h30 às 14 horas. Ele aproveitará a viagem a Belém para instalar o conselho deliberativo da Sudam, órgão recriado no seu governo, e assinar início de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Depois de um tiroteio verbal pela imprensa, pela primeira vez desde a posse, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reúne-se nesta sexta-feira, 30, com os governadores da Amazônia Legal. Minc, que dissera que Blairo Maggi (PR), de Mato Grosso, plantaria soja até nos Andes, agora cena para o diálogo com o político e empresário do agronegócio que se transformou no maior alvo dos ambientalistas. O ministro orientou assessores a divulgarem o esforço que faria para participar e prestigiar a reunião com Maggi e outros governadores que ocorre na capital do Pará. Veja também: 60 países se comprometem a deter desmatamento até 2020 Minc diz que não recua em corte de crédito na Amazônia Em busca de recursos, Minc vai nesta quarta para a Alemanha Desmatamento da Mata Atlântica caiu 69% até 2005 Inpe suspende divulgação de dados sobre desmatamento Especial: Amazônia - Grandes reportagens  O ministro estava nesta quinta-feira, 29, em Bonn, na Alemanha, onde se apresentaria na 9ª Conferência das Partes (COP-9), da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas. Retornaria à noite para São Paulo, seguindo logo nas primeiras horas do dia para Belém. A decisão de Minc de encurtar a viagem para a Europa, segundo assessores, foi uma forma de demonstrar o interesse de "trabalhar em conjunto" com os governadores em ações de sustentabilidade ambiental e reafirmar que o diálogo está "aberto". O que Blairo Maggi quer ouvir de Minc ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, no entanto, é a mudança da portaria 96/2008, assinada em março pela então ministra Marina Silva que impede a concessão de crédito oficial para produtores de municípios do bioma Cerrado que apresentam as maiores taxas de desmatamento. O rigor da medida deverá ser restringida aos produtores do bioma Amazônia. Mato Grosso, Estado que compõe a Amazônia Legal e tem boa parte do seu território formado por cerrado, será o maior beneficiário da flexibilização da medida, como o governo se refere à mudança. No comando do Estado que mais devastou a floresta, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Blairo Maggi não gostou das primeiras declarações dadas por Minc logo após ser anunciado como substituto de Marina Silva na pasta do Meio Ambiente. O governador chegou a dizer que não cederia policiais militares para integrar forças tarefa de combate ao desmatamento. Maggi, que sempre manteve uma boa relação política com Lula, não está só no grupo dos que vêem as ações no setor como entraves ao desenvolvimento. Ivo Cassol (PPS), de Rondônia, que não deverá participar da reunião por questões particulares, e o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), integram o time. Eduardo Braga (Amazonas), Ana Julia (Pará), Jackson Lago (Maranhão), Marcelo Miranda (Tocantins), Binho Marques (Acre) e Walder Góes (Amapá) evitam polemizar. Durante o encontro com os governadores, o ministro Carlos Minc defenderá um fundo privado com recursos nacionais e internacionais para promover ações de sustentabilidade na Amazônia. Minc espera movimentar com o Fundo Amazônia, que será anunciado oficialmente no dia 5, cerca de US$ 1 bilhão. Assessores do governo avaliam que o ministro do Meio Ambiente terá que ter muito "jogo de cintura" no primeiro encontro com Blairo Maggi e os demais governadores da região. Isso porque Maggi cobra outras medidas de interesse do agronegócio, como o adiamento do início do prazo de cadastramento de propriedades rurais, marcado para julho. O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que coordena o Plano Amazônia Sustentável (PAS), teria nesta noite um encontro com secretários estaduais da região. Na sexta, ele deve se reunir com os governadores, de 9 às 11 horas, num encontro que antecede a reunião de Minc e Lula. O presidente estará com os governadores de 11h30 às 14 horas. Ele aproveitará a viagem a Belém para instalar o conselho deliberativo da Sudam, órgão recriado no seu governo, e assinar início de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Depois de um tiroteio verbal pela imprensa, pela primeira vez desde a posse, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reúne-se nesta sexta-feira, 30, com os governadores da Amazônia Legal. Minc, que dissera que Blairo Maggi (PR), de Mato Grosso, plantaria soja até nos Andes, agora cena para o diálogo com o político e empresário do agronegócio que se transformou no maior alvo dos ambientalistas. O ministro orientou assessores a divulgarem o esforço que faria para participar e prestigiar a reunião com Maggi e outros governadores que ocorre na capital do Pará. Veja também: 60 países se comprometem a deter desmatamento até 2020 Minc diz que não recua em corte de crédito na Amazônia Em busca de recursos, Minc vai nesta quarta para a Alemanha Desmatamento da Mata Atlântica caiu 69% até 2005 Inpe suspende divulgação de dados sobre desmatamento Especial: Amazônia - Grandes reportagens  O ministro estava nesta quinta-feira, 29, em Bonn, na Alemanha, onde se apresentaria na 9ª Conferência das Partes (COP-9), da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas. Retornaria à noite para São Paulo, seguindo logo nas primeiras horas do dia para Belém. A decisão de Minc de encurtar a viagem para a Europa, segundo assessores, foi uma forma de demonstrar o interesse de "trabalhar em conjunto" com os governadores em ações de sustentabilidade ambiental e reafirmar que o diálogo está "aberto". O que Blairo Maggi quer ouvir de Minc ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, no entanto, é a mudança da portaria 96/2008, assinada em março pela então ministra Marina Silva que impede a concessão de crédito oficial para produtores de municípios do bioma Cerrado que apresentam as maiores taxas de desmatamento. O rigor da medida deverá ser restringida aos produtores do bioma Amazônia. Mato Grosso, Estado que compõe a Amazônia Legal e tem boa parte do seu território formado por cerrado, será o maior beneficiário da flexibilização da medida, como o governo se refere à mudança. No comando do Estado que mais devastou a floresta, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Blairo Maggi não gostou das primeiras declarações dadas por Minc logo após ser anunciado como substituto de Marina Silva na pasta do Meio Ambiente. O governador chegou a dizer que não cederia policiais militares para integrar forças tarefa de combate ao desmatamento. Maggi, que sempre manteve uma boa relação política com Lula, não está só no grupo dos que vêem as ações no setor como entraves ao desenvolvimento. Ivo Cassol (PPS), de Rondônia, que não deverá participar da reunião por questões particulares, e o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), integram o time. Eduardo Braga (Amazonas), Ana Julia (Pará), Jackson Lago (Maranhão), Marcelo Miranda (Tocantins), Binho Marques (Acre) e Walder Góes (Amapá) evitam polemizar. Durante o encontro com os governadores, o ministro Carlos Minc defenderá um fundo privado com recursos nacionais e internacionais para promover ações de sustentabilidade na Amazônia. Minc espera movimentar com o Fundo Amazônia, que será anunciado oficialmente no dia 5, cerca de US$ 1 bilhão. Assessores do governo avaliam que o ministro do Meio Ambiente terá que ter muito "jogo de cintura" no primeiro encontro com Blairo Maggi e os demais governadores da região. Isso porque Maggi cobra outras medidas de interesse do agronegócio, como o adiamento do início do prazo de cadastramento de propriedades rurais, marcado para julho. O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que coordena o Plano Amazônia Sustentável (PAS), teria nesta noite um encontro com secretários estaduais da região. Na sexta, ele deve se reunir com os governadores, de 9 às 11 horas, num encontro que antecede a reunião de Minc e Lula. O presidente estará com os governadores de 11h30 às 14 horas. Ele aproveitará a viagem a Belém para instalar o conselho deliberativo da Sudam, órgão recriado no seu governo, e assinar início de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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