Protesto termina em confronto em Paris


Tropa de choque lançou bombas de gás e 174 militantes ambientalistas foram presos

Por Andrei Netto

(Atualizado às 21h10) PARIS - Militantes ambientalistas e anticapitalistas transformaram o centro de Paris em praça de guerra neste domingo, 29, em uma manifestação que degenerou, levando a tropa de choque a intervir com bombas de gás lacrimogêneo. Segundo a organização não governamental Avaaz, mais de 570 mil pessoas participaram de 2,3 mil manifestações pacíficas em todo o mundo, incluindo o Brasil, com o objetivo de pressionar os líderes mundiais a um acordo na COP21. 

Os incidentes aconteceram na Praça da República, a mesma que havia se transformado em um memorial em homenagem aos mortos nos atentados de 13 de novembro. Até velas foram jogadas na polícia, provocando indignação das autoridades.

O protesto havia sido organizado por grupos ambientalistas, desafiando a ordem do Ministério do Interior. Em razão dos atentados perpetrados por terroristas do grupo Estado Islâmico, que deixaram 130 mortos e 350 feridos, as autoridades proibiram grandes aglomerações em Paris – uma forma de reduzir o risco de novos ataques. Contrariando a orientação, os grupos ecologistas organizaram um protesto pacífico na Praça da República, em Paris, espalhando pares de sapatos, que simbolizavam os manifestantes proibidos de se reunir. Ao fim do evento, entretanto, um grupo de centenas de militantes “zadistas” entraram em choque com as tropas de choque. Tratam-se de radicais ambientalistas, espécie de black blocs que defendem o ecologismo e o anticapitalismo na França e usam a violência como uma forma de contestação das autoridades. 

COP-21

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Foto: AP Photo/Thibault Camus
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Foto: Ian Langsdon/EFE
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Foto: Martin Bureau/AFP

Repercussão. Segundo o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, 174 pessoas foram presas. “Esses atos devem ser condenados com a maior dureza possível”, afirmou o presidente da França, François Hollande, que classificou os incidentes como “escandalosos”. Mesmo nos meios ambientalistas europeus, a violência da manifestação causou indignação. Líder do partido Europe Ecologie, Cécile Duflot, ex-ministra do Meio Ambiente, definiu a ação dos militantes “zadistas” como “desastrosa”. “Eles não têm nada a ver com a ecologia, nem com a COP 21”, afirmou.

(Atualizado às 21h10) PARIS - Militantes ambientalistas e anticapitalistas transformaram o centro de Paris em praça de guerra neste domingo, 29, em uma manifestação que degenerou, levando a tropa de choque a intervir com bombas de gás lacrimogêneo. Segundo a organização não governamental Avaaz, mais de 570 mil pessoas participaram de 2,3 mil manifestações pacíficas em todo o mundo, incluindo o Brasil, com o objetivo de pressionar os líderes mundiais a um acordo na COP21. 

Os incidentes aconteceram na Praça da República, a mesma que havia se transformado em um memorial em homenagem aos mortos nos atentados de 13 de novembro. Até velas foram jogadas na polícia, provocando indignação das autoridades.

O protesto havia sido organizado por grupos ambientalistas, desafiando a ordem do Ministério do Interior. Em razão dos atentados perpetrados por terroristas do grupo Estado Islâmico, que deixaram 130 mortos e 350 feridos, as autoridades proibiram grandes aglomerações em Paris – uma forma de reduzir o risco de novos ataques. Contrariando a orientação, os grupos ecologistas organizaram um protesto pacífico na Praça da República, em Paris, espalhando pares de sapatos, que simbolizavam os manifestantes proibidos de se reunir. Ao fim do evento, entretanto, um grupo de centenas de militantes “zadistas” entraram em choque com as tropas de choque. Tratam-se de radicais ambientalistas, espécie de black blocs que defendem o ecologismo e o anticapitalismo na França e usam a violência como uma forma de contestação das autoridades. 

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Foto: AP Photo/Thibault Camus
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Foto: Martin Bureau/AFP

Repercussão. Segundo o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, 174 pessoas foram presas. “Esses atos devem ser condenados com a maior dureza possível”, afirmou o presidente da França, François Hollande, que classificou os incidentes como “escandalosos”. Mesmo nos meios ambientalistas europeus, a violência da manifestação causou indignação. Líder do partido Europe Ecologie, Cécile Duflot, ex-ministra do Meio Ambiente, definiu a ação dos militantes “zadistas” como “desastrosa”. “Eles não têm nada a ver com a ecologia, nem com a COP 21”, afirmou.

(Atualizado às 21h10) PARIS - Militantes ambientalistas e anticapitalistas transformaram o centro de Paris em praça de guerra neste domingo, 29, em uma manifestação que degenerou, levando a tropa de choque a intervir com bombas de gás lacrimogêneo. Segundo a organização não governamental Avaaz, mais de 570 mil pessoas participaram de 2,3 mil manifestações pacíficas em todo o mundo, incluindo o Brasil, com o objetivo de pressionar os líderes mundiais a um acordo na COP21. 

Os incidentes aconteceram na Praça da República, a mesma que havia se transformado em um memorial em homenagem aos mortos nos atentados de 13 de novembro. Até velas foram jogadas na polícia, provocando indignação das autoridades.

O protesto havia sido organizado por grupos ambientalistas, desafiando a ordem do Ministério do Interior. Em razão dos atentados perpetrados por terroristas do grupo Estado Islâmico, que deixaram 130 mortos e 350 feridos, as autoridades proibiram grandes aglomerações em Paris – uma forma de reduzir o risco de novos ataques. Contrariando a orientação, os grupos ecologistas organizaram um protesto pacífico na Praça da República, em Paris, espalhando pares de sapatos, que simbolizavam os manifestantes proibidos de se reunir. Ao fim do evento, entretanto, um grupo de centenas de militantes “zadistas” entraram em choque com as tropas de choque. Tratam-se de radicais ambientalistas, espécie de black blocs que defendem o ecologismo e o anticapitalismo na França e usam a violência como uma forma de contestação das autoridades. 

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Repercussão. Segundo o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, 174 pessoas foram presas. “Esses atos devem ser condenados com a maior dureza possível”, afirmou o presidente da França, François Hollande, que classificou os incidentes como “escandalosos”. Mesmo nos meios ambientalistas europeus, a violência da manifestação causou indignação. Líder do partido Europe Ecologie, Cécile Duflot, ex-ministra do Meio Ambiente, definiu a ação dos militantes “zadistas” como “desastrosa”. “Eles não têm nada a ver com a ecologia, nem com a COP 21”, afirmou.

(Atualizado às 21h10) PARIS - Militantes ambientalistas e anticapitalistas transformaram o centro de Paris em praça de guerra neste domingo, 29, em uma manifestação que degenerou, levando a tropa de choque a intervir com bombas de gás lacrimogêneo. Segundo a organização não governamental Avaaz, mais de 570 mil pessoas participaram de 2,3 mil manifestações pacíficas em todo o mundo, incluindo o Brasil, com o objetivo de pressionar os líderes mundiais a um acordo na COP21. 

Os incidentes aconteceram na Praça da República, a mesma que havia se transformado em um memorial em homenagem aos mortos nos atentados de 13 de novembro. Até velas foram jogadas na polícia, provocando indignação das autoridades.

O protesto havia sido organizado por grupos ambientalistas, desafiando a ordem do Ministério do Interior. Em razão dos atentados perpetrados por terroristas do grupo Estado Islâmico, que deixaram 130 mortos e 350 feridos, as autoridades proibiram grandes aglomerações em Paris – uma forma de reduzir o risco de novos ataques. Contrariando a orientação, os grupos ecologistas organizaram um protesto pacífico na Praça da República, em Paris, espalhando pares de sapatos, que simbolizavam os manifestantes proibidos de se reunir. Ao fim do evento, entretanto, um grupo de centenas de militantes “zadistas” entraram em choque com as tropas de choque. Tratam-se de radicais ambientalistas, espécie de black blocs que defendem o ecologismo e o anticapitalismo na França e usam a violência como uma forma de contestação das autoridades. 

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