Principais blocos não acreditam em acordo


De acordo com The Guardian, países ricos, emergentes e ilhas já desistiram de tratado na COP

Por Redação

De acordo com informações do jornal britânico The Guardian em seu site, representantes dos três principais blocos que participam das negociações do clima em Copenhague - os países ricos, as grandes economias em desenvolvimento e os pequenos Estados insulares - disseram que tinham desistido de atingir um acordo forte na COP-15.

 

Veja também:

 

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Na manhã desta quinta-feira, as discussões para salvar o planeta das mudanças climáticas estavam à beira do colapso, mas uma proposta americana retomou as negociações. Os Estados Unidos sugeriram que os países industrializados contribuíssem com US$ 100 bilhões anuais para um fundo destinado às adaptações de países pobres ao aquecimento global.

 

De acordo com o jornal Berlingske, uma fonte da delegação da Dinamarca, que não quis se identificar, disse que as falhas das negociações foram uma decepção monumental para os dinamarqueses. "Durante todo o processo, o problema é que este é um enorme quebra-cabeça onde todas as peças tiveram que cair no lugar ao mesmo tempo. Mas, para isso, os países tiveram que fazer um esforço sério e eles não estão dispostos a fazê-lo", afirmou a fonte. No entanto, a Dinamarca poderia tentar relançar a sua versão oficial de uma proposta para as negociações da semana passada e impô-la na cúpula do clima da ONU. No entanto, o projeto - o texto dinamarquês vazou para a imprensa na semana passada - enfureceu os países em desenvolvimento, e sugeri-lo mais uma vez poderia desencadear o caos. De acordo com o Guardian, a sensação de colapso foi agravada ainda mais quando a China - maior emissor do mundo e um componente essencial para qualquer negócio - disse que não vê possibilidade de alcançar um acordo detalhado para combater o aquecimento global. Um negociador disse que os chineses haviam sugerido, no lugar de um acordo, "uma curta declaração política de algum tipo", mas não ficou claro o que diria essa declaração. A China ainda está comprometida com as negociações, de acordo com o proncunciamento em Pequim, nesta quinta, do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu. "A China espera que a reunião de Copenhague seja bem sucedida, e teve sempre uma atitude construtiva", disse Jiang. O presidente das ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed, cujo país poderia ser quase desaparecer com a elevação do nível do mar devido ao aumento da temperatura global, disse que estava vendo o fracasso. "Nós não vamos ter um acordo. Não há nenhum projeto. Estamos perante uma situação em que é possível que nada saia da COP-15 a não ser que os chefes de Estado decidam avançar com ele", disse Nasheed em um encontro de ONGs na noite passada. "Estou muito nervoso e decepcionado. Durante o curso dos últimos dois anos, os negociadores deveriam ter criado um documento para analisarmos amanhã, mas não conseguiram." Ainda segundo a matéria do The Guardian, Dino Patti Djalal, um porta-voz presidencial da Indonésia, também apostava no impasse. "Estamos pensando que vai ser necessário que os líderes insistam muito até o último minuto", disse. Para ele, a incerteza sobre cortes de emissões dos principais países desenvolvidos somada à insistência dos Estados Unidos em um regime de controle para as reduções de emissões das economias emergentes levaram ao impasse. O jornal britânico também mencionou que países Africano e as pequenas ilhas estão acusando a Dinamarca e os países desenvolvidos por tentar atrelá-los a um acordo sem terem compromissos fortes o suficiente para agir sobre as mudanças climáticas. "Os europeus têm quebrado a solidariedade africana", disse um negociador da Mauritânia. "Se estas negociações produzirem um bom acordo para a África, isso seria uma grande surpresa para mim. Existe uma enorme pressão sobre os chefes de Estado da África. Eles são muito fracos - especialmente em termos financeiros. Qualquer país africano que dependa do auxílio dos governos francês ou britânico não será capaz de levantar a voz para se opor a eles."

 

(Com informações do The Guardian)

De acordo com informações do jornal britânico The Guardian em seu site, representantes dos três principais blocos que participam das negociações do clima em Copenhague - os países ricos, as grandes economias em desenvolvimento e os pequenos Estados insulares - disseram que tinham desistido de atingir um acordo forte na COP-15.

 

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Na manhã desta quinta-feira, as discussões para salvar o planeta das mudanças climáticas estavam à beira do colapso, mas uma proposta americana retomou as negociações. Os Estados Unidos sugeriram que os países industrializados contribuíssem com US$ 100 bilhões anuais para um fundo destinado às adaptações de países pobres ao aquecimento global.

 

De acordo com o jornal Berlingske, uma fonte da delegação da Dinamarca, que não quis se identificar, disse que as falhas das negociações foram uma decepção monumental para os dinamarqueses. "Durante todo o processo, o problema é que este é um enorme quebra-cabeça onde todas as peças tiveram que cair no lugar ao mesmo tempo. Mas, para isso, os países tiveram que fazer um esforço sério e eles não estão dispostos a fazê-lo", afirmou a fonte. No entanto, a Dinamarca poderia tentar relançar a sua versão oficial de uma proposta para as negociações da semana passada e impô-la na cúpula do clima da ONU. No entanto, o projeto - o texto dinamarquês vazou para a imprensa na semana passada - enfureceu os países em desenvolvimento, e sugeri-lo mais uma vez poderia desencadear o caos. De acordo com o Guardian, a sensação de colapso foi agravada ainda mais quando a China - maior emissor do mundo e um componente essencial para qualquer negócio - disse que não vê possibilidade de alcançar um acordo detalhado para combater o aquecimento global. Um negociador disse que os chineses haviam sugerido, no lugar de um acordo, "uma curta declaração política de algum tipo", mas não ficou claro o que diria essa declaração. A China ainda está comprometida com as negociações, de acordo com o proncunciamento em Pequim, nesta quinta, do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu. "A China espera que a reunião de Copenhague seja bem sucedida, e teve sempre uma atitude construtiva", disse Jiang. O presidente das ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed, cujo país poderia ser quase desaparecer com a elevação do nível do mar devido ao aumento da temperatura global, disse que estava vendo o fracasso. "Nós não vamos ter um acordo. Não há nenhum projeto. Estamos perante uma situação em que é possível que nada saia da COP-15 a não ser que os chefes de Estado decidam avançar com ele", disse Nasheed em um encontro de ONGs na noite passada. "Estou muito nervoso e decepcionado. Durante o curso dos últimos dois anos, os negociadores deveriam ter criado um documento para analisarmos amanhã, mas não conseguiram." Ainda segundo a matéria do The Guardian, Dino Patti Djalal, um porta-voz presidencial da Indonésia, também apostava no impasse. "Estamos pensando que vai ser necessário que os líderes insistam muito até o último minuto", disse. Para ele, a incerteza sobre cortes de emissões dos principais países desenvolvidos somada à insistência dos Estados Unidos em um regime de controle para as reduções de emissões das economias emergentes levaram ao impasse. O jornal britânico também mencionou que países Africano e as pequenas ilhas estão acusando a Dinamarca e os países desenvolvidos por tentar atrelá-los a um acordo sem terem compromissos fortes o suficiente para agir sobre as mudanças climáticas. "Os europeus têm quebrado a solidariedade africana", disse um negociador da Mauritânia. "Se estas negociações produzirem um bom acordo para a África, isso seria uma grande surpresa para mim. Existe uma enorme pressão sobre os chefes de Estado da África. Eles são muito fracos - especialmente em termos financeiros. Qualquer país africano que dependa do auxílio dos governos francês ou britânico não será capaz de levantar a voz para se opor a eles."

 

(Com informações do The Guardian)

De acordo com informações do jornal britânico The Guardian em seu site, representantes dos três principais blocos que participam das negociações do clima em Copenhague - os países ricos, as grandes economias em desenvolvimento e os pequenos Estados insulares - disseram que tinham desistido de atingir um acordo forte na COP-15.

 

Veja também:

 

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Na manhã desta quinta-feira, as discussões para salvar o planeta das mudanças climáticas estavam à beira do colapso, mas uma proposta americana retomou as negociações. Os Estados Unidos sugeriram que os países industrializados contribuíssem com US$ 100 bilhões anuais para um fundo destinado às adaptações de países pobres ao aquecimento global.

 

De acordo com o jornal Berlingske, uma fonte da delegação da Dinamarca, que não quis se identificar, disse que as falhas das negociações foram uma decepção monumental para os dinamarqueses. "Durante todo o processo, o problema é que este é um enorme quebra-cabeça onde todas as peças tiveram que cair no lugar ao mesmo tempo. Mas, para isso, os países tiveram que fazer um esforço sério e eles não estão dispostos a fazê-lo", afirmou a fonte. No entanto, a Dinamarca poderia tentar relançar a sua versão oficial de uma proposta para as negociações da semana passada e impô-la na cúpula do clima da ONU. No entanto, o projeto - o texto dinamarquês vazou para a imprensa na semana passada - enfureceu os países em desenvolvimento, e sugeri-lo mais uma vez poderia desencadear o caos. De acordo com o Guardian, a sensação de colapso foi agravada ainda mais quando a China - maior emissor do mundo e um componente essencial para qualquer negócio - disse que não vê possibilidade de alcançar um acordo detalhado para combater o aquecimento global. Um negociador disse que os chineses haviam sugerido, no lugar de um acordo, "uma curta declaração política de algum tipo", mas não ficou claro o que diria essa declaração. A China ainda está comprometida com as negociações, de acordo com o proncunciamento em Pequim, nesta quinta, do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu. "A China espera que a reunião de Copenhague seja bem sucedida, e teve sempre uma atitude construtiva", disse Jiang. O presidente das ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed, cujo país poderia ser quase desaparecer com a elevação do nível do mar devido ao aumento da temperatura global, disse que estava vendo o fracasso. "Nós não vamos ter um acordo. Não há nenhum projeto. Estamos perante uma situação em que é possível que nada saia da COP-15 a não ser que os chefes de Estado decidam avançar com ele", disse Nasheed em um encontro de ONGs na noite passada. "Estou muito nervoso e decepcionado. Durante o curso dos últimos dois anos, os negociadores deveriam ter criado um documento para analisarmos amanhã, mas não conseguiram." Ainda segundo a matéria do The Guardian, Dino Patti Djalal, um porta-voz presidencial da Indonésia, também apostava no impasse. "Estamos pensando que vai ser necessário que os líderes insistam muito até o último minuto", disse. Para ele, a incerteza sobre cortes de emissões dos principais países desenvolvidos somada à insistência dos Estados Unidos em um regime de controle para as reduções de emissões das economias emergentes levaram ao impasse. O jornal britânico também mencionou que países Africano e as pequenas ilhas estão acusando a Dinamarca e os países desenvolvidos por tentar atrelá-los a um acordo sem terem compromissos fortes o suficiente para agir sobre as mudanças climáticas. "Os europeus têm quebrado a solidariedade africana", disse um negociador da Mauritânia. "Se estas negociações produzirem um bom acordo para a África, isso seria uma grande surpresa para mim. Existe uma enorme pressão sobre os chefes de Estado da África. Eles são muito fracos - especialmente em termos financeiros. Qualquer país africano que dependa do auxílio dos governos francês ou britânico não será capaz de levantar a voz para se opor a eles."

 

(Com informações do The Guardian)

De acordo com informações do jornal britânico The Guardian em seu site, representantes dos três principais blocos que participam das negociações do clima em Copenhague - os países ricos, as grandes economias em desenvolvimento e os pequenos Estados insulares - disseram que tinham desistido de atingir um acordo forte na COP-15.

 

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Na manhã desta quinta-feira, as discussões para salvar o planeta das mudanças climáticas estavam à beira do colapso, mas uma proposta americana retomou as negociações. Os Estados Unidos sugeriram que os países industrializados contribuíssem com US$ 100 bilhões anuais para um fundo destinado às adaptações de países pobres ao aquecimento global.

 

De acordo com o jornal Berlingske, uma fonte da delegação da Dinamarca, que não quis se identificar, disse que as falhas das negociações foram uma decepção monumental para os dinamarqueses. "Durante todo o processo, o problema é que este é um enorme quebra-cabeça onde todas as peças tiveram que cair no lugar ao mesmo tempo. Mas, para isso, os países tiveram que fazer um esforço sério e eles não estão dispostos a fazê-lo", afirmou a fonte. No entanto, a Dinamarca poderia tentar relançar a sua versão oficial de uma proposta para as negociações da semana passada e impô-la na cúpula do clima da ONU. No entanto, o projeto - o texto dinamarquês vazou para a imprensa na semana passada - enfureceu os países em desenvolvimento, e sugeri-lo mais uma vez poderia desencadear o caos. De acordo com o Guardian, a sensação de colapso foi agravada ainda mais quando a China - maior emissor do mundo e um componente essencial para qualquer negócio - disse que não vê possibilidade de alcançar um acordo detalhado para combater o aquecimento global. Um negociador disse que os chineses haviam sugerido, no lugar de um acordo, "uma curta declaração política de algum tipo", mas não ficou claro o que diria essa declaração. A China ainda está comprometida com as negociações, de acordo com o proncunciamento em Pequim, nesta quinta, do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu. "A China espera que a reunião de Copenhague seja bem sucedida, e teve sempre uma atitude construtiva", disse Jiang. O presidente das ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed, cujo país poderia ser quase desaparecer com a elevação do nível do mar devido ao aumento da temperatura global, disse que estava vendo o fracasso. "Nós não vamos ter um acordo. Não há nenhum projeto. Estamos perante uma situação em que é possível que nada saia da COP-15 a não ser que os chefes de Estado decidam avançar com ele", disse Nasheed em um encontro de ONGs na noite passada. "Estou muito nervoso e decepcionado. Durante o curso dos últimos dois anos, os negociadores deveriam ter criado um documento para analisarmos amanhã, mas não conseguiram." Ainda segundo a matéria do The Guardian, Dino Patti Djalal, um porta-voz presidencial da Indonésia, também apostava no impasse. "Estamos pensando que vai ser necessário que os líderes insistam muito até o último minuto", disse. Para ele, a incerteza sobre cortes de emissões dos principais países desenvolvidos somada à insistência dos Estados Unidos em um regime de controle para as reduções de emissões das economias emergentes levaram ao impasse. O jornal britânico também mencionou que países Africano e as pequenas ilhas estão acusando a Dinamarca e os países desenvolvidos por tentar atrelá-los a um acordo sem terem compromissos fortes o suficiente para agir sobre as mudanças climáticas. "Os europeus têm quebrado a solidariedade africana", disse um negociador da Mauritânia. "Se estas negociações produzirem um bom acordo para a África, isso seria uma grande surpresa para mim. Existe uma enorme pressão sobre os chefes de Estado da África. Eles são muito fracos - especialmente em termos financeiros. Qualquer país africano que dependa do auxílio dos governos francês ou britânico não será capaz de levantar a voz para se opor a eles."

 

(Com informações do The Guardian)

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