Reunião tenta romper impasse sobre emissões de poluentes


Negociações sobre substituto do Protocolo de Kyoto estão emperradas.

Por BBC Brasil

Representantes de cerca de 190 países se reúnem na cidade de Bonn, na Alemanha, a partir desta segunda-feira até a sexta-feira para mais uma rodada de negociações em busca de um acordo para combater as mudanças climáticas. A expectativa é de que um tratado para substituir o Protocolo de Kyoto (que estabelece metas para redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa) a partir de 2012 seja aprovado na reunião anual das Nações Unidas sobre o assunto, marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. No entanto, os países desenvolvidos e em desenvolvimento chegaram a um impasse sobre limites de emissões. As metas apresentadas pelos ricos são consideradas insatisfatórias pelo bloco dos países em desenvolvimento. Por outro lado, China e Índia se recusam a adotar qualquer tipo de meta de emissões, sob o argumento de que isso poderia atrapalhar o desenvolvimento. De acordo com o enviado especial da BBC a Bonn David Shukman, o encontro de cinco dias vem sendo visto como a grande esperança para destravar as negociações, a menos de 120 dias do início do encontro de Copenhague, mas os obstáculos são grandes. O apoio financeiro à adaptação a alguns países pobres - os mais duramente atingidos pelas mudanças climáticas - de modo a tirar as suas economias da dependência de combustíveis fósseis também está longe de ser um consenso. Fonte de dinheiro O problema não são as altas cifras necessárias, nisso todos concordam, mas a fonte dessa verba milionária. Em Bonn, os representantes vão tentar reduzir a versão atual do pré-acordo, com cerca de 200 páginas. O problema é que há poucos meses, antes das primeiras reuniões, o texto tinha apenas 50 páginas. Ou seja: a cada rodada de negociações, mais ideias vêm sendo lançadas, em vez de chegar-se a acordos sobre os temas polêmicos. O representante máximo da ONU para mudanças climáticas, Yvo de Boer, destacou, no entanto, que "o tempo está se esgotando". "O desafio desta seção é reduzir o texto. Temos muito chão para percorrer", disse De Boer, que recentemente afirmou que os países ricos devem estar prontos a "pôr na mesa" em Copenhague pelo menos US$ 10 bilhões. A secretaria-executiva da Convenção do Arcabouço das Nações Unidas para Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês) vem insistindo que o custo de combater o aquecimento global precisa ser dividido, e que o dinheiro deve ser usado para ajudar países em desenvolvimento. Além disso, a secretaria sustenta que os principais países também devem estar dispostos a assinar um acordo com metas para redução de emissões de gases. Em seu relatório de 2007, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) recomendou reduções de 25% a 40% nas emissões até 2020, para manter o aquecimento global dentro dos limites considerados aceitáveis pelos cientistas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Representantes de cerca de 190 países se reúnem na cidade de Bonn, na Alemanha, a partir desta segunda-feira até a sexta-feira para mais uma rodada de negociações em busca de um acordo para combater as mudanças climáticas. A expectativa é de que um tratado para substituir o Protocolo de Kyoto (que estabelece metas para redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa) a partir de 2012 seja aprovado na reunião anual das Nações Unidas sobre o assunto, marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. No entanto, os países desenvolvidos e em desenvolvimento chegaram a um impasse sobre limites de emissões. As metas apresentadas pelos ricos são consideradas insatisfatórias pelo bloco dos países em desenvolvimento. Por outro lado, China e Índia se recusam a adotar qualquer tipo de meta de emissões, sob o argumento de que isso poderia atrapalhar o desenvolvimento. De acordo com o enviado especial da BBC a Bonn David Shukman, o encontro de cinco dias vem sendo visto como a grande esperança para destravar as negociações, a menos de 120 dias do início do encontro de Copenhague, mas os obstáculos são grandes. O apoio financeiro à adaptação a alguns países pobres - os mais duramente atingidos pelas mudanças climáticas - de modo a tirar as suas economias da dependência de combustíveis fósseis também está longe de ser um consenso. Fonte de dinheiro O problema não são as altas cifras necessárias, nisso todos concordam, mas a fonte dessa verba milionária. Em Bonn, os representantes vão tentar reduzir a versão atual do pré-acordo, com cerca de 200 páginas. O problema é que há poucos meses, antes das primeiras reuniões, o texto tinha apenas 50 páginas. Ou seja: a cada rodada de negociações, mais ideias vêm sendo lançadas, em vez de chegar-se a acordos sobre os temas polêmicos. O representante máximo da ONU para mudanças climáticas, Yvo de Boer, destacou, no entanto, que "o tempo está se esgotando". "O desafio desta seção é reduzir o texto. Temos muito chão para percorrer", disse De Boer, que recentemente afirmou que os países ricos devem estar prontos a "pôr na mesa" em Copenhague pelo menos US$ 10 bilhões. A secretaria-executiva da Convenção do Arcabouço das Nações Unidas para Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês) vem insistindo que o custo de combater o aquecimento global precisa ser dividido, e que o dinheiro deve ser usado para ajudar países em desenvolvimento. Além disso, a secretaria sustenta que os principais países também devem estar dispostos a assinar um acordo com metas para redução de emissões de gases. Em seu relatório de 2007, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) recomendou reduções de 25% a 40% nas emissões até 2020, para manter o aquecimento global dentro dos limites considerados aceitáveis pelos cientistas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Representantes de cerca de 190 países se reúnem na cidade de Bonn, na Alemanha, a partir desta segunda-feira até a sexta-feira para mais uma rodada de negociações em busca de um acordo para combater as mudanças climáticas. A expectativa é de que um tratado para substituir o Protocolo de Kyoto (que estabelece metas para redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa) a partir de 2012 seja aprovado na reunião anual das Nações Unidas sobre o assunto, marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. No entanto, os países desenvolvidos e em desenvolvimento chegaram a um impasse sobre limites de emissões. As metas apresentadas pelos ricos são consideradas insatisfatórias pelo bloco dos países em desenvolvimento. Por outro lado, China e Índia se recusam a adotar qualquer tipo de meta de emissões, sob o argumento de que isso poderia atrapalhar o desenvolvimento. De acordo com o enviado especial da BBC a Bonn David Shukman, o encontro de cinco dias vem sendo visto como a grande esperança para destravar as negociações, a menos de 120 dias do início do encontro de Copenhague, mas os obstáculos são grandes. O apoio financeiro à adaptação a alguns países pobres - os mais duramente atingidos pelas mudanças climáticas - de modo a tirar as suas economias da dependência de combustíveis fósseis também está longe de ser um consenso. Fonte de dinheiro O problema não são as altas cifras necessárias, nisso todos concordam, mas a fonte dessa verba milionária. Em Bonn, os representantes vão tentar reduzir a versão atual do pré-acordo, com cerca de 200 páginas. O problema é que há poucos meses, antes das primeiras reuniões, o texto tinha apenas 50 páginas. Ou seja: a cada rodada de negociações, mais ideias vêm sendo lançadas, em vez de chegar-se a acordos sobre os temas polêmicos. O representante máximo da ONU para mudanças climáticas, Yvo de Boer, destacou, no entanto, que "o tempo está se esgotando". "O desafio desta seção é reduzir o texto. Temos muito chão para percorrer", disse De Boer, que recentemente afirmou que os países ricos devem estar prontos a "pôr na mesa" em Copenhague pelo menos US$ 10 bilhões. A secretaria-executiva da Convenção do Arcabouço das Nações Unidas para Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês) vem insistindo que o custo de combater o aquecimento global precisa ser dividido, e que o dinheiro deve ser usado para ajudar países em desenvolvimento. Além disso, a secretaria sustenta que os principais países também devem estar dispostos a assinar um acordo com metas para redução de emissões de gases. Em seu relatório de 2007, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) recomendou reduções de 25% a 40% nas emissões até 2020, para manter o aquecimento global dentro dos limites considerados aceitáveis pelos cientistas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Representantes de cerca de 190 países se reúnem na cidade de Bonn, na Alemanha, a partir desta segunda-feira até a sexta-feira para mais uma rodada de negociações em busca de um acordo para combater as mudanças climáticas. A expectativa é de que um tratado para substituir o Protocolo de Kyoto (que estabelece metas para redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa) a partir de 2012 seja aprovado na reunião anual das Nações Unidas sobre o assunto, marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. No entanto, os países desenvolvidos e em desenvolvimento chegaram a um impasse sobre limites de emissões. As metas apresentadas pelos ricos são consideradas insatisfatórias pelo bloco dos países em desenvolvimento. Por outro lado, China e Índia se recusam a adotar qualquer tipo de meta de emissões, sob o argumento de que isso poderia atrapalhar o desenvolvimento. De acordo com o enviado especial da BBC a Bonn David Shukman, o encontro de cinco dias vem sendo visto como a grande esperança para destravar as negociações, a menos de 120 dias do início do encontro de Copenhague, mas os obstáculos são grandes. O apoio financeiro à adaptação a alguns países pobres - os mais duramente atingidos pelas mudanças climáticas - de modo a tirar as suas economias da dependência de combustíveis fósseis também está longe de ser um consenso. Fonte de dinheiro O problema não são as altas cifras necessárias, nisso todos concordam, mas a fonte dessa verba milionária. Em Bonn, os representantes vão tentar reduzir a versão atual do pré-acordo, com cerca de 200 páginas. O problema é que há poucos meses, antes das primeiras reuniões, o texto tinha apenas 50 páginas. Ou seja: a cada rodada de negociações, mais ideias vêm sendo lançadas, em vez de chegar-se a acordos sobre os temas polêmicos. O representante máximo da ONU para mudanças climáticas, Yvo de Boer, destacou, no entanto, que "o tempo está se esgotando". "O desafio desta seção é reduzir o texto. Temos muito chão para percorrer", disse De Boer, que recentemente afirmou que os países ricos devem estar prontos a "pôr na mesa" em Copenhague pelo menos US$ 10 bilhões. A secretaria-executiva da Convenção do Arcabouço das Nações Unidas para Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês) vem insistindo que o custo de combater o aquecimento global precisa ser dividido, e que o dinheiro deve ser usado para ajudar países em desenvolvimento. Além disso, a secretaria sustenta que os principais países também devem estar dispostos a assinar um acordo com metas para redução de emissões de gases. Em seu relatório de 2007, o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) recomendou reduções de 25% a 40% nas emissões até 2020, para manter o aquecimento global dentro dos limites considerados aceitáveis pelos cientistas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.