Setor busca versão 'clean' de produtos domésticos


Apesar do marketing 'verde', efeito na qualidade da água ainda é pequeno

Por Andrea Vialli

Detergente biodegradável. Amaciante de roupas concentrado. Sabão em pó livre de fosfato. Atenta ao potencial de mercado de produtos menos poluentes, a indústria de produtos de limpeza doméstica começou, de uns tempos para cá, a oferecer atributos ecológicos. A tendência, no entanto, é incipiente e ainda não trouxe melhorias para a qualidade da água.

A Química Amparo, fabricante do sabão em pó Ypê, anunciou no ano passado o lançamento de produto livre de fosfato, o Ypê Premium. Na formulação do novo sabão , a empresa substituiu o componente conhecido pela sigla STPP (tripolifosfato de sódio) por zeólito, um mineral que desempenha a função de coadjuvante na limpeza, mas com menor impacto ambiental.

O STPP presente no sabão em pó, apesar de facilitar a limpeza, vai para o esgoto e desemboca nos rios e lagos, sendo responsável por um efeito conhecido como eutrofização - a proliferação de algas na água, que consomem o oxigênio e provocam mortandade de peixes. "Tirar o fosfato do sabão em pó foi uma inovação e uma tentativa de se antecipar à legislação. O mercado está reagindo bem", diz Waldir Beira Júnior, diretor da Química Amparo.

Até 2005, o STPP respondia por até 15% da formulação dos sabões em pó comercializados no País. A resolução 359/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) impôs a redução gradativa do componente nos produtos de limpeza, sem bani-lo. Países como Japão e Holanda já baniram a substância.

Sem remover o fosfato de suas marcas de sabão em pó, a multinacional Unilever resolveu atacar em outra frente: lançou no mercado um amaciante de roupas concentrado, sob a marca Comfort. Segundo a empresa, a embalagem de 500 mililitros do produto tem rendimento semelhante à de 2 litros.

Na prática, possibilita uma economia de 79% de água na formulação e redução pela metade do consumo de água na hora de enxaguar a roupa. "O uso deste produto envolve uma grande mudança de hábito entre as consumidoras, assim como ocorreu na Europa, Ásia e Estados Unidos", afirma Priya Patel, diretora de Marketing da área de Higiene e Limpeza da Unilever.

Outra multinacional do ramo de produtos de limpeza, a Reckitt Benckiser, também está atenta à tendência. Fez o lançamento de um detergente em tabletes, o Finish, para lavar louça em máquina que também promete poupar água. Segundo a empresa, a lavagem de louça na máquina gasta seis vezes menos água do que a manual.

MarketingPara especialistas, a tendência do mercado de oferecer produtos que poupam água ou livres de substâncias poluentes é válida. Mas apesar do marketing "verde" da indústria, os efeitos reais para a qualidade da água ainda são muito pequenos.

"As empresas ainda não perceberam a real oportunidade de mercado dos produtos menos poluentes. O que vemos são ações isoladas da indústria, que são válidas, mas ainda muito incipientes", afirma Hélio Castro, superintendente da Unidade de Produção de Água da Sabesp.

Castro afirma que a eliminação do fosfato do sabão em pó em grande escala seria fundamental para resolver o problema da eutrofização, o que reduziria substancialmente os custos com tratamento de água.

"No Japão, o consumidor exigiu da indústria que eliminasse o fosfato dos produtos de limpeza. Por aqui, falta consciência ao consumidor", diz Castro. "O preço determina o consumo. É só olhar as periferias e ver como se vendem detergentes caseiros, aqueles coloridos. Ninguém sabe o que tem lá dentro."

Para os fabricantes, a consciência até começa a aparecer, desde que não custe mais caro. "O consumidor busca desempenho e não quer pagar a mais pelo atributo ecológico", diz Beira Júnior, da Química Amparo.

Detergente biodegradável. Amaciante de roupas concentrado. Sabão em pó livre de fosfato. Atenta ao potencial de mercado de produtos menos poluentes, a indústria de produtos de limpeza doméstica começou, de uns tempos para cá, a oferecer atributos ecológicos. A tendência, no entanto, é incipiente e ainda não trouxe melhorias para a qualidade da água.

A Química Amparo, fabricante do sabão em pó Ypê, anunciou no ano passado o lançamento de produto livre de fosfato, o Ypê Premium. Na formulação do novo sabão , a empresa substituiu o componente conhecido pela sigla STPP (tripolifosfato de sódio) por zeólito, um mineral que desempenha a função de coadjuvante na limpeza, mas com menor impacto ambiental.

O STPP presente no sabão em pó, apesar de facilitar a limpeza, vai para o esgoto e desemboca nos rios e lagos, sendo responsável por um efeito conhecido como eutrofização - a proliferação de algas na água, que consomem o oxigênio e provocam mortandade de peixes. "Tirar o fosfato do sabão em pó foi uma inovação e uma tentativa de se antecipar à legislação. O mercado está reagindo bem", diz Waldir Beira Júnior, diretor da Química Amparo.

Até 2005, o STPP respondia por até 15% da formulação dos sabões em pó comercializados no País. A resolução 359/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) impôs a redução gradativa do componente nos produtos de limpeza, sem bani-lo. Países como Japão e Holanda já baniram a substância.

Sem remover o fosfato de suas marcas de sabão em pó, a multinacional Unilever resolveu atacar em outra frente: lançou no mercado um amaciante de roupas concentrado, sob a marca Comfort. Segundo a empresa, a embalagem de 500 mililitros do produto tem rendimento semelhante à de 2 litros.

Na prática, possibilita uma economia de 79% de água na formulação e redução pela metade do consumo de água na hora de enxaguar a roupa. "O uso deste produto envolve uma grande mudança de hábito entre as consumidoras, assim como ocorreu na Europa, Ásia e Estados Unidos", afirma Priya Patel, diretora de Marketing da área de Higiene e Limpeza da Unilever.

Outra multinacional do ramo de produtos de limpeza, a Reckitt Benckiser, também está atenta à tendência. Fez o lançamento de um detergente em tabletes, o Finish, para lavar louça em máquina que também promete poupar água. Segundo a empresa, a lavagem de louça na máquina gasta seis vezes menos água do que a manual.

MarketingPara especialistas, a tendência do mercado de oferecer produtos que poupam água ou livres de substâncias poluentes é válida. Mas apesar do marketing "verde" da indústria, os efeitos reais para a qualidade da água ainda são muito pequenos.

"As empresas ainda não perceberam a real oportunidade de mercado dos produtos menos poluentes. O que vemos são ações isoladas da indústria, que são válidas, mas ainda muito incipientes", afirma Hélio Castro, superintendente da Unidade de Produção de Água da Sabesp.

Castro afirma que a eliminação do fosfato do sabão em pó em grande escala seria fundamental para resolver o problema da eutrofização, o que reduziria substancialmente os custos com tratamento de água.

"No Japão, o consumidor exigiu da indústria que eliminasse o fosfato dos produtos de limpeza. Por aqui, falta consciência ao consumidor", diz Castro. "O preço determina o consumo. É só olhar as periferias e ver como se vendem detergentes caseiros, aqueles coloridos. Ninguém sabe o que tem lá dentro."

Para os fabricantes, a consciência até começa a aparecer, desde que não custe mais caro. "O consumidor busca desempenho e não quer pagar a mais pelo atributo ecológico", diz Beira Júnior, da Química Amparo.

Detergente biodegradável. Amaciante de roupas concentrado. Sabão em pó livre de fosfato. Atenta ao potencial de mercado de produtos menos poluentes, a indústria de produtos de limpeza doméstica começou, de uns tempos para cá, a oferecer atributos ecológicos. A tendência, no entanto, é incipiente e ainda não trouxe melhorias para a qualidade da água.

A Química Amparo, fabricante do sabão em pó Ypê, anunciou no ano passado o lançamento de produto livre de fosfato, o Ypê Premium. Na formulação do novo sabão , a empresa substituiu o componente conhecido pela sigla STPP (tripolifosfato de sódio) por zeólito, um mineral que desempenha a função de coadjuvante na limpeza, mas com menor impacto ambiental.

O STPP presente no sabão em pó, apesar de facilitar a limpeza, vai para o esgoto e desemboca nos rios e lagos, sendo responsável por um efeito conhecido como eutrofização - a proliferação de algas na água, que consomem o oxigênio e provocam mortandade de peixes. "Tirar o fosfato do sabão em pó foi uma inovação e uma tentativa de se antecipar à legislação. O mercado está reagindo bem", diz Waldir Beira Júnior, diretor da Química Amparo.

Até 2005, o STPP respondia por até 15% da formulação dos sabões em pó comercializados no País. A resolução 359/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) impôs a redução gradativa do componente nos produtos de limpeza, sem bani-lo. Países como Japão e Holanda já baniram a substância.

Sem remover o fosfato de suas marcas de sabão em pó, a multinacional Unilever resolveu atacar em outra frente: lançou no mercado um amaciante de roupas concentrado, sob a marca Comfort. Segundo a empresa, a embalagem de 500 mililitros do produto tem rendimento semelhante à de 2 litros.

Na prática, possibilita uma economia de 79% de água na formulação e redução pela metade do consumo de água na hora de enxaguar a roupa. "O uso deste produto envolve uma grande mudança de hábito entre as consumidoras, assim como ocorreu na Europa, Ásia e Estados Unidos", afirma Priya Patel, diretora de Marketing da área de Higiene e Limpeza da Unilever.

Outra multinacional do ramo de produtos de limpeza, a Reckitt Benckiser, também está atenta à tendência. Fez o lançamento de um detergente em tabletes, o Finish, para lavar louça em máquina que também promete poupar água. Segundo a empresa, a lavagem de louça na máquina gasta seis vezes menos água do que a manual.

MarketingPara especialistas, a tendência do mercado de oferecer produtos que poupam água ou livres de substâncias poluentes é válida. Mas apesar do marketing "verde" da indústria, os efeitos reais para a qualidade da água ainda são muito pequenos.

"As empresas ainda não perceberam a real oportunidade de mercado dos produtos menos poluentes. O que vemos são ações isoladas da indústria, que são válidas, mas ainda muito incipientes", afirma Hélio Castro, superintendente da Unidade de Produção de Água da Sabesp.

Castro afirma que a eliminação do fosfato do sabão em pó em grande escala seria fundamental para resolver o problema da eutrofização, o que reduziria substancialmente os custos com tratamento de água.

"No Japão, o consumidor exigiu da indústria que eliminasse o fosfato dos produtos de limpeza. Por aqui, falta consciência ao consumidor", diz Castro. "O preço determina o consumo. É só olhar as periferias e ver como se vendem detergentes caseiros, aqueles coloridos. Ninguém sabe o que tem lá dentro."

Para os fabricantes, a consciência até começa a aparecer, desde que não custe mais caro. "O consumidor busca desempenho e não quer pagar a mais pelo atributo ecológico", diz Beira Júnior, da Química Amparo.

Detergente biodegradável. Amaciante de roupas concentrado. Sabão em pó livre de fosfato. Atenta ao potencial de mercado de produtos menos poluentes, a indústria de produtos de limpeza doméstica começou, de uns tempos para cá, a oferecer atributos ecológicos. A tendência, no entanto, é incipiente e ainda não trouxe melhorias para a qualidade da água.

A Química Amparo, fabricante do sabão em pó Ypê, anunciou no ano passado o lançamento de produto livre de fosfato, o Ypê Premium. Na formulação do novo sabão , a empresa substituiu o componente conhecido pela sigla STPP (tripolifosfato de sódio) por zeólito, um mineral que desempenha a função de coadjuvante na limpeza, mas com menor impacto ambiental.

O STPP presente no sabão em pó, apesar de facilitar a limpeza, vai para o esgoto e desemboca nos rios e lagos, sendo responsável por um efeito conhecido como eutrofização - a proliferação de algas na água, que consomem o oxigênio e provocam mortandade de peixes. "Tirar o fosfato do sabão em pó foi uma inovação e uma tentativa de se antecipar à legislação. O mercado está reagindo bem", diz Waldir Beira Júnior, diretor da Química Amparo.

Até 2005, o STPP respondia por até 15% da formulação dos sabões em pó comercializados no País. A resolução 359/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) impôs a redução gradativa do componente nos produtos de limpeza, sem bani-lo. Países como Japão e Holanda já baniram a substância.

Sem remover o fosfato de suas marcas de sabão em pó, a multinacional Unilever resolveu atacar em outra frente: lançou no mercado um amaciante de roupas concentrado, sob a marca Comfort. Segundo a empresa, a embalagem de 500 mililitros do produto tem rendimento semelhante à de 2 litros.

Na prática, possibilita uma economia de 79% de água na formulação e redução pela metade do consumo de água na hora de enxaguar a roupa. "O uso deste produto envolve uma grande mudança de hábito entre as consumidoras, assim como ocorreu na Europa, Ásia e Estados Unidos", afirma Priya Patel, diretora de Marketing da área de Higiene e Limpeza da Unilever.

Outra multinacional do ramo de produtos de limpeza, a Reckitt Benckiser, também está atenta à tendência. Fez o lançamento de um detergente em tabletes, o Finish, para lavar louça em máquina que também promete poupar água. Segundo a empresa, a lavagem de louça na máquina gasta seis vezes menos água do que a manual.

MarketingPara especialistas, a tendência do mercado de oferecer produtos que poupam água ou livres de substâncias poluentes é válida. Mas apesar do marketing "verde" da indústria, os efeitos reais para a qualidade da água ainda são muito pequenos.

"As empresas ainda não perceberam a real oportunidade de mercado dos produtos menos poluentes. O que vemos são ações isoladas da indústria, que são válidas, mas ainda muito incipientes", afirma Hélio Castro, superintendente da Unidade de Produção de Água da Sabesp.

Castro afirma que a eliminação do fosfato do sabão em pó em grande escala seria fundamental para resolver o problema da eutrofização, o que reduziria substancialmente os custos com tratamento de água.

"No Japão, o consumidor exigiu da indústria que eliminasse o fosfato dos produtos de limpeza. Por aqui, falta consciência ao consumidor", diz Castro. "O preço determina o consumo. É só olhar as periferias e ver como se vendem detergentes caseiros, aqueles coloridos. Ninguém sabe o que tem lá dentro."

Para os fabricantes, a consciência até começa a aparecer, desde que não custe mais caro. "O consumidor busca desempenho e não quer pagar a mais pelo atributo ecológico", diz Beira Júnior, da Química Amparo.

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