‘Temos 2 anos para salvar o mundo’, diz secretário do Clima da ONU; papel do Brasil é citado


Simon Stiell falou nesta quarta-feira, em Londres, conclamando mobilização dos países integrantes do G20, que são responsáveis por 80% das emissões do planeta

Por Redação

O secretário executivo da ONU para mudanças climáticas, Simon Stiell, alertou nesta quarta-feira, 10, em Londres, que os próximos dois anos serão “essenciais” para salvar o planeta e disse que o G20 (as maiores economias do mundo) deve estar no “centro da solução” para a crise climática.

Em um discurso no Royal Institute of International Affairs, mais conhecido como Chatham House, Stiell observou, entre outros fatores, que embora entenda que as contribuições nacionais para o clima - os chamados NDCs - “dificilmente reduzirão as emissões até 2030, ainda há uma chance de fazer com que os gases de efeito estufa diminuam, com uma nova geração de planos”. “Mas precisamos desses planos mais fortes agora”, acrescentou.

Stiell discursou no Royal Institute of International Affairs, mais conhecido como Chatham House Foto: Justin Tallis/AFP

O Brasil, que sediará a COP30, tem um papel vital a desempenhar para dar início às medidas ambiciosas que são necessárias, disse ele.

Embora tenha observado que cada país deve apresentar um novo plano, “a realidade é que as emissões dos países do G20 representam cerca de 80% das emissões globais”. Ele disse que a liderança do G20 “deve estar no centro da solução, como esteve durante a grande crise financeira”.

“Sinto-me encorajado pelo fato de o G20, sob a liderança brasileira, estar explorando maneiras de encontrar novos financiamentos para o clima e o desenvolvimento. O próprio Brasil também está testando novas maneiras de reduzir os custos excessivos de empréstimos para energia limpa, o que poderia funcionar para outros países em desenvolvimento”, comentou.

Em seu discurso, intitulado “Dois anos para salvar o mundo”, ele também disse acreditar que “cada cidadão em cada país tem a oportunidade de fazer parte dessa transição e cada voz fará a diferença”.

Stiell enfatizou que a redução da poluição causada pelos combustíveis fósseis resultará em “melhor saúde e enormes economias para os governos e para as famílias”.

Ele também advertiu que, a menos que a crise climática seja controlada, nenhuma outra tarefa “crítica” - como acabar com a pobreza, acabar com a fome, acabar com as pandemias ou melhorar a educação - será possível.

De acordo com o secretário executivo da ONU, a próxima geração de planos climáticos nacionais deve ser um plano de investimento para economias sustentáveis e fortes.

Financiamento climático

Stiell abordou a questão do financiamento climático em seu discurso, dizendo que chegou a hora de transferir dinheiro da energia e da infraestrutura do passado para um futuro mais limpo e resiliente e garantir que os países mais pobres e vulneráveis sejam beneficiados.

Em seu discurso, o secretário executivo também enfatizou que é mais importante do que nunca que haja uma cooperação ainda mais estreita entre as instituições internacionais e alertou que as chamadas Reuniões de Primavera - organizadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - “não são um ensaio” e que evitar uma catástrofe econômica causada pelo clima é fundamental.

Stiell enfatizou o “papel absolutamente crucial” do G7, presidido este ano pela Itália, e disse que “é de total interesse de cada país do G7 adotar ações climáticas mais ousadas no país e no exterior, inclusive em relação ao financiamento climático”.

Ele também disse que o mundo precisa que o G20 “esteja à altura do momento” e, nesse sentido, considerou que “toda a força financeira que o G20 empregou durante a crise financeira global deve ser empregada novamente e ser direcionada para a redução das emissões e a construção de resiliência”. /COM EFE

O secretário executivo da ONU para mudanças climáticas, Simon Stiell, alertou nesta quarta-feira, 10, em Londres, que os próximos dois anos serão “essenciais” para salvar o planeta e disse que o G20 (as maiores economias do mundo) deve estar no “centro da solução” para a crise climática.

Em um discurso no Royal Institute of International Affairs, mais conhecido como Chatham House, Stiell observou, entre outros fatores, que embora entenda que as contribuições nacionais para o clima - os chamados NDCs - “dificilmente reduzirão as emissões até 2030, ainda há uma chance de fazer com que os gases de efeito estufa diminuam, com uma nova geração de planos”. “Mas precisamos desses planos mais fortes agora”, acrescentou.

Stiell discursou no Royal Institute of International Affairs, mais conhecido como Chatham House Foto: Justin Tallis/AFP

O Brasil, que sediará a COP30, tem um papel vital a desempenhar para dar início às medidas ambiciosas que são necessárias, disse ele.

Embora tenha observado que cada país deve apresentar um novo plano, “a realidade é que as emissões dos países do G20 representam cerca de 80% das emissões globais”. Ele disse que a liderança do G20 “deve estar no centro da solução, como esteve durante a grande crise financeira”.

“Sinto-me encorajado pelo fato de o G20, sob a liderança brasileira, estar explorando maneiras de encontrar novos financiamentos para o clima e o desenvolvimento. O próprio Brasil também está testando novas maneiras de reduzir os custos excessivos de empréstimos para energia limpa, o que poderia funcionar para outros países em desenvolvimento”, comentou.

Em seu discurso, intitulado “Dois anos para salvar o mundo”, ele também disse acreditar que “cada cidadão em cada país tem a oportunidade de fazer parte dessa transição e cada voz fará a diferença”.

Stiell enfatizou que a redução da poluição causada pelos combustíveis fósseis resultará em “melhor saúde e enormes economias para os governos e para as famílias”.

Ele também advertiu que, a menos que a crise climática seja controlada, nenhuma outra tarefa “crítica” - como acabar com a pobreza, acabar com a fome, acabar com as pandemias ou melhorar a educação - será possível.

De acordo com o secretário executivo da ONU, a próxima geração de planos climáticos nacionais deve ser um plano de investimento para economias sustentáveis e fortes.

Financiamento climático

Stiell abordou a questão do financiamento climático em seu discurso, dizendo que chegou a hora de transferir dinheiro da energia e da infraestrutura do passado para um futuro mais limpo e resiliente e garantir que os países mais pobres e vulneráveis sejam beneficiados.

Em seu discurso, o secretário executivo também enfatizou que é mais importante do que nunca que haja uma cooperação ainda mais estreita entre as instituições internacionais e alertou que as chamadas Reuniões de Primavera - organizadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - “não são um ensaio” e que evitar uma catástrofe econômica causada pelo clima é fundamental.

Stiell enfatizou o “papel absolutamente crucial” do G7, presidido este ano pela Itália, e disse que “é de total interesse de cada país do G7 adotar ações climáticas mais ousadas no país e no exterior, inclusive em relação ao financiamento climático”.

Ele também disse que o mundo precisa que o G20 “esteja à altura do momento” e, nesse sentido, considerou que “toda a força financeira que o G20 empregou durante a crise financeira global deve ser empregada novamente e ser direcionada para a redução das emissões e a construção de resiliência”. /COM EFE

O secretário executivo da ONU para mudanças climáticas, Simon Stiell, alertou nesta quarta-feira, 10, em Londres, que os próximos dois anos serão “essenciais” para salvar o planeta e disse que o G20 (as maiores economias do mundo) deve estar no “centro da solução” para a crise climática.

Em um discurso no Royal Institute of International Affairs, mais conhecido como Chatham House, Stiell observou, entre outros fatores, que embora entenda que as contribuições nacionais para o clima - os chamados NDCs - “dificilmente reduzirão as emissões até 2030, ainda há uma chance de fazer com que os gases de efeito estufa diminuam, com uma nova geração de planos”. “Mas precisamos desses planos mais fortes agora”, acrescentou.

Stiell discursou no Royal Institute of International Affairs, mais conhecido como Chatham House Foto: Justin Tallis/AFP

O Brasil, que sediará a COP30, tem um papel vital a desempenhar para dar início às medidas ambiciosas que são necessárias, disse ele.

Embora tenha observado que cada país deve apresentar um novo plano, “a realidade é que as emissões dos países do G20 representam cerca de 80% das emissões globais”. Ele disse que a liderança do G20 “deve estar no centro da solução, como esteve durante a grande crise financeira”.

“Sinto-me encorajado pelo fato de o G20, sob a liderança brasileira, estar explorando maneiras de encontrar novos financiamentos para o clima e o desenvolvimento. O próprio Brasil também está testando novas maneiras de reduzir os custos excessivos de empréstimos para energia limpa, o que poderia funcionar para outros países em desenvolvimento”, comentou.

Em seu discurso, intitulado “Dois anos para salvar o mundo”, ele também disse acreditar que “cada cidadão em cada país tem a oportunidade de fazer parte dessa transição e cada voz fará a diferença”.

Stiell enfatizou que a redução da poluição causada pelos combustíveis fósseis resultará em “melhor saúde e enormes economias para os governos e para as famílias”.

Ele também advertiu que, a menos que a crise climática seja controlada, nenhuma outra tarefa “crítica” - como acabar com a pobreza, acabar com a fome, acabar com as pandemias ou melhorar a educação - será possível.

De acordo com o secretário executivo da ONU, a próxima geração de planos climáticos nacionais deve ser um plano de investimento para economias sustentáveis e fortes.

Financiamento climático

Stiell abordou a questão do financiamento climático em seu discurso, dizendo que chegou a hora de transferir dinheiro da energia e da infraestrutura do passado para um futuro mais limpo e resiliente e garantir que os países mais pobres e vulneráveis sejam beneficiados.

Em seu discurso, o secretário executivo também enfatizou que é mais importante do que nunca que haja uma cooperação ainda mais estreita entre as instituições internacionais e alertou que as chamadas Reuniões de Primavera - organizadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - “não são um ensaio” e que evitar uma catástrofe econômica causada pelo clima é fundamental.

Stiell enfatizou o “papel absolutamente crucial” do G7, presidido este ano pela Itália, e disse que “é de total interesse de cada país do G7 adotar ações climáticas mais ousadas no país e no exterior, inclusive em relação ao financiamento climático”.

Ele também disse que o mundo precisa que o G20 “esteja à altura do momento” e, nesse sentido, considerou que “toda a força financeira que o G20 empregou durante a crise financeira global deve ser empregada novamente e ser direcionada para a redução das emissões e a construção de resiliência”. /COM EFE

O secretário executivo da ONU para mudanças climáticas, Simon Stiell, alertou nesta quarta-feira, 10, em Londres, que os próximos dois anos serão “essenciais” para salvar o planeta e disse que o G20 (as maiores economias do mundo) deve estar no “centro da solução” para a crise climática.

Em um discurso no Royal Institute of International Affairs, mais conhecido como Chatham House, Stiell observou, entre outros fatores, que embora entenda que as contribuições nacionais para o clima - os chamados NDCs - “dificilmente reduzirão as emissões até 2030, ainda há uma chance de fazer com que os gases de efeito estufa diminuam, com uma nova geração de planos”. “Mas precisamos desses planos mais fortes agora”, acrescentou.

Stiell discursou no Royal Institute of International Affairs, mais conhecido como Chatham House Foto: Justin Tallis/AFP

O Brasil, que sediará a COP30, tem um papel vital a desempenhar para dar início às medidas ambiciosas que são necessárias, disse ele.

Embora tenha observado que cada país deve apresentar um novo plano, “a realidade é que as emissões dos países do G20 representam cerca de 80% das emissões globais”. Ele disse que a liderança do G20 “deve estar no centro da solução, como esteve durante a grande crise financeira”.

“Sinto-me encorajado pelo fato de o G20, sob a liderança brasileira, estar explorando maneiras de encontrar novos financiamentos para o clima e o desenvolvimento. O próprio Brasil também está testando novas maneiras de reduzir os custos excessivos de empréstimos para energia limpa, o que poderia funcionar para outros países em desenvolvimento”, comentou.

Em seu discurso, intitulado “Dois anos para salvar o mundo”, ele também disse acreditar que “cada cidadão em cada país tem a oportunidade de fazer parte dessa transição e cada voz fará a diferença”.

Stiell enfatizou que a redução da poluição causada pelos combustíveis fósseis resultará em “melhor saúde e enormes economias para os governos e para as famílias”.

Ele também advertiu que, a menos que a crise climática seja controlada, nenhuma outra tarefa “crítica” - como acabar com a pobreza, acabar com a fome, acabar com as pandemias ou melhorar a educação - será possível.

De acordo com o secretário executivo da ONU, a próxima geração de planos climáticos nacionais deve ser um plano de investimento para economias sustentáveis e fortes.

Financiamento climático

Stiell abordou a questão do financiamento climático em seu discurso, dizendo que chegou a hora de transferir dinheiro da energia e da infraestrutura do passado para um futuro mais limpo e resiliente e garantir que os países mais pobres e vulneráveis sejam beneficiados.

Em seu discurso, o secretário executivo também enfatizou que é mais importante do que nunca que haja uma cooperação ainda mais estreita entre as instituições internacionais e alertou que as chamadas Reuniões de Primavera - organizadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) - “não são um ensaio” e que evitar uma catástrofe econômica causada pelo clima é fundamental.

Stiell enfatizou o “papel absolutamente crucial” do G7, presidido este ano pela Itália, e disse que “é de total interesse de cada país do G7 adotar ações climáticas mais ousadas no país e no exterior, inclusive em relação ao financiamento climático”.

Ele também disse que o mundo precisa que o G20 “esteja à altura do momento” e, nesse sentido, considerou que “toda a força financeira que o G20 empregou durante a crise financeira global deve ser empregada novamente e ser direcionada para a redução das emissões e a construção de resiliência”. /COM EFE

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