Blog do Viagem & Aventura

Burcas da confusão


Ninguém teve a menor intenção de desrespeitar os costumes islâmicos nem seus espaços sagrados. Exatamente ao contrário, foi a admiração pela simpatia dos muçulmanos dos Emirados Árabes ao pedir que os turistas sigam suas regras de comportamento que acabou causando uma pequena confusão. Um minitumulto na Grande Mesquita de Abu Dhabi que envolveu burcas, esta repórter e mais um jornalista brasileiro.

Por monicanobrega
 Foto: Estadão

Ao chegar ao local e começar a fotografar, fui gentilmente abordada por um segurança que, com o máximo de educação e simpatia, mostrou o lugar onde eu devia pegar emprestada a roupa típica das mulheres daqui - o conjunto preto formado por vestidão e lenço para cobrir a cabeça que conhecemos, genericamente, por burca - para poder circular pela mesquita.

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Foi curioso vestir aquela roupa, que estava limpíssima (como, aliás, tudo por aqui), com perfume que lembrava uma mistura de almíscar e lavanda. Nenhum segredo a respeito do vestido, bastava colocar por cima da calça e da camiseta. Já o lenço, de tecido bem fino, escorrega o tempo todo - e há sempre outra mulher por perto para chamar a atenção da estrangeira que está com os cabelos descobertos.

O balcão de empréstimo fica em um canto lateral, aberto para o exterior, quase ao ar livre. Na hora de devolver a roupa, chamei o colega jornalista para ver o lugar e ainda dei a dica de que renderia uma foto curiosa. Um equívoco, já que não é de bom tom fotografar mulheres muçulmanas. Elas mesmas, quando passam diante de uma câmera, viram o rosto ou mudam de calçada. Mas não lembramos disso.

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 Foto: Estadão

Em instantes, uma mulher foi na direção dele perguntando aos gritos e em inglês se não sabia que aquela era uma área exclusivamente feminina e que, sendo homem, não podia estar ali, muito menos fotografar. Em nossa defesa, devo dizer que não havia qualquer placa indicando a exclusividade feminina do espaço que, aliás, fica diante da alameda por onde os turistas entram na mesquita. Um homem se juntou à mulher, aos gritos. Tentou tomar a máquina fotográfica do jornalista e exigiu que ele apagasse as fotos feitas ali. Alguns curiosos logo cercaram a cena.

Graças à intervenção de dois seguranças, nada de mais grave ocorreu. Conseguimos sair dali, escutando ao longe os gritos do homem indignado quando o segurança disse que estava tudo resolvido: "Tudo resolvido não, é a minha religião!"

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Religião que, como disse lá no começo, não tivemos a menor intenção de desrespeitar. E cujas peculiaridades estou adorando ver mais de perto, nesta viagem pelo Golfo Pérsico que você vai ler em detalhes, em breve, no Viagem & Aventura.

 Foto: Estadão

Ao chegar ao local e começar a fotografar, fui gentilmente abordada por um segurança que, com o máximo de educação e simpatia, mostrou o lugar onde eu devia pegar emprestada a roupa típica das mulheres daqui - o conjunto preto formado por vestidão e lenço para cobrir a cabeça que conhecemos, genericamente, por burca - para poder circular pela mesquita.

Foi curioso vestir aquela roupa, que estava limpíssima (como, aliás, tudo por aqui), com perfume que lembrava uma mistura de almíscar e lavanda. Nenhum segredo a respeito do vestido, bastava colocar por cima da calça e da camiseta. Já o lenço, de tecido bem fino, escorrega o tempo todo - e há sempre outra mulher por perto para chamar a atenção da estrangeira que está com os cabelos descobertos.

O balcão de empréstimo fica em um canto lateral, aberto para o exterior, quase ao ar livre. Na hora de devolver a roupa, chamei o colega jornalista para ver o lugar e ainda dei a dica de que renderia uma foto curiosa. Um equívoco, já que não é de bom tom fotografar mulheres muçulmanas. Elas mesmas, quando passam diante de uma câmera, viram o rosto ou mudam de calçada. Mas não lembramos disso.

 Foto: Estadão

Em instantes, uma mulher foi na direção dele perguntando aos gritos e em inglês se não sabia que aquela era uma área exclusivamente feminina e que, sendo homem, não podia estar ali, muito menos fotografar. Em nossa defesa, devo dizer que não havia qualquer placa indicando a exclusividade feminina do espaço que, aliás, fica diante da alameda por onde os turistas entram na mesquita. Um homem se juntou à mulher, aos gritos. Tentou tomar a máquina fotográfica do jornalista e exigiu que ele apagasse as fotos feitas ali. Alguns curiosos logo cercaram a cena.

Graças à intervenção de dois seguranças, nada de mais grave ocorreu. Conseguimos sair dali, escutando ao longe os gritos do homem indignado quando o segurança disse que estava tudo resolvido: "Tudo resolvido não, é a minha religião!"

Religião que, como disse lá no começo, não tivemos a menor intenção de desrespeitar. E cujas peculiaridades estou adorando ver mais de perto, nesta viagem pelo Golfo Pérsico que você vai ler em detalhes, em breve, no Viagem & Aventura.

 Foto: Estadão

Ao chegar ao local e começar a fotografar, fui gentilmente abordada por um segurança que, com o máximo de educação e simpatia, mostrou o lugar onde eu devia pegar emprestada a roupa típica das mulheres daqui - o conjunto preto formado por vestidão e lenço para cobrir a cabeça que conhecemos, genericamente, por burca - para poder circular pela mesquita.

Foi curioso vestir aquela roupa, que estava limpíssima (como, aliás, tudo por aqui), com perfume que lembrava uma mistura de almíscar e lavanda. Nenhum segredo a respeito do vestido, bastava colocar por cima da calça e da camiseta. Já o lenço, de tecido bem fino, escorrega o tempo todo - e há sempre outra mulher por perto para chamar a atenção da estrangeira que está com os cabelos descobertos.

O balcão de empréstimo fica em um canto lateral, aberto para o exterior, quase ao ar livre. Na hora de devolver a roupa, chamei o colega jornalista para ver o lugar e ainda dei a dica de que renderia uma foto curiosa. Um equívoco, já que não é de bom tom fotografar mulheres muçulmanas. Elas mesmas, quando passam diante de uma câmera, viram o rosto ou mudam de calçada. Mas não lembramos disso.

 Foto: Estadão

Em instantes, uma mulher foi na direção dele perguntando aos gritos e em inglês se não sabia que aquela era uma área exclusivamente feminina e que, sendo homem, não podia estar ali, muito menos fotografar. Em nossa defesa, devo dizer que não havia qualquer placa indicando a exclusividade feminina do espaço que, aliás, fica diante da alameda por onde os turistas entram na mesquita. Um homem se juntou à mulher, aos gritos. Tentou tomar a máquina fotográfica do jornalista e exigiu que ele apagasse as fotos feitas ali. Alguns curiosos logo cercaram a cena.

Graças à intervenção de dois seguranças, nada de mais grave ocorreu. Conseguimos sair dali, escutando ao longe os gritos do homem indignado quando o segurança disse que estava tudo resolvido: "Tudo resolvido não, é a minha religião!"

Religião que, como disse lá no começo, não tivemos a menor intenção de desrespeitar. E cujas peculiaridades estou adorando ver mais de perto, nesta viagem pelo Golfo Pérsico que você vai ler em detalhes, em breve, no Viagem & Aventura.

 Foto: Estadão

Ao chegar ao local e começar a fotografar, fui gentilmente abordada por um segurança que, com o máximo de educação e simpatia, mostrou o lugar onde eu devia pegar emprestada a roupa típica das mulheres daqui - o conjunto preto formado por vestidão e lenço para cobrir a cabeça que conhecemos, genericamente, por burca - para poder circular pela mesquita.

Foi curioso vestir aquela roupa, que estava limpíssima (como, aliás, tudo por aqui), com perfume que lembrava uma mistura de almíscar e lavanda. Nenhum segredo a respeito do vestido, bastava colocar por cima da calça e da camiseta. Já o lenço, de tecido bem fino, escorrega o tempo todo - e há sempre outra mulher por perto para chamar a atenção da estrangeira que está com os cabelos descobertos.

O balcão de empréstimo fica em um canto lateral, aberto para o exterior, quase ao ar livre. Na hora de devolver a roupa, chamei o colega jornalista para ver o lugar e ainda dei a dica de que renderia uma foto curiosa. Um equívoco, já que não é de bom tom fotografar mulheres muçulmanas. Elas mesmas, quando passam diante de uma câmera, viram o rosto ou mudam de calçada. Mas não lembramos disso.

 Foto: Estadão

Em instantes, uma mulher foi na direção dele perguntando aos gritos e em inglês se não sabia que aquela era uma área exclusivamente feminina e que, sendo homem, não podia estar ali, muito menos fotografar. Em nossa defesa, devo dizer que não havia qualquer placa indicando a exclusividade feminina do espaço que, aliás, fica diante da alameda por onde os turistas entram na mesquita. Um homem se juntou à mulher, aos gritos. Tentou tomar a máquina fotográfica do jornalista e exigiu que ele apagasse as fotos feitas ali. Alguns curiosos logo cercaram a cena.

Graças à intervenção de dois seguranças, nada de mais grave ocorreu. Conseguimos sair dali, escutando ao longe os gritos do homem indignado quando o segurança disse que estava tudo resolvido: "Tudo resolvido não, é a minha religião!"

Religião que, como disse lá no começo, não tivemos a menor intenção de desrespeitar. E cujas peculiaridades estou adorando ver mais de perto, nesta viagem pelo Golfo Pérsico que você vai ler em detalhes, em breve, no Viagem & Aventura.

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