Brasileiro cria 'Uber das gôndolas' em Veneza


Aplicativo permite que estranhos se encontrem para dividir os custos do passeio mais famoso da cidade

Por Larissa Godoy
Gondoleiro passa pela Punta della Dogana em Veneza Foto: Stefano Rellandini/Reuters

Quando a ideia de passear de gôndola pelos canais de Veneza passava pela minha mente, ela vinha acompanhada de uma trilha sonora da cantora francesa Edith Piaf, com a música Je Vois La Vie en Rose. O romantismo da letra, que canta como a vida fica rosa por causa de uma grande paixão, casava bem com o que eu imaginava do passeio. Conheci Veneza e as gôndolas com a minha avó – um grande amor, é verdade, mas bem diferente das minhas expectativas. No fim das contas, não importa. As gôndolas têm um fascínio particular.

Mas não é todo mundo que topa desembolsar os 80 euros (um pouco mais de R$ 300) pelos 40 minutos de passeio. Foi o caso do advogado e empresário Thiago Tellegrinelli Naves, de 36 anos. Com um dia de folga durante uma viagem a trabalho em Veneza, Thiago desistiu do tour por causa do valor. “Observei que muitas pessoas quem iam às gôndolas, não passeavam por causa do preço”, conta. Foi daí que nasceu o Go, Gondola, aplicativo idealizado por ele e pela empresária Ingrid Spichiger, de 36, que promove o encontro de turistas interessados em dividir o passeio. A economia ocorre porque o valor da viagem não varia de acordo com o número de passageiros, ou seja: vai ser de 80 euros tanto para os que optam por viajar sozinhas, como para os que vão acompanhados.

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É quase um Uber Pool (aquele em que várias pessoas dividem um carro para a mesma direção), mas sem envolver os motoristas ou, neste caso, os gondoleiros. Uma vez feito o download do aplicativo no celular – já disponível na Apple Store e no Google Play –, é preciso completar um cadastro simples, com nome, informações de contato e foto, ou então vincular sua conta do Facebook. Em seguida, marque no calendário a data, horário e número de pessoas que desejam fazer o passeio. Havendo uma combinação, os usuários recebem um e-mail em inglês com os respectivos contatos e, assim podem terminar de combinar os detalhes do tour. Em sua capacidade máxima (6 pessoas), a viagem de gôndola fica por 14 euros (R$ 49) para cada um.

LEIA MAIS: Itália com idosos, na coluna Viajar é Possível

Por enquanto, três horários estão disponíveis: 10h, meio-dia e 14h, mas a ideia é que se ampliem as opções de horário e atrações: “Queremos atuar também em museus, como o Louvre, em Paris, e o Museu do Vaticano, que oferecem descontos para ingressos comprados em grupo”, diz Thiago. O Go, Gondola é gratuito, mas existe uma taxa facultativa de US$ 1,99, que pode ser paga pelo PayPal.

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Trajetos e tradição. Há seis roteiros possíveis para os passeios de gôndola nos canais de Veneza: da estação ferroviária de Santa Lucia até a Praça San Marco, passando pelas igrejas de S. Rocco e St. Stephen; da Piazzale Roma, do lado oeste da ilha, até a ponte de Rialto, a ponte em arco mais antiga e famosa de Veneza, sobre o Grand Canal; da Stazione Marítima San Basilio até Casinò di Venezia, no Palazzo Vendramin-Calergi; do Ghetto degli Ebrei até o museu Cà Rezzonico, no Grand Canal; da Praça San Marco até o Palácio Grassi, também no Grand Canal; e, por último, do terminal de balsas Zattere Gesuati até a igreja Madonna dell’Orto.

Há também uma opção mais em conta, mas que não contempla toda a história e tradição gondoleira da cidade. É a gôndola Traghetto da Parada, que atravessa o Grand Canal de Veneza. Não é vista tanto como um passeio turístico, é mais uma opção de transporte público, mas diverte. Maior, conta com dois gondoleiros no comando, e custa 4 euros (R$ 15). São apenas seis minutos, com sete pontos de embarque e desembarque no Grand Canal. Para embarcar é só esperar em um deles, sinalizados em amarelo.

LEIA MAIS: Tudo sobre a Itália

Gondoleiro passa pela Punta della Dogana em Veneza Foto: Stefano Rellandini/Reuters

Quando a ideia de passear de gôndola pelos canais de Veneza passava pela minha mente, ela vinha acompanhada de uma trilha sonora da cantora francesa Edith Piaf, com a música Je Vois La Vie en Rose. O romantismo da letra, que canta como a vida fica rosa por causa de uma grande paixão, casava bem com o que eu imaginava do passeio. Conheci Veneza e as gôndolas com a minha avó – um grande amor, é verdade, mas bem diferente das minhas expectativas. No fim das contas, não importa. As gôndolas têm um fascínio particular.

Mas não é todo mundo que topa desembolsar os 80 euros (um pouco mais de R$ 300) pelos 40 minutos de passeio. Foi o caso do advogado e empresário Thiago Tellegrinelli Naves, de 36 anos. Com um dia de folga durante uma viagem a trabalho em Veneza, Thiago desistiu do tour por causa do valor. “Observei que muitas pessoas quem iam às gôndolas, não passeavam por causa do preço”, conta. Foi daí que nasceu o Go, Gondola, aplicativo idealizado por ele e pela empresária Ingrid Spichiger, de 36, que promove o encontro de turistas interessados em dividir o passeio. A economia ocorre porque o valor da viagem não varia de acordo com o número de passageiros, ou seja: vai ser de 80 euros tanto para os que optam por viajar sozinhas, como para os que vão acompanhados.

É quase um Uber Pool (aquele em que várias pessoas dividem um carro para a mesma direção), mas sem envolver os motoristas ou, neste caso, os gondoleiros. Uma vez feito o download do aplicativo no celular – já disponível na Apple Store e no Google Play –, é preciso completar um cadastro simples, com nome, informações de contato e foto, ou então vincular sua conta do Facebook. Em seguida, marque no calendário a data, horário e número de pessoas que desejam fazer o passeio. Havendo uma combinação, os usuários recebem um e-mail em inglês com os respectivos contatos e, assim podem terminar de combinar os detalhes do tour. Em sua capacidade máxima (6 pessoas), a viagem de gôndola fica por 14 euros (R$ 49) para cada um.

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Por enquanto, três horários estão disponíveis: 10h, meio-dia e 14h, mas a ideia é que se ampliem as opções de horário e atrações: “Queremos atuar também em museus, como o Louvre, em Paris, e o Museu do Vaticano, que oferecem descontos para ingressos comprados em grupo”, diz Thiago. O Go, Gondola é gratuito, mas existe uma taxa facultativa de US$ 1,99, que pode ser paga pelo PayPal.

Trajetos e tradição. Há seis roteiros possíveis para os passeios de gôndola nos canais de Veneza: da estação ferroviária de Santa Lucia até a Praça San Marco, passando pelas igrejas de S. Rocco e St. Stephen; da Piazzale Roma, do lado oeste da ilha, até a ponte de Rialto, a ponte em arco mais antiga e famosa de Veneza, sobre o Grand Canal; da Stazione Marítima San Basilio até Casinò di Venezia, no Palazzo Vendramin-Calergi; do Ghetto degli Ebrei até o museu Cà Rezzonico, no Grand Canal; da Praça San Marco até o Palácio Grassi, também no Grand Canal; e, por último, do terminal de balsas Zattere Gesuati até a igreja Madonna dell’Orto.

Há também uma opção mais em conta, mas que não contempla toda a história e tradição gondoleira da cidade. É a gôndola Traghetto da Parada, que atravessa o Grand Canal de Veneza. Não é vista tanto como um passeio turístico, é mais uma opção de transporte público, mas diverte. Maior, conta com dois gondoleiros no comando, e custa 4 euros (R$ 15). São apenas seis minutos, com sete pontos de embarque e desembarque no Grand Canal. Para embarcar é só esperar em um deles, sinalizados em amarelo.

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Gondoleiro passa pela Punta della Dogana em Veneza Foto: Stefano Rellandini/Reuters

Quando a ideia de passear de gôndola pelos canais de Veneza passava pela minha mente, ela vinha acompanhada de uma trilha sonora da cantora francesa Edith Piaf, com a música Je Vois La Vie en Rose. O romantismo da letra, que canta como a vida fica rosa por causa de uma grande paixão, casava bem com o que eu imaginava do passeio. Conheci Veneza e as gôndolas com a minha avó – um grande amor, é verdade, mas bem diferente das minhas expectativas. No fim das contas, não importa. As gôndolas têm um fascínio particular.

Mas não é todo mundo que topa desembolsar os 80 euros (um pouco mais de R$ 300) pelos 40 minutos de passeio. Foi o caso do advogado e empresário Thiago Tellegrinelli Naves, de 36 anos. Com um dia de folga durante uma viagem a trabalho em Veneza, Thiago desistiu do tour por causa do valor. “Observei que muitas pessoas quem iam às gôndolas, não passeavam por causa do preço”, conta. Foi daí que nasceu o Go, Gondola, aplicativo idealizado por ele e pela empresária Ingrid Spichiger, de 36, que promove o encontro de turistas interessados em dividir o passeio. A economia ocorre porque o valor da viagem não varia de acordo com o número de passageiros, ou seja: vai ser de 80 euros tanto para os que optam por viajar sozinhas, como para os que vão acompanhados.

É quase um Uber Pool (aquele em que várias pessoas dividem um carro para a mesma direção), mas sem envolver os motoristas ou, neste caso, os gondoleiros. Uma vez feito o download do aplicativo no celular – já disponível na Apple Store e no Google Play –, é preciso completar um cadastro simples, com nome, informações de contato e foto, ou então vincular sua conta do Facebook. Em seguida, marque no calendário a data, horário e número de pessoas que desejam fazer o passeio. Havendo uma combinação, os usuários recebem um e-mail em inglês com os respectivos contatos e, assim podem terminar de combinar os detalhes do tour. Em sua capacidade máxima (6 pessoas), a viagem de gôndola fica por 14 euros (R$ 49) para cada um.

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Por enquanto, três horários estão disponíveis: 10h, meio-dia e 14h, mas a ideia é que se ampliem as opções de horário e atrações: “Queremos atuar também em museus, como o Louvre, em Paris, e o Museu do Vaticano, que oferecem descontos para ingressos comprados em grupo”, diz Thiago. O Go, Gondola é gratuito, mas existe uma taxa facultativa de US$ 1,99, que pode ser paga pelo PayPal.

Trajetos e tradição. Há seis roteiros possíveis para os passeios de gôndola nos canais de Veneza: da estação ferroviária de Santa Lucia até a Praça San Marco, passando pelas igrejas de S. Rocco e St. Stephen; da Piazzale Roma, do lado oeste da ilha, até a ponte de Rialto, a ponte em arco mais antiga e famosa de Veneza, sobre o Grand Canal; da Stazione Marítima San Basilio até Casinò di Venezia, no Palazzo Vendramin-Calergi; do Ghetto degli Ebrei até o museu Cà Rezzonico, no Grand Canal; da Praça San Marco até o Palácio Grassi, também no Grand Canal; e, por último, do terminal de balsas Zattere Gesuati até a igreja Madonna dell’Orto.

Há também uma opção mais em conta, mas que não contempla toda a história e tradição gondoleira da cidade. É a gôndola Traghetto da Parada, que atravessa o Grand Canal de Veneza. Não é vista tanto como um passeio turístico, é mais uma opção de transporte público, mas diverte. Maior, conta com dois gondoleiros no comando, e custa 4 euros (R$ 15). São apenas seis minutos, com sete pontos de embarque e desembarque no Grand Canal. Para embarcar é só esperar em um deles, sinalizados em amarelo.

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Gondoleiro passa pela Punta della Dogana em Veneza Foto: Stefano Rellandini/Reuters

Quando a ideia de passear de gôndola pelos canais de Veneza passava pela minha mente, ela vinha acompanhada de uma trilha sonora da cantora francesa Edith Piaf, com a música Je Vois La Vie en Rose. O romantismo da letra, que canta como a vida fica rosa por causa de uma grande paixão, casava bem com o que eu imaginava do passeio. Conheci Veneza e as gôndolas com a minha avó – um grande amor, é verdade, mas bem diferente das minhas expectativas. No fim das contas, não importa. As gôndolas têm um fascínio particular.

Mas não é todo mundo que topa desembolsar os 80 euros (um pouco mais de R$ 300) pelos 40 minutos de passeio. Foi o caso do advogado e empresário Thiago Tellegrinelli Naves, de 36 anos. Com um dia de folga durante uma viagem a trabalho em Veneza, Thiago desistiu do tour por causa do valor. “Observei que muitas pessoas quem iam às gôndolas, não passeavam por causa do preço”, conta. Foi daí que nasceu o Go, Gondola, aplicativo idealizado por ele e pela empresária Ingrid Spichiger, de 36, que promove o encontro de turistas interessados em dividir o passeio. A economia ocorre porque o valor da viagem não varia de acordo com o número de passageiros, ou seja: vai ser de 80 euros tanto para os que optam por viajar sozinhas, como para os que vão acompanhados.

É quase um Uber Pool (aquele em que várias pessoas dividem um carro para a mesma direção), mas sem envolver os motoristas ou, neste caso, os gondoleiros. Uma vez feito o download do aplicativo no celular – já disponível na Apple Store e no Google Play –, é preciso completar um cadastro simples, com nome, informações de contato e foto, ou então vincular sua conta do Facebook. Em seguida, marque no calendário a data, horário e número de pessoas que desejam fazer o passeio. Havendo uma combinação, os usuários recebem um e-mail em inglês com os respectivos contatos e, assim podem terminar de combinar os detalhes do tour. Em sua capacidade máxima (6 pessoas), a viagem de gôndola fica por 14 euros (R$ 49) para cada um.

LEIA MAIS: Itália com idosos, na coluna Viajar é Possível

Por enquanto, três horários estão disponíveis: 10h, meio-dia e 14h, mas a ideia é que se ampliem as opções de horário e atrações: “Queremos atuar também em museus, como o Louvre, em Paris, e o Museu do Vaticano, que oferecem descontos para ingressos comprados em grupo”, diz Thiago. O Go, Gondola é gratuito, mas existe uma taxa facultativa de US$ 1,99, que pode ser paga pelo PayPal.

Trajetos e tradição. Há seis roteiros possíveis para os passeios de gôndola nos canais de Veneza: da estação ferroviária de Santa Lucia até a Praça San Marco, passando pelas igrejas de S. Rocco e St. Stephen; da Piazzale Roma, do lado oeste da ilha, até a ponte de Rialto, a ponte em arco mais antiga e famosa de Veneza, sobre o Grand Canal; da Stazione Marítima San Basilio até Casinò di Venezia, no Palazzo Vendramin-Calergi; do Ghetto degli Ebrei até o museu Cà Rezzonico, no Grand Canal; da Praça San Marco até o Palácio Grassi, também no Grand Canal; e, por último, do terminal de balsas Zattere Gesuati até a igreja Madonna dell’Orto.

Há também uma opção mais em conta, mas que não contempla toda a história e tradição gondoleira da cidade. É a gôndola Traghetto da Parada, que atravessa o Grand Canal de Veneza. Não é vista tanto como um passeio turístico, é mais uma opção de transporte público, mas diverte. Maior, conta com dois gondoleiros no comando, e custa 4 euros (R$ 15). São apenas seis minutos, com sete pontos de embarque e desembarque no Grand Canal. Para embarcar é só esperar em um deles, sinalizados em amarelo.

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