Café da manhã no Caribe. Jantar no Pacífico


Por Daniel Brito

Vendo de longe, ainda no Brasil, quando está traçando um roteiro para seguir na Costa Rica, você tem a impressão de que é possível conhecer tudo em míseros cinco dias. Afinal, trata-se de um país de 51 mil quilômetros quadrados - não muito maior do que o Estado do Rio de Janeiro -, espremido entre o Caribe e o Pacífico, na América Central.

 

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Até o governo costarriquenho vende essa ideia. No aeroporto Juan Santamaria, em Alajuela, cidadezinha perto de San José, o turista é recepcionado com um cartaz que sugere: "Breakfast at Caribbean. Have dinner on the Pacific", algo como "Tome café da manhã no Caribe. Jante no Pacífico." Desde que você não esteja de carro ou de ônibus (e sim a bordo de um avião), tudo bem. Essa é mesmo uma grande pedida.De um litoral ao outro, são menos de 500 quilômetros. Da fronteira da Nicarágua, ao norte, até os limites do Panamá, em direção ao sul, aproximadamente 600 quilômetros. Distâncias possíveis de vencer em cinco ou seis horas de automóvel, andando a uma velocidade segura, numa pista sem maiores percalços.Mas as estradas da Costa Rica definitivamente não são como as da Alemanha, onde há pontes percorrendo vales inteiros e túneis megalomaníacos para as Autobahns poderem se estender por centenas de monótonos quilômetros retos. Por outro lado, que bom que a Costa Rica não é a Alemanha. E que a monotonia seja um conceito desconhecido por lá. No país considerado um dos melhores destinos de aventura do mundo, você pode contemplar, em um dia, a lagoa verde turquesa que se formou na cratera inativa do Vulcão Irazú. Um grande olho na face de pedra da montanha. No dia seguinte, já está encarando um emocionante rafting no Rio Pacuare, perto da cidade de Turrialba. São 28 quilômetros de rápidas corredeiras, adrenalina em dose certa tanto para experts quanto para iniciantes.Indo e m direção ao norte, você fica colado na Cachoeira La Fortuna, que despenca bem perto do impressionante (e ativo!) Vulcão Arenal, que jorra fumaça de tempos em tempos. Para oeste, o mar bonito que banha a Reserva Ambiental de Manoel Antônio, já no Pacífico. A área é uma das mais incríveis do país. E olha que isso não é pouco em um lugar que tem 20 parques naturais e 8 reservas biológicas, algo como um terço de seu território protegido da ação humana. Incluindo o Tortuguero National Park, na região do Caribe, onde várias espécies de tartarugas fazem a desova.Ver tudo isso em cinco dias seria impossível. Passei uma semana, mas gostaria de ter ficado mais.

Vendo de longe, ainda no Brasil, quando está traçando um roteiro para seguir na Costa Rica, você tem a impressão de que é possível conhecer tudo em míseros cinco dias. Afinal, trata-se de um país de 51 mil quilômetros quadrados - não muito maior do que o Estado do Rio de Janeiro -, espremido entre o Caribe e o Pacífico, na América Central.

 

Até o governo costarriquenho vende essa ideia. No aeroporto Juan Santamaria, em Alajuela, cidadezinha perto de San José, o turista é recepcionado com um cartaz que sugere: "Breakfast at Caribbean. Have dinner on the Pacific", algo como "Tome café da manhã no Caribe. Jante no Pacífico." Desde que você não esteja de carro ou de ônibus (e sim a bordo de um avião), tudo bem. Essa é mesmo uma grande pedida.De um litoral ao outro, são menos de 500 quilômetros. Da fronteira da Nicarágua, ao norte, até os limites do Panamá, em direção ao sul, aproximadamente 600 quilômetros. Distâncias possíveis de vencer em cinco ou seis horas de automóvel, andando a uma velocidade segura, numa pista sem maiores percalços.Mas as estradas da Costa Rica definitivamente não são como as da Alemanha, onde há pontes percorrendo vales inteiros e túneis megalomaníacos para as Autobahns poderem se estender por centenas de monótonos quilômetros retos. Por outro lado, que bom que a Costa Rica não é a Alemanha. E que a monotonia seja um conceito desconhecido por lá. No país considerado um dos melhores destinos de aventura do mundo, você pode contemplar, em um dia, a lagoa verde turquesa que se formou na cratera inativa do Vulcão Irazú. Um grande olho na face de pedra da montanha. No dia seguinte, já está encarando um emocionante rafting no Rio Pacuare, perto da cidade de Turrialba. São 28 quilômetros de rápidas corredeiras, adrenalina em dose certa tanto para experts quanto para iniciantes.Indo e m direção ao norte, você fica colado na Cachoeira La Fortuna, que despenca bem perto do impressionante (e ativo!) Vulcão Arenal, que jorra fumaça de tempos em tempos. Para oeste, o mar bonito que banha a Reserva Ambiental de Manoel Antônio, já no Pacífico. A área é uma das mais incríveis do país. E olha que isso não é pouco em um lugar que tem 20 parques naturais e 8 reservas biológicas, algo como um terço de seu território protegido da ação humana. Incluindo o Tortuguero National Park, na região do Caribe, onde várias espécies de tartarugas fazem a desova.Ver tudo isso em cinco dias seria impossível. Passei uma semana, mas gostaria de ter ficado mais.

Vendo de longe, ainda no Brasil, quando está traçando um roteiro para seguir na Costa Rica, você tem a impressão de que é possível conhecer tudo em míseros cinco dias. Afinal, trata-se de um país de 51 mil quilômetros quadrados - não muito maior do que o Estado do Rio de Janeiro -, espremido entre o Caribe e o Pacífico, na América Central.

 

Até o governo costarriquenho vende essa ideia. No aeroporto Juan Santamaria, em Alajuela, cidadezinha perto de San José, o turista é recepcionado com um cartaz que sugere: "Breakfast at Caribbean. Have dinner on the Pacific", algo como "Tome café da manhã no Caribe. Jante no Pacífico." Desde que você não esteja de carro ou de ônibus (e sim a bordo de um avião), tudo bem. Essa é mesmo uma grande pedida.De um litoral ao outro, são menos de 500 quilômetros. Da fronteira da Nicarágua, ao norte, até os limites do Panamá, em direção ao sul, aproximadamente 600 quilômetros. Distâncias possíveis de vencer em cinco ou seis horas de automóvel, andando a uma velocidade segura, numa pista sem maiores percalços.Mas as estradas da Costa Rica definitivamente não são como as da Alemanha, onde há pontes percorrendo vales inteiros e túneis megalomaníacos para as Autobahns poderem se estender por centenas de monótonos quilômetros retos. Por outro lado, que bom que a Costa Rica não é a Alemanha. E que a monotonia seja um conceito desconhecido por lá. No país considerado um dos melhores destinos de aventura do mundo, você pode contemplar, em um dia, a lagoa verde turquesa que se formou na cratera inativa do Vulcão Irazú. Um grande olho na face de pedra da montanha. No dia seguinte, já está encarando um emocionante rafting no Rio Pacuare, perto da cidade de Turrialba. São 28 quilômetros de rápidas corredeiras, adrenalina em dose certa tanto para experts quanto para iniciantes.Indo e m direção ao norte, você fica colado na Cachoeira La Fortuna, que despenca bem perto do impressionante (e ativo!) Vulcão Arenal, que jorra fumaça de tempos em tempos. Para oeste, o mar bonito que banha a Reserva Ambiental de Manoel Antônio, já no Pacífico. A área é uma das mais incríveis do país. E olha que isso não é pouco em um lugar que tem 20 parques naturais e 8 reservas biológicas, algo como um terço de seu território protegido da ação humana. Incluindo o Tortuguero National Park, na região do Caribe, onde várias espécies de tartarugas fazem a desova.Ver tudo isso em cinco dias seria impossível. Passei uma semana, mas gostaria de ter ficado mais.

Vendo de longe, ainda no Brasil, quando está traçando um roteiro para seguir na Costa Rica, você tem a impressão de que é possível conhecer tudo em míseros cinco dias. Afinal, trata-se de um país de 51 mil quilômetros quadrados - não muito maior do que o Estado do Rio de Janeiro -, espremido entre o Caribe e o Pacífico, na América Central.

 

Até o governo costarriquenho vende essa ideia. No aeroporto Juan Santamaria, em Alajuela, cidadezinha perto de San José, o turista é recepcionado com um cartaz que sugere: "Breakfast at Caribbean. Have dinner on the Pacific", algo como "Tome café da manhã no Caribe. Jante no Pacífico." Desde que você não esteja de carro ou de ônibus (e sim a bordo de um avião), tudo bem. Essa é mesmo uma grande pedida.De um litoral ao outro, são menos de 500 quilômetros. Da fronteira da Nicarágua, ao norte, até os limites do Panamá, em direção ao sul, aproximadamente 600 quilômetros. Distâncias possíveis de vencer em cinco ou seis horas de automóvel, andando a uma velocidade segura, numa pista sem maiores percalços.Mas as estradas da Costa Rica definitivamente não são como as da Alemanha, onde há pontes percorrendo vales inteiros e túneis megalomaníacos para as Autobahns poderem se estender por centenas de monótonos quilômetros retos. Por outro lado, que bom que a Costa Rica não é a Alemanha. E que a monotonia seja um conceito desconhecido por lá. No país considerado um dos melhores destinos de aventura do mundo, você pode contemplar, em um dia, a lagoa verde turquesa que se formou na cratera inativa do Vulcão Irazú. Um grande olho na face de pedra da montanha. No dia seguinte, já está encarando um emocionante rafting no Rio Pacuare, perto da cidade de Turrialba. São 28 quilômetros de rápidas corredeiras, adrenalina em dose certa tanto para experts quanto para iniciantes.Indo e m direção ao norte, você fica colado na Cachoeira La Fortuna, que despenca bem perto do impressionante (e ativo!) Vulcão Arenal, que jorra fumaça de tempos em tempos. Para oeste, o mar bonito que banha a Reserva Ambiental de Manoel Antônio, já no Pacífico. A área é uma das mais incríveis do país. E olha que isso não é pouco em um lugar que tem 20 parques naturais e 8 reservas biológicas, algo como um terço de seu território protegido da ação humana. Incluindo o Tortuguero National Park, na região do Caribe, onde várias espécies de tartarugas fazem a desova.Ver tudo isso em cinco dias seria impossível. Passei uma semana, mas gostaria de ter ficado mais.

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