Criatividade nas ruas e museus


Wynwood Walls, Art Basel e acervos como o do Pérez Art Museum enchem a cidade de cores

Por Felipe Mortara
Mural do artista brasileiro Kobra Foto: Felipe Mortara|Estadão

A rua é a cara da arte contemporânea de Miami. Grafites elaborados desde 2003 por artistas do mundo inteiro nas paredes dos galpões industriais do então defasado bairro de Wynwood ajudaram a transformar Miami em um polo de criatividade. Hoje, a região soma 70 galerias, cinco museus, 12 estúdios de arte e os famosos grafites de Wynwood Walls. 

Misto de parque e galeria ao ar livre, Wynwood Walls é fruto do sonho de Tony Goldman, mecenas do mercado imobiliário que investiu pesado na região na década passada e acreditou no potencial criativo do lugar. Também idealizador da revitalização do SoHo, em Nova York, ganhou um retrato seu estampado numa das paredes – Goldman morreu em 2012, aos 68 anos, mas deixou seu legado. 

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Contudo, o estopim embrionário para Miami efervescer culturalmente foi a Art Basel, grande exibição anual de arte contemporânea original da Basileia, na Suíça, que desembarcou na cidade em 2002. Movimentando o mercado das artes, com artistas, curadores e público em geral, este ano o evento ocorre de 1.º a 4 de dezembro. 

Crianças brincam no Pérez Art Musuem, em Miami Foto: Felipe Mortara|Estadão

No quesito museus, Miami não faz feio. O Pérez Art Museum (US$ 16), queridinho da cidade, ocupa desde 2013 um moderníssimo edifício com vista para Biscayne Bay. Assim como sua arquitetura de vanguarda, a coleção engloba principalmente arte moderna e contemporânea de artistas latino-americanos, como o peruano Fernando Bryce e o haitiano Edouard Duval-Carrié, radicado em Miami há 22 anos. 

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Também vale visitar o Wolfsonian (US$ 10), museu que abriga uma coleção de 180 mil objetos que datam de 1850 a 1950, auge da Revolução Industrial. No acervo, trabalhos em cerâmica e vidro, mobília, jornais, serigrafias e medalhas. No embalo das aproximações diplomáticas com a ilha vizinha, estão em cartaz exibições temporárias de arte cubana. 

À beira-mar, em Coconut Grove, o Vizcaya (US$ 18) é um misto de museu e jardins. Construído entre 1914 e 1922 pelo milionário James Deering (1859-1925), preserva até hoje a luxuosa mansão e sua mobília original. Do lado de fora, no jardim extremamente bem cuidado, destaca-se a fonte desenhada por Filippo Barigioni (1680-1753), o mesmo arquiteto que concebeu a fonte que enfeita o Panteão, em Roma. 

Pegue e faça. Se contemplar não for o suficiente, o Bottle & Bottega ajuda, digamos, a aflorar sua aura artística. Sobre um tablado, o instrutor de artes apresenta um objeto a ser reproduzido. Diante de cada participante, um cavalete com uma tela em branco e tintas coloridas. Ah, e uma taça de um bom vinho. A ideia é mesclar (e turbinar) a aula com uma degustação. O resultado pode ser surpreendente; a partir de US$ 24. 

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E vem mais coisa por aí. Até o fim do ano, o milionário argentino Alan Faena deve inaugurar seu Faena Forum, em Miami Beach, com uma parte de seu precioso acervo. Promete.

Mural do artista brasileiro Kobra Foto: Felipe Mortara|Estadão

A rua é a cara da arte contemporânea de Miami. Grafites elaborados desde 2003 por artistas do mundo inteiro nas paredes dos galpões industriais do então defasado bairro de Wynwood ajudaram a transformar Miami em um polo de criatividade. Hoje, a região soma 70 galerias, cinco museus, 12 estúdios de arte e os famosos grafites de Wynwood Walls. 

Misto de parque e galeria ao ar livre, Wynwood Walls é fruto do sonho de Tony Goldman, mecenas do mercado imobiliário que investiu pesado na região na década passada e acreditou no potencial criativo do lugar. Também idealizador da revitalização do SoHo, em Nova York, ganhou um retrato seu estampado numa das paredes – Goldman morreu em 2012, aos 68 anos, mas deixou seu legado. 

Contudo, o estopim embrionário para Miami efervescer culturalmente foi a Art Basel, grande exibição anual de arte contemporânea original da Basileia, na Suíça, que desembarcou na cidade em 2002. Movimentando o mercado das artes, com artistas, curadores e público em geral, este ano o evento ocorre de 1.º a 4 de dezembro. 

Crianças brincam no Pérez Art Musuem, em Miami Foto: Felipe Mortara|Estadão

No quesito museus, Miami não faz feio. O Pérez Art Museum (US$ 16), queridinho da cidade, ocupa desde 2013 um moderníssimo edifício com vista para Biscayne Bay. Assim como sua arquitetura de vanguarda, a coleção engloba principalmente arte moderna e contemporânea de artistas latino-americanos, como o peruano Fernando Bryce e o haitiano Edouard Duval-Carrié, radicado em Miami há 22 anos. 

Também vale visitar o Wolfsonian (US$ 10), museu que abriga uma coleção de 180 mil objetos que datam de 1850 a 1950, auge da Revolução Industrial. No acervo, trabalhos em cerâmica e vidro, mobília, jornais, serigrafias e medalhas. No embalo das aproximações diplomáticas com a ilha vizinha, estão em cartaz exibições temporárias de arte cubana. 

À beira-mar, em Coconut Grove, o Vizcaya (US$ 18) é um misto de museu e jardins. Construído entre 1914 e 1922 pelo milionário James Deering (1859-1925), preserva até hoje a luxuosa mansão e sua mobília original. Do lado de fora, no jardim extremamente bem cuidado, destaca-se a fonte desenhada por Filippo Barigioni (1680-1753), o mesmo arquiteto que concebeu a fonte que enfeita o Panteão, em Roma. 

Pegue e faça. Se contemplar não for o suficiente, o Bottle & Bottega ajuda, digamos, a aflorar sua aura artística. Sobre um tablado, o instrutor de artes apresenta um objeto a ser reproduzido. Diante de cada participante, um cavalete com uma tela em branco e tintas coloridas. Ah, e uma taça de um bom vinho. A ideia é mesclar (e turbinar) a aula com uma degustação. O resultado pode ser surpreendente; a partir de US$ 24. 

E vem mais coisa por aí. Até o fim do ano, o milionário argentino Alan Faena deve inaugurar seu Faena Forum, em Miami Beach, com uma parte de seu precioso acervo. Promete.

Mural do artista brasileiro Kobra Foto: Felipe Mortara|Estadão

A rua é a cara da arte contemporânea de Miami. Grafites elaborados desde 2003 por artistas do mundo inteiro nas paredes dos galpões industriais do então defasado bairro de Wynwood ajudaram a transformar Miami em um polo de criatividade. Hoje, a região soma 70 galerias, cinco museus, 12 estúdios de arte e os famosos grafites de Wynwood Walls. 

Misto de parque e galeria ao ar livre, Wynwood Walls é fruto do sonho de Tony Goldman, mecenas do mercado imobiliário que investiu pesado na região na década passada e acreditou no potencial criativo do lugar. Também idealizador da revitalização do SoHo, em Nova York, ganhou um retrato seu estampado numa das paredes – Goldman morreu em 2012, aos 68 anos, mas deixou seu legado. 

Contudo, o estopim embrionário para Miami efervescer culturalmente foi a Art Basel, grande exibição anual de arte contemporânea original da Basileia, na Suíça, que desembarcou na cidade em 2002. Movimentando o mercado das artes, com artistas, curadores e público em geral, este ano o evento ocorre de 1.º a 4 de dezembro. 

Crianças brincam no Pérez Art Musuem, em Miami Foto: Felipe Mortara|Estadão

No quesito museus, Miami não faz feio. O Pérez Art Museum (US$ 16), queridinho da cidade, ocupa desde 2013 um moderníssimo edifício com vista para Biscayne Bay. Assim como sua arquitetura de vanguarda, a coleção engloba principalmente arte moderna e contemporânea de artistas latino-americanos, como o peruano Fernando Bryce e o haitiano Edouard Duval-Carrié, radicado em Miami há 22 anos. 

Também vale visitar o Wolfsonian (US$ 10), museu que abriga uma coleção de 180 mil objetos que datam de 1850 a 1950, auge da Revolução Industrial. No acervo, trabalhos em cerâmica e vidro, mobília, jornais, serigrafias e medalhas. No embalo das aproximações diplomáticas com a ilha vizinha, estão em cartaz exibições temporárias de arte cubana. 

À beira-mar, em Coconut Grove, o Vizcaya (US$ 18) é um misto de museu e jardins. Construído entre 1914 e 1922 pelo milionário James Deering (1859-1925), preserva até hoje a luxuosa mansão e sua mobília original. Do lado de fora, no jardim extremamente bem cuidado, destaca-se a fonte desenhada por Filippo Barigioni (1680-1753), o mesmo arquiteto que concebeu a fonte que enfeita o Panteão, em Roma. 

Pegue e faça. Se contemplar não for o suficiente, o Bottle & Bottega ajuda, digamos, a aflorar sua aura artística. Sobre um tablado, o instrutor de artes apresenta um objeto a ser reproduzido. Diante de cada participante, um cavalete com uma tela em branco e tintas coloridas. Ah, e uma taça de um bom vinho. A ideia é mesclar (e turbinar) a aula com uma degustação. O resultado pode ser surpreendente; a partir de US$ 24. 

E vem mais coisa por aí. Até o fim do ano, o milionário argentino Alan Faena deve inaugurar seu Faena Forum, em Miami Beach, com uma parte de seu precioso acervo. Promete.

Mural do artista brasileiro Kobra Foto: Felipe Mortara|Estadão

A rua é a cara da arte contemporânea de Miami. Grafites elaborados desde 2003 por artistas do mundo inteiro nas paredes dos galpões industriais do então defasado bairro de Wynwood ajudaram a transformar Miami em um polo de criatividade. Hoje, a região soma 70 galerias, cinco museus, 12 estúdios de arte e os famosos grafites de Wynwood Walls. 

Misto de parque e galeria ao ar livre, Wynwood Walls é fruto do sonho de Tony Goldman, mecenas do mercado imobiliário que investiu pesado na região na década passada e acreditou no potencial criativo do lugar. Também idealizador da revitalização do SoHo, em Nova York, ganhou um retrato seu estampado numa das paredes – Goldman morreu em 2012, aos 68 anos, mas deixou seu legado. 

Contudo, o estopim embrionário para Miami efervescer culturalmente foi a Art Basel, grande exibição anual de arte contemporânea original da Basileia, na Suíça, que desembarcou na cidade em 2002. Movimentando o mercado das artes, com artistas, curadores e público em geral, este ano o evento ocorre de 1.º a 4 de dezembro. 

Crianças brincam no Pérez Art Musuem, em Miami Foto: Felipe Mortara|Estadão

No quesito museus, Miami não faz feio. O Pérez Art Museum (US$ 16), queridinho da cidade, ocupa desde 2013 um moderníssimo edifício com vista para Biscayne Bay. Assim como sua arquitetura de vanguarda, a coleção engloba principalmente arte moderna e contemporânea de artistas latino-americanos, como o peruano Fernando Bryce e o haitiano Edouard Duval-Carrié, radicado em Miami há 22 anos. 

Também vale visitar o Wolfsonian (US$ 10), museu que abriga uma coleção de 180 mil objetos que datam de 1850 a 1950, auge da Revolução Industrial. No acervo, trabalhos em cerâmica e vidro, mobília, jornais, serigrafias e medalhas. No embalo das aproximações diplomáticas com a ilha vizinha, estão em cartaz exibições temporárias de arte cubana. 

À beira-mar, em Coconut Grove, o Vizcaya (US$ 18) é um misto de museu e jardins. Construído entre 1914 e 1922 pelo milionário James Deering (1859-1925), preserva até hoje a luxuosa mansão e sua mobília original. Do lado de fora, no jardim extremamente bem cuidado, destaca-se a fonte desenhada por Filippo Barigioni (1680-1753), o mesmo arquiteto que concebeu a fonte que enfeita o Panteão, em Roma. 

Pegue e faça. Se contemplar não for o suficiente, o Bottle & Bottega ajuda, digamos, a aflorar sua aura artística. Sobre um tablado, o instrutor de artes apresenta um objeto a ser reproduzido. Diante de cada participante, um cavalete com uma tela em branco e tintas coloridas. Ah, e uma taça de um bom vinho. A ideia é mesclar (e turbinar) a aula com uma degustação. O resultado pode ser surpreendente; a partir de US$ 24. 

E vem mais coisa por aí. Até o fim do ano, o milionário argentino Alan Faena deve inaugurar seu Faena Forum, em Miami Beach, com uma parte de seu precioso acervo. Promete.

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