Em outros tempos, a elegante rota Rio-SP


Trem Santa Cruz (depois de Prata) fazia trajeto em 9 horas: conforto

Por Julia Contier

Antes do Great Brazil Express, uma outra rota alimentou gerações de apaixonados por viagens com algum conforto sobre trilhos. Apesar de não ser exclusivo para turistas e servir a viajantes em geral, o antigo trem Santa Cruz começou a circular no trecho Rio-São Paulo em março de 1950. Equipado com o que havia de mais moderno no mundo para o transporte de passageiros, tinha capacidade para 240 pessoas, e o percurso levava nove horas. O trem contava com 5 carros-dormitório, 12 cabines duplas e 1 simples, vagão-restaurante, carro para bagagem, poltronas-leito e ar-refrigerado. A linha acabou tendo de ser desativada em 1991, por causa do alto custo de operação. Com o luxo de um hotel cinco-estrelas e investimento de R$ 4 milhões - fruto de um consórcio entre a Rede Ferroviária Federal, a Útil Transportadora Interestadual de Luxo e o Hotel Portobello -, o Santa Cruz foi relançado como Trem de Prata, em 1994. Nessa nova fase, a composição comportava até 133 passageiros. O trem tinha 10 carros no total; 7 deles funcionavam como vagão-dormitório, cada um com 10 cabines: 7 duplas, 1 simples e 2 suítes. Bagagens, restaurante e cozinha-bar ficavam em vagões separados. A decoração era feita com material antifogo e antialérgico. E todas as cabines estavam equipadas com ar-refrigerado, som ambiente e televisão. Além de água quente nos banheiros. O trem, porém, sofria com a concorrência da ponte aérea. Os atrasos freqüentes, em virtude de obras de manutenção nos trilhos ou do descarrilamento de outras locomotivas, afastaram os passageiros. Em 1998, o Trem de Prata encerrou suas operações. ALTERNATIVA Muito menos pelo romantismo e mais pela praticidade, o governo brasileiro decidiu investir novamente na linha ferroviária entre Rio e São Paulo - e incluiu Campinas na rota. Mais do que um trem de luxo, o projeto orçado em US$ 11 bilhões prevê a construção de um trem-bala capaz de fazer o trajeto entre as capitais em apenas 80 minutos - tempo inferior ao gasto pelo avião. A viagem de Campinas a São Paulo levaria 24 minutos. Na opção com seis paradas em várias cidades pelo caminho, o trajeto completo duraria pouco mais de duas horas. O trem terá capacidade para transportar 3 mil pessoas por hora. A licitação do projeto está prevista para outubro. Um grupo de empresários japoneses já apresentou proposta.

Antes do Great Brazil Express, uma outra rota alimentou gerações de apaixonados por viagens com algum conforto sobre trilhos. Apesar de não ser exclusivo para turistas e servir a viajantes em geral, o antigo trem Santa Cruz começou a circular no trecho Rio-São Paulo em março de 1950. Equipado com o que havia de mais moderno no mundo para o transporte de passageiros, tinha capacidade para 240 pessoas, e o percurso levava nove horas. O trem contava com 5 carros-dormitório, 12 cabines duplas e 1 simples, vagão-restaurante, carro para bagagem, poltronas-leito e ar-refrigerado. A linha acabou tendo de ser desativada em 1991, por causa do alto custo de operação. Com o luxo de um hotel cinco-estrelas e investimento de R$ 4 milhões - fruto de um consórcio entre a Rede Ferroviária Federal, a Útil Transportadora Interestadual de Luxo e o Hotel Portobello -, o Santa Cruz foi relançado como Trem de Prata, em 1994. Nessa nova fase, a composição comportava até 133 passageiros. O trem tinha 10 carros no total; 7 deles funcionavam como vagão-dormitório, cada um com 10 cabines: 7 duplas, 1 simples e 2 suítes. Bagagens, restaurante e cozinha-bar ficavam em vagões separados. A decoração era feita com material antifogo e antialérgico. E todas as cabines estavam equipadas com ar-refrigerado, som ambiente e televisão. Além de água quente nos banheiros. O trem, porém, sofria com a concorrência da ponte aérea. Os atrasos freqüentes, em virtude de obras de manutenção nos trilhos ou do descarrilamento de outras locomotivas, afastaram os passageiros. Em 1998, o Trem de Prata encerrou suas operações. ALTERNATIVA Muito menos pelo romantismo e mais pela praticidade, o governo brasileiro decidiu investir novamente na linha ferroviária entre Rio e São Paulo - e incluiu Campinas na rota. Mais do que um trem de luxo, o projeto orçado em US$ 11 bilhões prevê a construção de um trem-bala capaz de fazer o trajeto entre as capitais em apenas 80 minutos - tempo inferior ao gasto pelo avião. A viagem de Campinas a São Paulo levaria 24 minutos. Na opção com seis paradas em várias cidades pelo caminho, o trajeto completo duraria pouco mais de duas horas. O trem terá capacidade para transportar 3 mil pessoas por hora. A licitação do projeto está prevista para outubro. Um grupo de empresários japoneses já apresentou proposta.

Antes do Great Brazil Express, uma outra rota alimentou gerações de apaixonados por viagens com algum conforto sobre trilhos. Apesar de não ser exclusivo para turistas e servir a viajantes em geral, o antigo trem Santa Cruz começou a circular no trecho Rio-São Paulo em março de 1950. Equipado com o que havia de mais moderno no mundo para o transporte de passageiros, tinha capacidade para 240 pessoas, e o percurso levava nove horas. O trem contava com 5 carros-dormitório, 12 cabines duplas e 1 simples, vagão-restaurante, carro para bagagem, poltronas-leito e ar-refrigerado. A linha acabou tendo de ser desativada em 1991, por causa do alto custo de operação. Com o luxo de um hotel cinco-estrelas e investimento de R$ 4 milhões - fruto de um consórcio entre a Rede Ferroviária Federal, a Útil Transportadora Interestadual de Luxo e o Hotel Portobello -, o Santa Cruz foi relançado como Trem de Prata, em 1994. Nessa nova fase, a composição comportava até 133 passageiros. O trem tinha 10 carros no total; 7 deles funcionavam como vagão-dormitório, cada um com 10 cabines: 7 duplas, 1 simples e 2 suítes. Bagagens, restaurante e cozinha-bar ficavam em vagões separados. A decoração era feita com material antifogo e antialérgico. E todas as cabines estavam equipadas com ar-refrigerado, som ambiente e televisão. Além de água quente nos banheiros. O trem, porém, sofria com a concorrência da ponte aérea. Os atrasos freqüentes, em virtude de obras de manutenção nos trilhos ou do descarrilamento de outras locomotivas, afastaram os passageiros. Em 1998, o Trem de Prata encerrou suas operações. ALTERNATIVA Muito menos pelo romantismo e mais pela praticidade, o governo brasileiro decidiu investir novamente na linha ferroviária entre Rio e São Paulo - e incluiu Campinas na rota. Mais do que um trem de luxo, o projeto orçado em US$ 11 bilhões prevê a construção de um trem-bala capaz de fazer o trajeto entre as capitais em apenas 80 minutos - tempo inferior ao gasto pelo avião. A viagem de Campinas a São Paulo levaria 24 minutos. Na opção com seis paradas em várias cidades pelo caminho, o trajeto completo duraria pouco mais de duas horas. O trem terá capacidade para transportar 3 mil pessoas por hora. A licitação do projeto está prevista para outubro. Um grupo de empresários japoneses já apresentou proposta.

Antes do Great Brazil Express, uma outra rota alimentou gerações de apaixonados por viagens com algum conforto sobre trilhos. Apesar de não ser exclusivo para turistas e servir a viajantes em geral, o antigo trem Santa Cruz começou a circular no trecho Rio-São Paulo em março de 1950. Equipado com o que havia de mais moderno no mundo para o transporte de passageiros, tinha capacidade para 240 pessoas, e o percurso levava nove horas. O trem contava com 5 carros-dormitório, 12 cabines duplas e 1 simples, vagão-restaurante, carro para bagagem, poltronas-leito e ar-refrigerado. A linha acabou tendo de ser desativada em 1991, por causa do alto custo de operação. Com o luxo de um hotel cinco-estrelas e investimento de R$ 4 milhões - fruto de um consórcio entre a Rede Ferroviária Federal, a Útil Transportadora Interestadual de Luxo e o Hotel Portobello -, o Santa Cruz foi relançado como Trem de Prata, em 1994. Nessa nova fase, a composição comportava até 133 passageiros. O trem tinha 10 carros no total; 7 deles funcionavam como vagão-dormitório, cada um com 10 cabines: 7 duplas, 1 simples e 2 suítes. Bagagens, restaurante e cozinha-bar ficavam em vagões separados. A decoração era feita com material antifogo e antialérgico. E todas as cabines estavam equipadas com ar-refrigerado, som ambiente e televisão. Além de água quente nos banheiros. O trem, porém, sofria com a concorrência da ponte aérea. Os atrasos freqüentes, em virtude de obras de manutenção nos trilhos ou do descarrilamento de outras locomotivas, afastaram os passageiros. Em 1998, o Trem de Prata encerrou suas operações. ALTERNATIVA Muito menos pelo romantismo e mais pela praticidade, o governo brasileiro decidiu investir novamente na linha ferroviária entre Rio e São Paulo - e incluiu Campinas na rota. Mais do que um trem de luxo, o projeto orçado em US$ 11 bilhões prevê a construção de um trem-bala capaz de fazer o trajeto entre as capitais em apenas 80 minutos - tempo inferior ao gasto pelo avião. A viagem de Campinas a São Paulo levaria 24 minutos. Na opção com seis paradas em várias cidades pelo caminho, o trajeto completo duraria pouco mais de duas horas. O trem terá capacidade para transportar 3 mil pessoas por hora. A licitação do projeto está prevista para outubro. Um grupo de empresários japoneses já apresentou proposta.

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