Nova York por Buenos Aires


Não tem Times Square, mas a vida cultural repleta de ótimos museus está garantida. Dá até para esticar até o Uruguai para deixar a viagem mais completa

Por Adriana Moreira
Corredores do Malba, em Buenos Aires: casa doAbaporu, de Tarsila do Amaral Foto: Felipe Mortara/Estadão

Vantagens

Para quem tem sede de metrópole, vitrines, vida cultural e agito, um roteiro por Buenos Aires preenche as necessidades do turista urbanoide que tem sede de Nova York (mas não capital suficiente). A cidade portenha cabe num fim de semana repleto de atrações culturais, excelentes museus (quem perdeu Tarsila do Amaral no Masp consegue ver o Abaporu no Malba) e gastronomia de peso. Ou num roteiro mais suave e contemplativo, para ver tudo com calma em quatro dias (veja como explorar a capital como um local aqui).

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Para um programa ainda mais completo, que tal uma esticadinha até o Uruguai? Não tem passeio de barco pelo Rio Hudson com vista para a Estátua da Liberdade, mas tem o Buquebus (ferry) que leva a Montevidéu ou a Colônia de Sacramento, cidadezinha histórica com ares de Paraty. Você pode emendar tudo num roteiro e, se tiver um dia mais, visitar as vinícolas de Carmelo, ao lado de Colônia (algo que Nova York não tem). Nesse caso, o ideal é ir de Buenos Aires a Colônia de Buquebus (1h15 de viagem, a partir de R$ 217; compre com antecedência para conseguir tarifas melhores). De lá, pegue o ônibus (3h) até Montevidéu antes de voltar ao Brasil. Se for no verão, dá até para curtir praia. 

Eu nem mencionei o câmbio: R$ 1 vale 14 pesos na Argentina (o custo de vida acompanha a oscilação da moeda, mas ainda assim o real é valorizado) e 8 pesos no Uruguai. Leve reais e troque no próprio aeroporto, na agência do banco La Nación. Come-se muito bem por muito pouco – e você vai voltar para casa cheio de ótimos vinhos gastando uma ninharia.

Desvantagens

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Não me venha trocar Broadway por aqueles shows de tango com jantar em Buenos Aires. É um programa feito para gastar muito e comer mal – prefira ir a um bom restaurante e visitar uma casa de tango menor e mais autêntica. E dá para suprir essa sede de Broadway em São Paulo, que vem recebendo diversas produções originais com altíssima qualidade. 

Não é difícil cair em golpes na hora de trocar a moeda em Buenos Aires. Receber o troco em notas falsas, especialmente em táxis, é um clássico. Se possível, troque as notas maiores em estabelecimentos confiáveis, como no seu hotel, por exemplo. É possível que você já tenha ido a Buenos Aires em algum momento da vida e voltar daria um gosto amargo de “não estou conhecendo nenhum lugar novo”. Tampouco há um mirante clássico para ver a cidade do alto, como em Nova York (mas damos as dicas de alguns pontos interessantes para ter um panorama de Buenos Aires aqui)

Corredores do Malba, em Buenos Aires: casa doAbaporu, de Tarsila do Amaral Foto: Felipe Mortara/Estadão

Vantagens

Para quem tem sede de metrópole, vitrines, vida cultural e agito, um roteiro por Buenos Aires preenche as necessidades do turista urbanoide que tem sede de Nova York (mas não capital suficiente). A cidade portenha cabe num fim de semana repleto de atrações culturais, excelentes museus (quem perdeu Tarsila do Amaral no Masp consegue ver o Abaporu no Malba) e gastronomia de peso. Ou num roteiro mais suave e contemplativo, para ver tudo com calma em quatro dias (veja como explorar a capital como um local aqui).

Para um programa ainda mais completo, que tal uma esticadinha até o Uruguai? Não tem passeio de barco pelo Rio Hudson com vista para a Estátua da Liberdade, mas tem o Buquebus (ferry) que leva a Montevidéu ou a Colônia de Sacramento, cidadezinha histórica com ares de Paraty. Você pode emendar tudo num roteiro e, se tiver um dia mais, visitar as vinícolas de Carmelo, ao lado de Colônia (algo que Nova York não tem). Nesse caso, o ideal é ir de Buenos Aires a Colônia de Buquebus (1h15 de viagem, a partir de R$ 217; compre com antecedência para conseguir tarifas melhores). De lá, pegue o ônibus (3h) até Montevidéu antes de voltar ao Brasil. Se for no verão, dá até para curtir praia. 

Eu nem mencionei o câmbio: R$ 1 vale 14 pesos na Argentina (o custo de vida acompanha a oscilação da moeda, mas ainda assim o real é valorizado) e 8 pesos no Uruguai. Leve reais e troque no próprio aeroporto, na agência do banco La Nación. Come-se muito bem por muito pouco – e você vai voltar para casa cheio de ótimos vinhos gastando uma ninharia.

Desvantagens

Não me venha trocar Broadway por aqueles shows de tango com jantar em Buenos Aires. É um programa feito para gastar muito e comer mal – prefira ir a um bom restaurante e visitar uma casa de tango menor e mais autêntica. E dá para suprir essa sede de Broadway em São Paulo, que vem recebendo diversas produções originais com altíssima qualidade. 

Não é difícil cair em golpes na hora de trocar a moeda em Buenos Aires. Receber o troco em notas falsas, especialmente em táxis, é um clássico. Se possível, troque as notas maiores em estabelecimentos confiáveis, como no seu hotel, por exemplo. É possível que você já tenha ido a Buenos Aires em algum momento da vida e voltar daria um gosto amargo de “não estou conhecendo nenhum lugar novo”. Tampouco há um mirante clássico para ver a cidade do alto, como em Nova York (mas damos as dicas de alguns pontos interessantes para ter um panorama de Buenos Aires aqui)

Corredores do Malba, em Buenos Aires: casa doAbaporu, de Tarsila do Amaral Foto: Felipe Mortara/Estadão

Vantagens

Para quem tem sede de metrópole, vitrines, vida cultural e agito, um roteiro por Buenos Aires preenche as necessidades do turista urbanoide que tem sede de Nova York (mas não capital suficiente). A cidade portenha cabe num fim de semana repleto de atrações culturais, excelentes museus (quem perdeu Tarsila do Amaral no Masp consegue ver o Abaporu no Malba) e gastronomia de peso. Ou num roteiro mais suave e contemplativo, para ver tudo com calma em quatro dias (veja como explorar a capital como um local aqui).

Para um programa ainda mais completo, que tal uma esticadinha até o Uruguai? Não tem passeio de barco pelo Rio Hudson com vista para a Estátua da Liberdade, mas tem o Buquebus (ferry) que leva a Montevidéu ou a Colônia de Sacramento, cidadezinha histórica com ares de Paraty. Você pode emendar tudo num roteiro e, se tiver um dia mais, visitar as vinícolas de Carmelo, ao lado de Colônia (algo que Nova York não tem). Nesse caso, o ideal é ir de Buenos Aires a Colônia de Buquebus (1h15 de viagem, a partir de R$ 217; compre com antecedência para conseguir tarifas melhores). De lá, pegue o ônibus (3h) até Montevidéu antes de voltar ao Brasil. Se for no verão, dá até para curtir praia. 

Eu nem mencionei o câmbio: R$ 1 vale 14 pesos na Argentina (o custo de vida acompanha a oscilação da moeda, mas ainda assim o real é valorizado) e 8 pesos no Uruguai. Leve reais e troque no próprio aeroporto, na agência do banco La Nación. Come-se muito bem por muito pouco – e você vai voltar para casa cheio de ótimos vinhos gastando uma ninharia.

Desvantagens

Não me venha trocar Broadway por aqueles shows de tango com jantar em Buenos Aires. É um programa feito para gastar muito e comer mal – prefira ir a um bom restaurante e visitar uma casa de tango menor e mais autêntica. E dá para suprir essa sede de Broadway em São Paulo, que vem recebendo diversas produções originais com altíssima qualidade. 

Não é difícil cair em golpes na hora de trocar a moeda em Buenos Aires. Receber o troco em notas falsas, especialmente em táxis, é um clássico. Se possível, troque as notas maiores em estabelecimentos confiáveis, como no seu hotel, por exemplo. É possível que você já tenha ido a Buenos Aires em algum momento da vida e voltar daria um gosto amargo de “não estou conhecendo nenhum lugar novo”. Tampouco há um mirante clássico para ver a cidade do alto, como em Nova York (mas damos as dicas de alguns pontos interessantes para ter um panorama de Buenos Aires aqui)

Corredores do Malba, em Buenos Aires: casa doAbaporu, de Tarsila do Amaral Foto: Felipe Mortara/Estadão

Vantagens

Para quem tem sede de metrópole, vitrines, vida cultural e agito, um roteiro por Buenos Aires preenche as necessidades do turista urbanoide que tem sede de Nova York (mas não capital suficiente). A cidade portenha cabe num fim de semana repleto de atrações culturais, excelentes museus (quem perdeu Tarsila do Amaral no Masp consegue ver o Abaporu no Malba) e gastronomia de peso. Ou num roteiro mais suave e contemplativo, para ver tudo com calma em quatro dias (veja como explorar a capital como um local aqui).

Para um programa ainda mais completo, que tal uma esticadinha até o Uruguai? Não tem passeio de barco pelo Rio Hudson com vista para a Estátua da Liberdade, mas tem o Buquebus (ferry) que leva a Montevidéu ou a Colônia de Sacramento, cidadezinha histórica com ares de Paraty. Você pode emendar tudo num roteiro e, se tiver um dia mais, visitar as vinícolas de Carmelo, ao lado de Colônia (algo que Nova York não tem). Nesse caso, o ideal é ir de Buenos Aires a Colônia de Buquebus (1h15 de viagem, a partir de R$ 217; compre com antecedência para conseguir tarifas melhores). De lá, pegue o ônibus (3h) até Montevidéu antes de voltar ao Brasil. Se for no verão, dá até para curtir praia. 

Eu nem mencionei o câmbio: R$ 1 vale 14 pesos na Argentina (o custo de vida acompanha a oscilação da moeda, mas ainda assim o real é valorizado) e 8 pesos no Uruguai. Leve reais e troque no próprio aeroporto, na agência do banco La Nación. Come-se muito bem por muito pouco – e você vai voltar para casa cheio de ótimos vinhos gastando uma ninharia.

Desvantagens

Não me venha trocar Broadway por aqueles shows de tango com jantar em Buenos Aires. É um programa feito para gastar muito e comer mal – prefira ir a um bom restaurante e visitar uma casa de tango menor e mais autêntica. E dá para suprir essa sede de Broadway em São Paulo, que vem recebendo diversas produções originais com altíssima qualidade. 

Não é difícil cair em golpes na hora de trocar a moeda em Buenos Aires. Receber o troco em notas falsas, especialmente em táxis, é um clássico. Se possível, troque as notas maiores em estabelecimentos confiáveis, como no seu hotel, por exemplo. É possível que você já tenha ido a Buenos Aires em algum momento da vida e voltar daria um gosto amargo de “não estou conhecendo nenhum lugar novo”. Tampouco há um mirante clássico para ver a cidade do alto, como em Nova York (mas damos as dicas de alguns pontos interessantes para ter um panorama de Buenos Aires aqui)

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