Das sete colinas lisboetas direto para São Paulo

Opinião|Será que Portugal vai mudar?


Por Margarida Vaqueiro Lopes

Hoje é dia de o novo Governo tomar posse aqui em Portugal, numa altura em que a política tem marcado a agenda: pela primeira vez na História da Democracia Portuguesa, que celebra 50 anos esse mês, a Assembleia da República vai ter três forças políticas com muita representação parlamentar, o que vai obrigar  negociações nunca antes vistas desse lado do Atlântico.

 

A maioria de centro-direita que ganhou as eleições do dia 10 de março, liderada por Luís Montenegro (PSD) foi convidada a formar Governo, mas os 80 deputados do PSD e CDS-PP não chegarão para garantir uma legislatura tranquila. No outro lado do círculo está o Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, liderado por Pedro Nuno Santos, com 78 deputados e com uma mensagem que não se cansa de repetir: "seremos oposição".

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E, em terceiro lugar, estão os 50 deputados do Chega, o partido de extrema-direita, que quadruplicou a sua presença no plenário no último pleito, e com o qual Luís Montenegro tem afirmado que não quer negociar, por rejeitar as mensagens xenófobas, conservadoras e ditatoriais  de André Ventura, o seu carismático líder.

O ambiente político tem sido bastante tenso, nos últimos meses, depois da queda do Governo de António Costa - o premiê que tinha garantido uma maioria absoluta ao PS - e com os partidos pouco preparados para novas eleições, menos de dois anos depois da última ida às urnas. O crescimento dos movimentos radicais também está preocupando a população, apesar de ser bastante claro que os votos de um milhão de eleitores num partido que quer mudar a Constituição portuguesa se prende com a ineficácia dos últimos governantes. Ainda assim, e sendo Portugal um país onde cerca de um quarto da população é imigrante, não deixa de ser assustador o cenário futuro com que poderemos nos deparar em breve.

Para já, vamos esperar que o Governo de Luís Montenegro consiga acalmar a ansiedade latente e encontrar forma de dialogar com os deputados necessários a fazer funcionar um País que precisa de resolver graves problemas na Justiça, Educação, Saúde e Habitação. Porque se não o conseguir, desconfio de que podemos seguir os caminhos de outros países europeus, o que fará de Portugal um país irreconhecível em muito pouco tempo. E eu não sei se quero viver nele.

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Hoje é dia de o novo Governo tomar posse aqui em Portugal, numa altura em que a política tem marcado a agenda: pela primeira vez na História da Democracia Portuguesa, que celebra 50 anos esse mês, a Assembleia da República vai ter três forças políticas com muita representação parlamentar, o que vai obrigar  negociações nunca antes vistas desse lado do Atlântico.

 

A maioria de centro-direita que ganhou as eleições do dia 10 de março, liderada por Luís Montenegro (PSD) foi convidada a formar Governo, mas os 80 deputados do PSD e CDS-PP não chegarão para garantir uma legislatura tranquila. No outro lado do círculo está o Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, liderado por Pedro Nuno Santos, com 78 deputados e com uma mensagem que não se cansa de repetir: "seremos oposição".

E, em terceiro lugar, estão os 50 deputados do Chega, o partido de extrema-direita, que quadruplicou a sua presença no plenário no último pleito, e com o qual Luís Montenegro tem afirmado que não quer negociar, por rejeitar as mensagens xenófobas, conservadoras e ditatoriais  de André Ventura, o seu carismático líder.

O ambiente político tem sido bastante tenso, nos últimos meses, depois da queda do Governo de António Costa - o premiê que tinha garantido uma maioria absoluta ao PS - e com os partidos pouco preparados para novas eleições, menos de dois anos depois da última ida às urnas. O crescimento dos movimentos radicais também está preocupando a população, apesar de ser bastante claro que os votos de um milhão de eleitores num partido que quer mudar a Constituição portuguesa se prende com a ineficácia dos últimos governantes. Ainda assim, e sendo Portugal um país onde cerca de um quarto da população é imigrante, não deixa de ser assustador o cenário futuro com que poderemos nos deparar em breve.

Para já, vamos esperar que o Governo de Luís Montenegro consiga acalmar a ansiedade latente e encontrar forma de dialogar com os deputados necessários a fazer funcionar um País que precisa de resolver graves problemas na Justiça, Educação, Saúde e Habitação. Porque se não o conseguir, desconfio de que podemos seguir os caminhos de outros países europeus, o que fará de Portugal um país irreconhecível em muito pouco tempo. E eu não sei se quero viver nele.

 

Hoje é dia de o novo Governo tomar posse aqui em Portugal, numa altura em que a política tem marcado a agenda: pela primeira vez na História da Democracia Portuguesa, que celebra 50 anos esse mês, a Assembleia da República vai ter três forças políticas com muita representação parlamentar, o que vai obrigar  negociações nunca antes vistas desse lado do Atlântico.

 

A maioria de centro-direita que ganhou as eleições do dia 10 de março, liderada por Luís Montenegro (PSD) foi convidada a formar Governo, mas os 80 deputados do PSD e CDS-PP não chegarão para garantir uma legislatura tranquila. No outro lado do círculo está o Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, liderado por Pedro Nuno Santos, com 78 deputados e com uma mensagem que não se cansa de repetir: "seremos oposição".

E, em terceiro lugar, estão os 50 deputados do Chega, o partido de extrema-direita, que quadruplicou a sua presença no plenário no último pleito, e com o qual Luís Montenegro tem afirmado que não quer negociar, por rejeitar as mensagens xenófobas, conservadoras e ditatoriais  de André Ventura, o seu carismático líder.

O ambiente político tem sido bastante tenso, nos últimos meses, depois da queda do Governo de António Costa - o premiê que tinha garantido uma maioria absoluta ao PS - e com os partidos pouco preparados para novas eleições, menos de dois anos depois da última ida às urnas. O crescimento dos movimentos radicais também está preocupando a população, apesar de ser bastante claro que os votos de um milhão de eleitores num partido que quer mudar a Constituição portuguesa se prende com a ineficácia dos últimos governantes. Ainda assim, e sendo Portugal um país onde cerca de um quarto da população é imigrante, não deixa de ser assustador o cenário futuro com que poderemos nos deparar em breve.

Para já, vamos esperar que o Governo de Luís Montenegro consiga acalmar a ansiedade latente e encontrar forma de dialogar com os deputados necessários a fazer funcionar um País que precisa de resolver graves problemas na Justiça, Educação, Saúde e Habitação. Porque se não o conseguir, desconfio de que podemos seguir os caminhos de outros países europeus, o que fará de Portugal um país irreconhecível em muito pouco tempo. E eu não sei se quero viver nele.

 

Hoje é dia de o novo Governo tomar posse aqui em Portugal, numa altura em que a política tem marcado a agenda: pela primeira vez na História da Democracia Portuguesa, que celebra 50 anos esse mês, a Assembleia da República vai ter três forças políticas com muita representação parlamentar, o que vai obrigar  negociações nunca antes vistas desse lado do Atlântico.

 

A maioria de centro-direita que ganhou as eleições do dia 10 de março, liderada por Luís Montenegro (PSD) foi convidada a formar Governo, mas os 80 deputados do PSD e CDS-PP não chegarão para garantir uma legislatura tranquila. No outro lado do círculo está o Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, liderado por Pedro Nuno Santos, com 78 deputados e com uma mensagem que não se cansa de repetir: "seremos oposição".

E, em terceiro lugar, estão os 50 deputados do Chega, o partido de extrema-direita, que quadruplicou a sua presença no plenário no último pleito, e com o qual Luís Montenegro tem afirmado que não quer negociar, por rejeitar as mensagens xenófobas, conservadoras e ditatoriais  de André Ventura, o seu carismático líder.

O ambiente político tem sido bastante tenso, nos últimos meses, depois da queda do Governo de António Costa - o premiê que tinha garantido uma maioria absoluta ao PS - e com os partidos pouco preparados para novas eleições, menos de dois anos depois da última ida às urnas. O crescimento dos movimentos radicais também está preocupando a população, apesar de ser bastante claro que os votos de um milhão de eleitores num partido que quer mudar a Constituição portuguesa se prende com a ineficácia dos últimos governantes. Ainda assim, e sendo Portugal um país onde cerca de um quarto da população é imigrante, não deixa de ser assustador o cenário futuro com que poderemos nos deparar em breve.

Para já, vamos esperar que o Governo de Luís Montenegro consiga acalmar a ansiedade latente e encontrar forma de dialogar com os deputados necessários a fazer funcionar um País que precisa de resolver graves problemas na Justiça, Educação, Saúde e Habitação. Porque se não o conseguir, desconfio de que podemos seguir os caminhos de outros países europeus, o que fará de Portugal um país irreconhecível em muito pouco tempo. E eu não sei se quero viver nele.

 

Opinião por Margarida Vaqueiro Lopes

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