Vassouras: passeios urbanos e pelo campo


SP - Vassouras: 371 km

Por Bruna Toni

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VASSOURAS - “E você, senhorzinho garboso? Fiquei sabendo que foi para a Europa estudar fora? Tá gastando o dinheiro que senhor barão amealhou com o café da nossa região, não é? Ora veja”, disse a negra alforriada Mariana Crioula a um dos jornalistas de nosso grupo que, ao que sabemos, não tem parentesco com barões. 

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De branco dos pés à cabeça, com um tecido colorido cobrindo parte da roupa e um leque nas mãos, Mariana Crioula é a personagem de Andreia “Pit”, apelido dado à guia alto-astral de Vassouras – Pit é a abreviação para Posto de Informações Turísticas. 

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Trazendo os visitantes para dentro do Império, ela abusa do linguajar antigo em diálogos fantasiosos, conta causos e canta tradições africanas enquanto explica a formação do município de 34 mil habitantes. Por ali passava o ouro levado de Minas Gerais ao Rio de Janeiro no século 18 e, posteriormente, muito café. 

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Ter a agradável companhia de Andreia no passeio não custa nada: basta estar em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição de Vassouras aos sábados, às 9 horas, ou agendar um horário. Mesmo sozinho, porém, vale caminhar pelas ruas que descem da igreja erguida em 1828 até o prédio da Câmera Municipal, observando os casarões antigos, como o do Barão de Vassouras. Não deixe ainda de visitar os hotéis Mara Palace e Santa Amália, com estrutura simples e programas indispensáveis.

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Fundado por Francisco Teixeira Leite, filho do Barão de Vassouras, em 1870, o

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Mara Palace

 faz uma homenagem a Eufrásia Teixeira Leite, primeira mulher a entrar na Câmara de Comércio, no século 19, e namorada de Joaquim Nabuco. Contada por uma cordelista e um violinista, a história de Eufrásia termina com um banquete inspirado em receitas do Império e da belle époque. Dura 2 horas, custa R$ 80 por pessoa e exige agendamento. 

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Para além dos salões da nobreza, a proposta no

Santa Amália

 é resgatar a cultura africana. Com datas fechadas – em agosto, de 26 a 28 –, o Batuque do Quilombo, Cozinha da Baronesa começa com roda de capoeira, maculelê ou jongo e degustação de petiscos no jardim. Depois, todos entram para o jantar da realeza, com decoração imperial e menu elaborado pela historiadora Ana Roldão. Sob agendamento; R$ 130.

Por terra.

Na cidade e nas fazendas da região, quem mandava era a linhagem do Barão de Vassouras. Uma das que pertenceram à família e está aberta à visitação é a

Cachoeira Grande

, sobre a qual Ignácio de Loyola Brandão escreveu, inclusive, uma crônica no

Estadão,

Tarde de Tango Entre Montanhas

São os moradores e donos do local, Núbia Cafarelli e Jorge Japper, que se encarregam de nos guiar pela casa de 1.200 metros quadrados, com direito a palhinha no piano da capela e a ver a espreguiçadeira que (dizem) pertenceu a Dom Pedro II. As visitas são sob agendamento, às 11 e 15 horas; R$ 70 por pessoa, com café no final.

Única fazenda tombada pelo Iphan pela qual passamos, a

Santa Eufrásia

 foi fundada em 1830 e pertencente à família de nossa anfitriã, Elizabeth Dawson, desde 1905. Entre seus três salões e sete quartos, mobília original, paredes de pau a pique e comidinhas preparadas pela própria Beth, que se veste de baronesa para recepcionar os visitantes. Ali, histórias de quem morou a vida inteira na fazenda se confundem com a do Vale do Café.

Além das visitas guiadas (R$ 35 às segundas-feiras, 10 horas; R$ 45 agendadas), seu vasto jardim permite fazer um piquenique à moda de Dom Pedro II (R$ 55). Por ali também há pés de café, cuidados e comercializados por Beth, talvez a mais "baronesa" de todas no vale em que, de café, só restou o nome.

AGENDA DE VASSOURAS

Festa Junina Ocorre aos sábados no Hotel Santa Amália; R$ 50. Até julho.

Tarde de Música na Fazenda Ocorre no dia 16 de julho na Fazenda Cacheoira Grande, a partir das 15h. O evento inicia com visitação à casa sede; às 16h o pianista Marcos Ariel apresenta o pocket show “História da Música no Brasil”, com repertório de choro, compositores clássicos, MPB e Bossa Nova. Ao final da apresentação é servido lanche colonial.Noite de caldos na Vila Hibisco Ocorre toda quinta-feira de julho e primeira quinta-feira de agosto no Vila Hibisco Hotel, das 19h às 22h. R$ 42 por pessoa, self-service.Festival Vale do Café (veja programação completa aqui 24/07 - Fazenda Cachoeira do Mato Dentro - 16h (com visita guiada a partir das 14h). 29/07 - Fazenda Mulungo Vermelho - 16h (com visita guiada a partir das 14h30). 30/07 - Fazenda São Luiz da Boa Sorte - 16h (com visita guiada a partir das 14h).HOTÉIS EM VASSOURAS Mara Palace Hotel: diárias de R$ 209 a R$ 500. Hotel Santa Amália: R$ 502 o casal com pensão completa. Fazenda Cachoeira Grande: R$ 400 a R$ 650 a diária com café da manhã e lanche da tarde. DISTÂNCIAS A PARTIR DE VASSOURAS: SP - Vassouras: 371 km Rio - Vassouras: 121 km Vassouras - Barra do Piraí: 22 km Vassouras - Valença: 33 km Vassouras - Piraí: 44 km Vassouras - Rio das Flores: 51 km

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VASSOURAS - “E você, senhorzinho garboso? Fiquei sabendo que foi para a Europa estudar fora? Tá gastando o dinheiro que senhor barão amealhou com o café da nossa região, não é? Ora veja”, disse a negra alforriada Mariana Crioula a um dos jornalistas de nosso grupo que, ao que sabemos, não tem parentesco com barões. 

De branco dos pés à cabeça, com um tecido colorido cobrindo parte da roupa e um leque nas mãos, Mariana Crioula é a personagem de Andreia “Pit”, apelido dado à guia alto-astral de Vassouras – Pit é a abreviação para Posto de Informações Turísticas. 

Trazendo os visitantes para dentro do Império, ela abusa do linguajar antigo em diálogos fantasiosos, conta causos e canta tradições africanas enquanto explica a formação do município de 34 mil habitantes. Por ali passava o ouro levado de Minas Gerais ao Rio de Janeiro no século 18 e, posteriormente, muito café. 

Ter a agradável companhia de Andreia no passeio não custa nada: basta estar em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição de Vassouras aos sábados, às 9 horas, ou agendar um horário. Mesmo sozinho, porém, vale caminhar pelas ruas que descem da igreja erguida em 1828 até o prédio da Câmera Municipal, observando os casarões antigos, como o do Barão de Vassouras. Não deixe ainda de visitar os hotéis Mara Palace e Santa Amália, com estrutura simples e programas indispensáveis.

Fundado por Francisco Teixeira Leite, filho do Barão de Vassouras, em 1870, o

Mara Palace

 faz uma homenagem a Eufrásia Teixeira Leite, primeira mulher a entrar na Câmara de Comércio, no século 19, e namorada de Joaquim Nabuco. Contada por uma cordelista e um violinista, a história de Eufrásia termina com um banquete inspirado em receitas do Império e da belle époque. Dura 2 horas, custa R$ 80 por pessoa e exige agendamento. 

Para além dos salões da nobreza, a proposta no

Santa Amália

 é resgatar a cultura africana. Com datas fechadas – em agosto, de 26 a 28 –, o Batuque do Quilombo, Cozinha da Baronesa começa com roda de capoeira, maculelê ou jongo e degustação de petiscos no jardim. Depois, todos entram para o jantar da realeza, com decoração imperial e menu elaborado pela historiadora Ana Roldão. Sob agendamento; R$ 130.

Por terra.

Na cidade e nas fazendas da região, quem mandava era a linhagem do Barão de Vassouras. Uma das que pertenceram à família e está aberta à visitação é a

Cachoeira Grande

, sobre a qual Ignácio de Loyola Brandão escreveu, inclusive, uma crônica no

Estadão,

Tarde de Tango Entre Montanhas

São os moradores e donos do local, Núbia Cafarelli e Jorge Japper, que se encarregam de nos guiar pela casa de 1.200 metros quadrados, com direito a palhinha no piano da capela e a ver a espreguiçadeira que (dizem) pertenceu a Dom Pedro II. As visitas são sob agendamento, às 11 e 15 horas; R$ 70 por pessoa, com café no final.

Única fazenda tombada pelo Iphan pela qual passamos, a

Santa Eufrásia

 foi fundada em 1830 e pertencente à família de nossa anfitriã, Elizabeth Dawson, desde 1905. Entre seus três salões e sete quartos, mobília original, paredes de pau a pique e comidinhas preparadas pela própria Beth, que se veste de baronesa para recepcionar os visitantes. Ali, histórias de quem morou a vida inteira na fazenda se confundem com a do Vale do Café.

Além das visitas guiadas (R$ 35 às segundas-feiras, 10 horas; R$ 45 agendadas), seu vasto jardim permite fazer um piquenique à moda de Dom Pedro II (R$ 55). Por ali também há pés de café, cuidados e comercializados por Beth, talvez a mais "baronesa" de todas no vale em que, de café, só restou o nome.

AGENDA DE VASSOURAS

Festa Junina Ocorre aos sábados no Hotel Santa Amália; R$ 50. Até julho.

Tarde de Música na Fazenda Ocorre no dia 16 de julho na Fazenda Cacheoira Grande, a partir das 15h. O evento inicia com visitação à casa sede; às 16h o pianista Marcos Ariel apresenta o pocket show “História da Música no Brasil”, com repertório de choro, compositores clássicos, MPB e Bossa Nova. Ao final da apresentação é servido lanche colonial.Noite de caldos na Vila Hibisco Ocorre toda quinta-feira de julho e primeira quinta-feira de agosto no Vila Hibisco Hotel, das 19h às 22h. R$ 42 por pessoa, self-service.Festival Vale do Café (veja programação completa aqui 24/07 - Fazenda Cachoeira do Mato Dentro - 16h (com visita guiada a partir das 14h). 29/07 - Fazenda Mulungo Vermelho - 16h (com visita guiada a partir das 14h30). 30/07 - Fazenda São Luiz da Boa Sorte - 16h (com visita guiada a partir das 14h).HOTÉIS EM VASSOURAS Mara Palace Hotel: diárias de R$ 209 a R$ 500. Hotel Santa Amália: R$ 502 o casal com pensão completa. Fazenda Cachoeira Grande: R$ 400 a R$ 650 a diária com café da manhã e lanche da tarde. DISTÂNCIAS A PARTIR DE VASSOURAS: SP - Vassouras: 371 km Rio - Vassouras: 121 km Vassouras - Barra do Piraí: 22 km Vassouras - Valença: 33 km Vassouras - Piraí: 44 km Vassouras - Rio das Flores: 51 km

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VASSOURAS - “E você, senhorzinho garboso? Fiquei sabendo que foi para a Europa estudar fora? Tá gastando o dinheiro que senhor barão amealhou com o café da nossa região, não é? Ora veja”, disse a negra alforriada Mariana Crioula a um dos jornalistas de nosso grupo que, ao que sabemos, não tem parentesco com barões. 

De branco dos pés à cabeça, com um tecido colorido cobrindo parte da roupa e um leque nas mãos, Mariana Crioula é a personagem de Andreia “Pit”, apelido dado à guia alto-astral de Vassouras – Pit é a abreviação para Posto de Informações Turísticas. 

Trazendo os visitantes para dentro do Império, ela abusa do linguajar antigo em diálogos fantasiosos, conta causos e canta tradições africanas enquanto explica a formação do município de 34 mil habitantes. Por ali passava o ouro levado de Minas Gerais ao Rio de Janeiro no século 18 e, posteriormente, muito café. 

Ter a agradável companhia de Andreia no passeio não custa nada: basta estar em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição de Vassouras aos sábados, às 9 horas, ou agendar um horário. Mesmo sozinho, porém, vale caminhar pelas ruas que descem da igreja erguida em 1828 até o prédio da Câmera Municipal, observando os casarões antigos, como o do Barão de Vassouras. Não deixe ainda de visitar os hotéis Mara Palace e Santa Amália, com estrutura simples e programas indispensáveis.

Fundado por Francisco Teixeira Leite, filho do Barão de Vassouras, em 1870, o

Mara Palace

 faz uma homenagem a Eufrásia Teixeira Leite, primeira mulher a entrar na Câmara de Comércio, no século 19, e namorada de Joaquim Nabuco. Contada por uma cordelista e um violinista, a história de Eufrásia termina com um banquete inspirado em receitas do Império e da belle époque. Dura 2 horas, custa R$ 80 por pessoa e exige agendamento. 

Para além dos salões da nobreza, a proposta no

Santa Amália

 é resgatar a cultura africana. Com datas fechadas – em agosto, de 26 a 28 –, o Batuque do Quilombo, Cozinha da Baronesa começa com roda de capoeira, maculelê ou jongo e degustação de petiscos no jardim. Depois, todos entram para o jantar da realeza, com decoração imperial e menu elaborado pela historiadora Ana Roldão. Sob agendamento; R$ 130.

Por terra.

Na cidade e nas fazendas da região, quem mandava era a linhagem do Barão de Vassouras. Uma das que pertenceram à família e está aberta à visitação é a

Cachoeira Grande

, sobre a qual Ignácio de Loyola Brandão escreveu, inclusive, uma crônica no

Estadão,

Tarde de Tango Entre Montanhas

São os moradores e donos do local, Núbia Cafarelli e Jorge Japper, que se encarregam de nos guiar pela casa de 1.200 metros quadrados, com direito a palhinha no piano da capela e a ver a espreguiçadeira que (dizem) pertenceu a Dom Pedro II. As visitas são sob agendamento, às 11 e 15 horas; R$ 70 por pessoa, com café no final.

Única fazenda tombada pelo Iphan pela qual passamos, a

Santa Eufrásia

 foi fundada em 1830 e pertencente à família de nossa anfitriã, Elizabeth Dawson, desde 1905. Entre seus três salões e sete quartos, mobília original, paredes de pau a pique e comidinhas preparadas pela própria Beth, que se veste de baronesa para recepcionar os visitantes. Ali, histórias de quem morou a vida inteira na fazenda se confundem com a do Vale do Café.

Além das visitas guiadas (R$ 35 às segundas-feiras, 10 horas; R$ 45 agendadas), seu vasto jardim permite fazer um piquenique à moda de Dom Pedro II (R$ 55). Por ali também há pés de café, cuidados e comercializados por Beth, talvez a mais "baronesa" de todas no vale em que, de café, só restou o nome.

AGENDA DE VASSOURAS

Festa Junina Ocorre aos sábados no Hotel Santa Amália; R$ 50. Até julho.

Tarde de Música na Fazenda Ocorre no dia 16 de julho na Fazenda Cacheoira Grande, a partir das 15h. O evento inicia com visitação à casa sede; às 16h o pianista Marcos Ariel apresenta o pocket show “História da Música no Brasil”, com repertório de choro, compositores clássicos, MPB e Bossa Nova. Ao final da apresentação é servido lanche colonial.Noite de caldos na Vila Hibisco Ocorre toda quinta-feira de julho e primeira quinta-feira de agosto no Vila Hibisco Hotel, das 19h às 22h. R$ 42 por pessoa, self-service.Festival Vale do Café (veja programação completa aqui 24/07 - Fazenda Cachoeira do Mato Dentro - 16h (com visita guiada a partir das 14h). 29/07 - Fazenda Mulungo Vermelho - 16h (com visita guiada a partir das 14h30). 30/07 - Fazenda São Luiz da Boa Sorte - 16h (com visita guiada a partir das 14h).HOTÉIS EM VASSOURAS Mara Palace Hotel: diárias de R$ 209 a R$ 500. Hotel Santa Amália: R$ 502 o casal com pensão completa. Fazenda Cachoeira Grande: R$ 400 a R$ 650 a diária com café da manhã e lanche da tarde. DISTÂNCIAS A PARTIR DE VASSOURAS: SP - Vassouras: 371 km Rio - Vassouras: 121 km Vassouras - Barra do Piraí: 22 km Vassouras - Valença: 33 km Vassouras - Piraí: 44 km Vassouras - Rio das Flores: 51 km

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VASSOURAS - “E você, senhorzinho garboso? Fiquei sabendo que foi para a Europa estudar fora? Tá gastando o dinheiro que senhor barão amealhou com o café da nossa região, não é? Ora veja”, disse a negra alforriada Mariana Crioula a um dos jornalistas de nosso grupo que, ao que sabemos, não tem parentesco com barões. 

De branco dos pés à cabeça, com um tecido colorido cobrindo parte da roupa e um leque nas mãos, Mariana Crioula é a personagem de Andreia “Pit”, apelido dado à guia alto-astral de Vassouras – Pit é a abreviação para Posto de Informações Turísticas. 

Trazendo os visitantes para dentro do Império, ela abusa do linguajar antigo em diálogos fantasiosos, conta causos e canta tradições africanas enquanto explica a formação do município de 34 mil habitantes. Por ali passava o ouro levado de Minas Gerais ao Rio de Janeiro no século 18 e, posteriormente, muito café. 

Ter a agradável companhia de Andreia no passeio não custa nada: basta estar em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição de Vassouras aos sábados, às 9 horas, ou agendar um horário. Mesmo sozinho, porém, vale caminhar pelas ruas que descem da igreja erguida em 1828 até o prédio da Câmera Municipal, observando os casarões antigos, como o do Barão de Vassouras. Não deixe ainda de visitar os hotéis Mara Palace e Santa Amália, com estrutura simples e programas indispensáveis.

Fundado por Francisco Teixeira Leite, filho do Barão de Vassouras, em 1870, o

Mara Palace

 faz uma homenagem a Eufrásia Teixeira Leite, primeira mulher a entrar na Câmara de Comércio, no século 19, e namorada de Joaquim Nabuco. Contada por uma cordelista e um violinista, a história de Eufrásia termina com um banquete inspirado em receitas do Império e da belle époque. Dura 2 horas, custa R$ 80 por pessoa e exige agendamento. 

Para além dos salões da nobreza, a proposta no

Santa Amália

 é resgatar a cultura africana. Com datas fechadas – em agosto, de 26 a 28 –, o Batuque do Quilombo, Cozinha da Baronesa começa com roda de capoeira, maculelê ou jongo e degustação de petiscos no jardim. Depois, todos entram para o jantar da realeza, com decoração imperial e menu elaborado pela historiadora Ana Roldão. Sob agendamento; R$ 130.

Por terra.

Na cidade e nas fazendas da região, quem mandava era a linhagem do Barão de Vassouras. Uma das que pertenceram à família e está aberta à visitação é a

Cachoeira Grande

, sobre a qual Ignácio de Loyola Brandão escreveu, inclusive, uma crônica no

Estadão,

Tarde de Tango Entre Montanhas

São os moradores e donos do local, Núbia Cafarelli e Jorge Japper, que se encarregam de nos guiar pela casa de 1.200 metros quadrados, com direito a palhinha no piano da capela e a ver a espreguiçadeira que (dizem) pertenceu a Dom Pedro II. As visitas são sob agendamento, às 11 e 15 horas; R$ 70 por pessoa, com café no final.

Única fazenda tombada pelo Iphan pela qual passamos, a

Santa Eufrásia

 foi fundada em 1830 e pertencente à família de nossa anfitriã, Elizabeth Dawson, desde 1905. Entre seus três salões e sete quartos, mobília original, paredes de pau a pique e comidinhas preparadas pela própria Beth, que se veste de baronesa para recepcionar os visitantes. Ali, histórias de quem morou a vida inteira na fazenda se confundem com a do Vale do Café.

Além das visitas guiadas (R$ 35 às segundas-feiras, 10 horas; R$ 45 agendadas), seu vasto jardim permite fazer um piquenique à moda de Dom Pedro II (R$ 55). Por ali também há pés de café, cuidados e comercializados por Beth, talvez a mais "baronesa" de todas no vale em que, de café, só restou o nome.

AGENDA DE VASSOURAS

Festa Junina Ocorre aos sábados no Hotel Santa Amália; R$ 50. Até julho.

Tarde de Música na Fazenda Ocorre no dia 16 de julho na Fazenda Cacheoira Grande, a partir das 15h. O evento inicia com visitação à casa sede; às 16h o pianista Marcos Ariel apresenta o pocket show “História da Música no Brasil”, com repertório de choro, compositores clássicos, MPB e Bossa Nova. Ao final da apresentação é servido lanche colonial.Noite de caldos na Vila Hibisco Ocorre toda quinta-feira de julho e primeira quinta-feira de agosto no Vila Hibisco Hotel, das 19h às 22h. R$ 42 por pessoa, self-service.Festival Vale do Café (veja programação completa aqui 24/07 - Fazenda Cachoeira do Mato Dentro - 16h (com visita guiada a partir das 14h). 29/07 - Fazenda Mulungo Vermelho - 16h (com visita guiada a partir das 14h30). 30/07 - Fazenda São Luiz da Boa Sorte - 16h (com visita guiada a partir das 14h).HOTÉIS EM VASSOURAS Mara Palace Hotel: diárias de R$ 209 a R$ 500. Hotel Santa Amália: R$ 502 o casal com pensão completa. Fazenda Cachoeira Grande: R$ 400 a R$ 650 a diária com café da manhã e lanche da tarde. DISTÂNCIAS A PARTIR DE VASSOURAS: SP - Vassouras: 371 km Rio - Vassouras: 121 km Vassouras - Barra do Piraí: 22 km Vassouras - Valença: 33 km Vassouras - Piraí: 44 km Vassouras - Rio das Flores: 51 km

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