Por Daniel Ribeiro - Gente comum em viagens extraordinárias

Fui em uma viagem só para solteiros


Por Daniel Ribeiro
Todos a bordo do balão em Piracicaba. Foto: Estadão

Sempre olhei com desconfiança para esses roteiros muito segmentados e sempre achei que essas agências só para solteiros fossem uma agência de relacionamentos que vende viagens. Quebrei esse preconceito logo de cara. Fui* em um roteiro de fim de semana e quando encontrei o grupo, fui obrigado a repensar todos os meus conceitos. Éramos catorze pessoas de idades muito variadas, a mais jovem, uma estudante de farmácia de 20 anos e a mais velha passava um pouco dos 50.  A maioria eram mulheres e nem todos eram solteiros, uma designer acompanhada da mãe tinha namorado e a mãe era casada.

continua após a publicidade
Amanhecer em Piracicaba a 150 metros de altura. Foto: Estadão

Já no ônibus, a guia, Renata Guedes, que é também dona da agência -e casada-, deu as boas-vindas e pediu para todo mundo se apresentar. Muitos já eram passageiros frequentes de seus tours. Perguntei a uma habituée porque escolhia viajar com o grupo. "Gosto de estar com mais gente no mesmo clima que eu. Ninguém aqui está de casalzinho e não tem crianças. Numa agência tradicional, certamente me sentiria um peixe fora d'água", explicou.

A ideia é muito abraçada por pessoas que não curtem viajar sozinhas e muitas vezes não encontram amigos com a mesma disponibilidade de tempo ou com os mesmos interesses. A ideia é fazer amigos. A garota de 20 anos esperava encontrar um grupo de tiozinhos desanimados. Ledo engano, ela foi dormir às 22h num sábado em que todos se divertiram até a madrugada.

continua após a publicidade
Nosso balão podia levar até 12 pessoas e tinha 40 metros de altura aproximadamente. Foto: Estadão

Nosso roteiro durou um fim de semana. Saímos na sexta-feira à noite rumo a Piracicaba, onde fizemos um passeio de balão no sábado e, no domingo de manhã, seguimos para Boituva, onde parte do grupo saltou de paraquedas. Durante o dia, no sábado, almoçamos em um restaurante, fomos a uma feira de artesanato da cidade e depois para um bar com música ao vivo. Lá parte do grupo ficou até o anoitecer e outra foi descansar no hotel para a programação da noite que era um jantar e baladinha opcional.

continua após a publicidade
Uma das nossas pousa em Boituva depois do salto. Foto: Estadão

Uma fala de uma das mulheres me chamou atenção. "Uma viagem boa para mim começa com um bom hotel", ela disse. Outras pessoas elogiaram a escolha dos restaurantes e dos programas. Entendi que a maioria de quem procura esses roteiros não gosta de correr riscos ou tem pouco tempo para isso.  Essas pessoas preferem que alguém organize a viagem, pesquise o roteiro, os restaurantes, reserve o hotel. Apesar de todos terem a liberdade de fazer atividades sem o grupo, as pessoas ficaram sempre juntas e dentro da programação.

continua após a publicidade
Turistas observam os saltos de paraquedas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva. Foto: Estadão

O salto de paraquedas foi um dia surpreendente. Os que não saltaram - meu caso - ficaram o dia todo por conta disso, mas ninguém reclamou ou se mostrou incomodado. O espírito de equipe reinava. Os que ficaram encorajavam aqueles que saltariam e aproveitavam o dia tomando cerveja e relaxando no gramado do Centro Nacional de Paraquedismo.O grupo que pulou, foi recebido com palmas e muita festa.

continua após a publicidade

Esperava me sentir deslocado em uma viagem para solteiros, mas não foi assim. Fiz novos amigos, conheci pessoas inspiradoras e me diverti em um roteiro inesperado e confortável.

*Daniel Ribeiro viajou a convite da Single Trips.

Siga Viagem Sem Fim no facebook!

Todos a bordo do balão em Piracicaba. Foto: Estadão

Sempre olhei com desconfiança para esses roteiros muito segmentados e sempre achei que essas agências só para solteiros fossem uma agência de relacionamentos que vende viagens. Quebrei esse preconceito logo de cara. Fui* em um roteiro de fim de semana e quando encontrei o grupo, fui obrigado a repensar todos os meus conceitos. Éramos catorze pessoas de idades muito variadas, a mais jovem, uma estudante de farmácia de 20 anos e a mais velha passava um pouco dos 50.  A maioria eram mulheres e nem todos eram solteiros, uma designer acompanhada da mãe tinha namorado e a mãe era casada.

Amanhecer em Piracicaba a 150 metros de altura. Foto: Estadão

Já no ônibus, a guia, Renata Guedes, que é também dona da agência -e casada-, deu as boas-vindas e pediu para todo mundo se apresentar. Muitos já eram passageiros frequentes de seus tours. Perguntei a uma habituée porque escolhia viajar com o grupo. "Gosto de estar com mais gente no mesmo clima que eu. Ninguém aqui está de casalzinho e não tem crianças. Numa agência tradicional, certamente me sentiria um peixe fora d'água", explicou.

A ideia é muito abraçada por pessoas que não curtem viajar sozinhas e muitas vezes não encontram amigos com a mesma disponibilidade de tempo ou com os mesmos interesses. A ideia é fazer amigos. A garota de 20 anos esperava encontrar um grupo de tiozinhos desanimados. Ledo engano, ela foi dormir às 22h num sábado em que todos se divertiram até a madrugada.

Nosso balão podia levar até 12 pessoas e tinha 40 metros de altura aproximadamente. Foto: Estadão

Nosso roteiro durou um fim de semana. Saímos na sexta-feira à noite rumo a Piracicaba, onde fizemos um passeio de balão no sábado e, no domingo de manhã, seguimos para Boituva, onde parte do grupo saltou de paraquedas. Durante o dia, no sábado, almoçamos em um restaurante, fomos a uma feira de artesanato da cidade e depois para um bar com música ao vivo. Lá parte do grupo ficou até o anoitecer e outra foi descansar no hotel para a programação da noite que era um jantar e baladinha opcional.

Uma das nossas pousa em Boituva depois do salto. Foto: Estadão

Uma fala de uma das mulheres me chamou atenção. "Uma viagem boa para mim começa com um bom hotel", ela disse. Outras pessoas elogiaram a escolha dos restaurantes e dos programas. Entendi que a maioria de quem procura esses roteiros não gosta de correr riscos ou tem pouco tempo para isso.  Essas pessoas preferem que alguém organize a viagem, pesquise o roteiro, os restaurantes, reserve o hotel. Apesar de todos terem a liberdade de fazer atividades sem o grupo, as pessoas ficaram sempre juntas e dentro da programação.

Turistas observam os saltos de paraquedas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva. Foto: Estadão

O salto de paraquedas foi um dia surpreendente. Os que não saltaram - meu caso - ficaram o dia todo por conta disso, mas ninguém reclamou ou se mostrou incomodado. O espírito de equipe reinava. Os que ficaram encorajavam aqueles que saltariam e aproveitavam o dia tomando cerveja e relaxando no gramado do Centro Nacional de Paraquedismo.O grupo que pulou, foi recebido com palmas e muita festa.

Esperava me sentir deslocado em uma viagem para solteiros, mas não foi assim. Fiz novos amigos, conheci pessoas inspiradoras e me diverti em um roteiro inesperado e confortável.

*Daniel Ribeiro viajou a convite da Single Trips.

Siga Viagem Sem Fim no facebook!

Todos a bordo do balão em Piracicaba. Foto: Estadão

Sempre olhei com desconfiança para esses roteiros muito segmentados e sempre achei que essas agências só para solteiros fossem uma agência de relacionamentos que vende viagens. Quebrei esse preconceito logo de cara. Fui* em um roteiro de fim de semana e quando encontrei o grupo, fui obrigado a repensar todos os meus conceitos. Éramos catorze pessoas de idades muito variadas, a mais jovem, uma estudante de farmácia de 20 anos e a mais velha passava um pouco dos 50.  A maioria eram mulheres e nem todos eram solteiros, uma designer acompanhada da mãe tinha namorado e a mãe era casada.

Amanhecer em Piracicaba a 150 metros de altura. Foto: Estadão

Já no ônibus, a guia, Renata Guedes, que é também dona da agência -e casada-, deu as boas-vindas e pediu para todo mundo se apresentar. Muitos já eram passageiros frequentes de seus tours. Perguntei a uma habituée porque escolhia viajar com o grupo. "Gosto de estar com mais gente no mesmo clima que eu. Ninguém aqui está de casalzinho e não tem crianças. Numa agência tradicional, certamente me sentiria um peixe fora d'água", explicou.

A ideia é muito abraçada por pessoas que não curtem viajar sozinhas e muitas vezes não encontram amigos com a mesma disponibilidade de tempo ou com os mesmos interesses. A ideia é fazer amigos. A garota de 20 anos esperava encontrar um grupo de tiozinhos desanimados. Ledo engano, ela foi dormir às 22h num sábado em que todos se divertiram até a madrugada.

Nosso balão podia levar até 12 pessoas e tinha 40 metros de altura aproximadamente. Foto: Estadão

Nosso roteiro durou um fim de semana. Saímos na sexta-feira à noite rumo a Piracicaba, onde fizemos um passeio de balão no sábado e, no domingo de manhã, seguimos para Boituva, onde parte do grupo saltou de paraquedas. Durante o dia, no sábado, almoçamos em um restaurante, fomos a uma feira de artesanato da cidade e depois para um bar com música ao vivo. Lá parte do grupo ficou até o anoitecer e outra foi descansar no hotel para a programação da noite que era um jantar e baladinha opcional.

Uma das nossas pousa em Boituva depois do salto. Foto: Estadão

Uma fala de uma das mulheres me chamou atenção. "Uma viagem boa para mim começa com um bom hotel", ela disse. Outras pessoas elogiaram a escolha dos restaurantes e dos programas. Entendi que a maioria de quem procura esses roteiros não gosta de correr riscos ou tem pouco tempo para isso.  Essas pessoas preferem que alguém organize a viagem, pesquise o roteiro, os restaurantes, reserve o hotel. Apesar de todos terem a liberdade de fazer atividades sem o grupo, as pessoas ficaram sempre juntas e dentro da programação.

Turistas observam os saltos de paraquedas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva. Foto: Estadão

O salto de paraquedas foi um dia surpreendente. Os que não saltaram - meu caso - ficaram o dia todo por conta disso, mas ninguém reclamou ou se mostrou incomodado. O espírito de equipe reinava. Os que ficaram encorajavam aqueles que saltariam e aproveitavam o dia tomando cerveja e relaxando no gramado do Centro Nacional de Paraquedismo.O grupo que pulou, foi recebido com palmas e muita festa.

Esperava me sentir deslocado em uma viagem para solteiros, mas não foi assim. Fiz novos amigos, conheci pessoas inspiradoras e me diverti em um roteiro inesperado e confortável.

*Daniel Ribeiro viajou a convite da Single Trips.

Siga Viagem Sem Fim no facebook!

Todos a bordo do balão em Piracicaba. Foto: Estadão

Sempre olhei com desconfiança para esses roteiros muito segmentados e sempre achei que essas agências só para solteiros fossem uma agência de relacionamentos que vende viagens. Quebrei esse preconceito logo de cara. Fui* em um roteiro de fim de semana e quando encontrei o grupo, fui obrigado a repensar todos os meus conceitos. Éramos catorze pessoas de idades muito variadas, a mais jovem, uma estudante de farmácia de 20 anos e a mais velha passava um pouco dos 50.  A maioria eram mulheres e nem todos eram solteiros, uma designer acompanhada da mãe tinha namorado e a mãe era casada.

Amanhecer em Piracicaba a 150 metros de altura. Foto: Estadão

Já no ônibus, a guia, Renata Guedes, que é também dona da agência -e casada-, deu as boas-vindas e pediu para todo mundo se apresentar. Muitos já eram passageiros frequentes de seus tours. Perguntei a uma habituée porque escolhia viajar com o grupo. "Gosto de estar com mais gente no mesmo clima que eu. Ninguém aqui está de casalzinho e não tem crianças. Numa agência tradicional, certamente me sentiria um peixe fora d'água", explicou.

A ideia é muito abraçada por pessoas que não curtem viajar sozinhas e muitas vezes não encontram amigos com a mesma disponibilidade de tempo ou com os mesmos interesses. A ideia é fazer amigos. A garota de 20 anos esperava encontrar um grupo de tiozinhos desanimados. Ledo engano, ela foi dormir às 22h num sábado em que todos se divertiram até a madrugada.

Nosso balão podia levar até 12 pessoas e tinha 40 metros de altura aproximadamente. Foto: Estadão

Nosso roteiro durou um fim de semana. Saímos na sexta-feira à noite rumo a Piracicaba, onde fizemos um passeio de balão no sábado e, no domingo de manhã, seguimos para Boituva, onde parte do grupo saltou de paraquedas. Durante o dia, no sábado, almoçamos em um restaurante, fomos a uma feira de artesanato da cidade e depois para um bar com música ao vivo. Lá parte do grupo ficou até o anoitecer e outra foi descansar no hotel para a programação da noite que era um jantar e baladinha opcional.

Uma das nossas pousa em Boituva depois do salto. Foto: Estadão

Uma fala de uma das mulheres me chamou atenção. "Uma viagem boa para mim começa com um bom hotel", ela disse. Outras pessoas elogiaram a escolha dos restaurantes e dos programas. Entendi que a maioria de quem procura esses roteiros não gosta de correr riscos ou tem pouco tempo para isso.  Essas pessoas preferem que alguém organize a viagem, pesquise o roteiro, os restaurantes, reserve o hotel. Apesar de todos terem a liberdade de fazer atividades sem o grupo, as pessoas ficaram sempre juntas e dentro da programação.

Turistas observam os saltos de paraquedas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva. Foto: Estadão

O salto de paraquedas foi um dia surpreendente. Os que não saltaram - meu caso - ficaram o dia todo por conta disso, mas ninguém reclamou ou se mostrou incomodado. O espírito de equipe reinava. Os que ficaram encorajavam aqueles que saltariam e aproveitavam o dia tomando cerveja e relaxando no gramado do Centro Nacional de Paraquedismo.O grupo que pulou, foi recebido com palmas e muita festa.

Esperava me sentir deslocado em uma viagem para solteiros, mas não foi assim. Fiz novos amigos, conheci pessoas inspiradoras e me diverti em um roteiro inesperado e confortável.

*Daniel Ribeiro viajou a convite da Single Trips.

Siga Viagem Sem Fim no facebook!

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.