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Memória, preservação e acervos

Há cem anos, júri absolvia assassino de Euclides da Cunha

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Por Leticia Bragaglia
Atualização:

Euclides e Dilermando

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O desfecho jurídico de um dos crimes passionais mais célebres do Brasilfoi um dos destaques da capa da edição de 100 anos atrás do Estado: a absolvição de Dilermando de Assis, assassino do jornalista e escritor Euclides da Cunha.

Julgado pelo crime cometido em 15 de agosto de 1909, Dilermando foi absolvido após o júri entender que ele agiu em legítima defesa.Sabendo que sua mulher Ana cometia adultério com o jovem oficial do Exército, Euclides decidiu ir até a casa do amante dela para "matar ou morrer". Após um desastrado confronto no qual acertou três tiros em Dilermando e outro no irmão do militar, Euclides, também baleado, tombou morto na porta da frente da casa do rival.

Sabbado, 06 de maio de 1911  Foto: Estadão

O Estado, jornal para o qualEuclides trabalhava e onde publicara a sua célebre coberturasobre a Guerra de Canudos, reproduziu uma nota indignada publicada originalmente no diário'Notícia': "Enquanto o marido apodrece na sepultura, o amante é posto na rua pelos senhores jurados".

Na edição do dia anterior, O Estado informarasobre o início dojulgamento. A nota descrevia como se deu o sorteio e a formação do júri.  E trazia trechos da fala de abertura do promotor e da argumentação do advogado de defesa.

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 Foto: Estadão

O Estado de S.Paulo 05/05/1911

Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao

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