Protesto contra corrupção em Belo Horizonte tem mural de mensagens para Gilmar Mendes

Ministro do STF, Dilma, Lula e Aécio foram os principais nomes citados na manifestação

PUBLICIDADE

Por Leonardo Augusto
Atualização:

Um protesto contra a corrupção no país reuniu cerca de 250 pessoas hoje, 27, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital mineira. A estimativa é da Polícia Militar. De cima de uma caminhão, representantes de movimentos como o Vem pra Rua fizeram discursos contra a classe política.

Os mais citados foram os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). Faixas atacavam também o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, que teve seu nome colocado em uma lápide.

Protesto em Belo Horizonte tem mural de mensagens a Gilmar Mendes Foto: Leonardo Augusta

PUBLICIDADE

Segundo o representante do movimento Brasileiros.Bros, o engenheiro civil Cipriano Antonio de Oliveira, 62, anos, Gilmar Mendes representa hoje "a síntese da injustiça e corrupção no Brasil". Um mural foi colocado na praça para que as pessoas escrevessem mensagens para o ministro. "É uma pessoa que não tem qualificação para estar no STF. É parcial a seus amigos", reclamou.

Uma das coordenadoras do Movimento Vem Pra Rua, Kátia Pegos, afirmou que a missão da manifestação "é muito maior".

Publicidade

"Queremos todos os corruptos na cadeia", disse. Durante protesto houve ainda ato de apoio ao "povo da Venezuela", conforme os organizadores, que "sofrem com a ditadura de (Nicolás) Maduro e sofreram com a ditadura de (Hugo Chavez)". Foi executado o hino do país. "Estivemos muito próximos de nos tornar uma Venezuela", afirmou Kátia.

Para o engenheiro civil Cipriano Antonio de Oliveira, Gilmar Mendes representa "a síntese da injustiça e corrupção no Brasil" Foto: Leonardo Augusto

Histórico. Uma das últimas manifestações contra a corrupção no país realizadas na Praça da Liberdade aconteceu em 26 de março e reuniu cerca de 4 mil pessoas conforme organizadores. À época, o principal foco do protesto era a defesa da Operação Lava-Jato.

Fotos e cartazes de apoio ao juiz Sérgio Moro também foram levados para a praça, naquela data. No protesto de hoje, a coordenadora do Vem pra Rua pediu contribuições para o grupo. "Estamos com déficit de R$ 4 mil", afirmou. Segundo Kátia, a produção de todo o material levado para a praça, como faixas e cartazes, é feita com recursos dos integrantes do movimento. "Não temos ligação com partidos", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para cadastrados.