Um grupo de pesquisadores japoneses recebeu neste ano seu segundo IgNobel, premiação, que, segundo seus idealizadores, busca chamar atenção para "descobertas que fazem as pessoas rir primeiro e pensar depois".Em 2008, os japoneses foram agraciados com o prêmio de Ciência Cognitiva pela descoberta de que um tipo de ameba que forma camadas gelatinosas - parecidas com limo - também é capaz de resolver labirintos.Toshiyuki Nakagaki e Atsushi Tero receberam agora a honraria na categoria de Planejamento de Transportes, como membros da equipe que usou o mesmo micróbio para determinar de rotas mais eficientes para o metrô de Tóquio.O princípio é simples: alimentos são colocados sobre um mapa, no lugar onde estão marcadas as estações de metrô. O organismo cresce sobre a superfície e começa a procurar alimentos. De forma surpreendente, ele sempre descobre o melhor caminho entre as estações para obter o alimento.Em tese, bastaria construir os túneis segundo a rede desenhada pelos micro-organismos para contar com o percurso mais curto entre todas as estações.