BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM) não quis se manifestar nesta terça-feira, 19, sobre a prisão de Roger Abdelmassih. O colegiado argumentou que ele teve seu registro de médico cassado e, por isso, não se trata de problema da categoria, mas um caso de polícia.
O cancelamento do registro aconteceu em 2011, 21 meses depois do início das investigações. A primeira medida tomada pela categoria contra o ex-médico foi em 2009, determinada pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), com base em provas de abuso sexual contra pacientes.
O colegiado estadual determinou a suspensão, cautelar e depois definitiva, do registro de Abdelmassih. A decisão foi homologada pelo CFM nove meses depois.