A nota enviada anteriormente contém um erro. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, não tornou mais rigorosas as recomendações sobre gripe suína à população. As novas orientações são referentes ao encaminhamento que deve ser dado aos casos desde o momento em que o paciente sentir sintomas de gripe, com objetivo de evitar superlotação nos Centros de Referência especializados. Segue o texto corrigido:Com mais 19 pacientes com gripe suína confirmada de ontem para hoje, o Brasil terminou a semana com 756 pessoas contaminadas e um aumento expressivo no número de casos autóctones, aqueles em que a doença é contraída por meio de transmissão dentro do País. Ao divulgar o balanço da Influenza A (H1N1) hoje, em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou que os casos autóctones passaram de 6% para 30% do total de contaminados na última semana. O ministro anunciou mudanças nas recomendações à população, de forma a evitar a superlotação dos Centros de Referência especializados.O ministro solicitou que, ao sentir os sintomas, o paciente procure o atendimento médico mais próximo. Dessa forma, cabe ao médico decidir se o caso exige isolamento em casa ou se é necessário uma internação hospitalar. Se o caso for grave, a pessoa deve ser encaminhada aos hospitais de referência. "Nesse último caso, e somente neste, a confirmação deve ser feita por exames laboratoriais", disse Temporão.O ministro destacou que é preciso se preparar para o aumento dos casos diante do inverno. Temporão ressaltou também a importância de se destinar os 62 hospitais de referência da gripe apenas para os casos realmente graves. Ele disse que, do total de casos avaliados nos últimos meses pelo Instituto Adolfo Lutz, 50% foram negativos, 24% foram positivos para gripe tradicional e só 25% para a Influenza A (H1N1). No caso da Fiocruz, até o dia 2 de julho, as 1047 amostras processadas, 50% negativas, 29% positivas para gripe suína e 21% para a gripe tradicional.
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