Até agora não tinha me importado muito com isso, mas nesse último texto foi diferente. Já sabia desde o começo da última rodada de posts que o assunto do qual queria falar seria o mesmo sobre o qual alguns focas já teriam escrito. E que, apesar disso, não teria como fugir dele.
Na próxima segunda-feira não terei que acordar cedo. Não vou enfrentar o trânsito de São Paulo durante uma hora para chegar ao jornal. Não vou voltar para casa 12 horas depois morrendo de cansaço. Vou descansar, almoçar com calma, ir ao cinema. E ser um pouquinho menos feliz. Sem a companhia dos outros focas, como fazer para essas 12 horas passarem como se fossem apenas uma?
Ao longo do curso, tive a oportunidade de aprender com ótimos professores e jornalistas. Foram conversas com editores, chefes de redação e repórteres extremamente talentosos, todos com contribuições valiosas para um jornalista recém-formado. Mas, hoje, meu agradecimento especial vai para aqueles 29 jornalistas que ainda estão apenas começando e mesmo com a pouca experiência também souberam dar suas aulas: de companheirismo, de bom humor, de equilíbrio, para saber dosar as brincadeiras com os momentos de seriedade. E de jornalismo também. Foi um verdadeiro privilégio conviver diariamente com pessoas tão talentosas, que com certeza terão um caminho de muito sucesso pela frente. A todos eles, meu muito obrigada.