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Esvaziada, CPI do MST deve ter final melancólico

Por Gustavo Lopes Alves
Atualização:

A CPI do MST deve ter um fim melancólico, nesta semana, após o colegiado passar a ter maioria de parlamentares governistas. O Republicanos, que negocia ministérios na gestão petista, retirou seus parlamentares oposicionistas do grupo, assim como também fizeram PP e União Brasil.

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Além disso, o próprio presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu anular a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, por entender que a pasta não tinha ligação com as investigações da comissão.

Devido ao enfraquecimento da CPI, o relator Ricardo Salles (PL-SP), desistiu de prorrogar as investigações por mais 60 dias, o que encerrará os trabalhos até o dia 14 de setembro. O relatório produzido pelo parlamentar também não deve ser aprovado pelos seus pares.

O texto deve pedir, pelo menos, 15 indiciamentos, entre eles, o do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA). O parlamentar é acusado de ser líder do movimento na região, e será responsabilizado por abusos contra os sem-terras, tais como expulsão de integrantes e queima de residências.

Afinal, qual o recado que a CPI do MST deixa para a população? O governo vai conseguir barrar qualquer tentativa de investigação no legislativo? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e coordenador do curso de Relações Internacionais no Ibmec RJ, José Niemeyer.

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O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Gustavo Lopes

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 
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