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Regulamentar os games é a solução para o vício?

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Por Gustavo Lopes Alves
Atualização:

A China resolveu, no final do ano passado, criar regras para tentar controlar o vício de parte da população com os jogos online. O projeto da agência reguladora chinesa pretendia limitar as compras de uma pessoa dentro de um jogo para melhorar seu desempenho, e estabelece metas de combater os comportamentos compulsivos.

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Após a pressão de empresas, que já tinham perdido mais de US$ 80 bilhões em valor de mercado, as autoridades amenizaram alguns pontos da lei, e aprovaram o funcionamento de 105 jogos, principalmente os produzidos por estas companhias.

Dados de uma pesquisa realizada recentemente pela YouGov, multinacional especializada em pesquisa de mercado on-line, mostra que 42,7% dos brasileiros que consomem qualquer tipo de conteúdo dizem que jogam pelo menos de 6 a 7 horas de videogames no computador ou em consoles durante uma semana normal. 

Em 2022, a USP fez uma pesquisa, coordenada pela doutora em psicologia, Luiza Brandão, com milhares de adolescentes em escolas públicas, e o levantamento mostrou que a parcela de jovens brasileiros que faz uso excessivo de videogames é maior do que a média mundial.

Aqui no Brasil existem pelo menos seis projetos de lei que tratam de games, mas sobre o acesso a jogos que tenham algum tipo de violência.

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Afinal, deveríamos seguir o exemplo da China e regulamentar os jogos eletrônicos? De fato, existe um novo problema de saúde pública com o uso excessivo de videogames? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Luiza Brandão, doutora em psicologia clínica pela USP.

O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Gustavo Lopes

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte 

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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 Foto: Maika Elan/Bloomberg
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