Fugas espetaculares e livros renderam fama

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Por Redação
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Hosmany Ramos era assistente do cirurgião plástico Ivo Pitangui. Em 1981, foi preso e condenado a 43 anos por roubo de aviões, contrabando de carros importados e pelos assassinatos de seu piloto, Joel Avon, e do estelionatário Firmiano Angel. Na cadeia, ganhou fama por uma série de fugas cinematográficas, como a do presídio de segurança máxima de Taubaté. Enquanto esteve na prisão, Hosmany publicou oito livros, sendo que Marginália foi lançado na França. Em 1996, no Dia das Mães, ele saiu do Instituto Penal Agrícola de Bauru e não retornou. Um mês depois, voltou a ser preso. Acabou baleado após participar do sequestro do fazendeiro Ricardo Rennó. Por esse crime, a Justiça condenou Hosmany a 30 anos de prisão.No dia 2 de janeiro de 2009, o ex-cirurgião disse à imprensa que "provavelmente" não voltaria para o Centro de Progressão Penitenciário (CPP), após o fim da saída temporária de Natal e ano-novo. A fuga seria um protesto contra as más condições do sistema penitenciário. Ele também justificou a decisão alegando "medo de ser morto" após essas denúncias.A promessa foi cumprida e Hosmany acabou fugindo para a Europa. Em agosto de 2009, foi preso na Islândia com passaporte falso do irmão morto, ao tentar embarcar para o Canadá. Ele chegou a dizer que a prisão islandesa era um "hotel 4 estrelas".

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