BRASÍLIA - Presos da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás, fizeram na noite desta quinta-feira, 4, uma nova rebelião, controlada por volta das 21h30. Não houve registro de mortos nem feridos. Um detento fugiu.
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No dia 1º, uma rebelião no local terminou com nove mortes, sendo dois decapitados.
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De acordo com o governo do Estado de Goiás, houve nesta quinta uma tentativa de invasão de presos de uma das alas, a C, nos outros setores da colônia.
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"O serviço de inteligência policial da Secretaria de Segurança Pública já monitorava a ação dos presos e a tentativa de rebelião foi rapidamente controlada", diz nota do governo.
A área foi isolada pela polícia logo após o registro de troca de tiros. Também houve uma tentativa de explodir uma granada na unidade, mas, segundo a secretaria, com a intervenção da Polícia Militar a situação foi controlada.
Por determinação da presidente do Supremo Tribunal Federal (STG), ministra Cármen Lúcia, foi realizada na última terça-feira, 2, uma inspeção no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O relatório encaminhado pelo Tribunal de Justiça de Goiás constatou uma série de "precárias condições" da unidade, entre elas "a falta constante de água e luz nos pavilhões e as precárias acomodações, além da recorrente reclamação quanto a apreciação de benefícios suscitados pelos aprisionados".
Cármen Lúcia agendou uma visita ao local para a próxima segunda-feira, 8. A presidente do STF também vai agendar uma reunião em Brasília com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, e governadores dos 26 Estados e do Distrito Federal para tratar da crise penitenciária nacional. A solicitação foi feita pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com quem a presidente do Supremo conversou por telefone na última quarta-feira.