BUENOS AIRES - Da mesma forma que o Boca Juniors, o River Plate anunciou na noite desta quinta-feira, 29, que também deverá recorrer contra a decisão da Conmebol que remarcou a final da Copa Libertadores para o dia 9 de dezembro no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, na Espanha. O clube reivindicará a condição de mandante da partida.
Por meio de um comunicado oficial, o River Plate anunciou, ainda, que apelará contra as punições impostas pela Conmebol. Por conta dos incidentes registrados no sábado, 24, a entidade determinou que o clube deverá jogar com portões fechados nas próximas duas partidas internacionais e fixou uma multa de US$ 400 mil ( cerca de R$ 1,54 milhão).
"O Clube Atlético River Plate informa que realizará os procedimentos legais e as apelações pertinentes em relação ao resolvido no dia de hoje pela Conmebol e pelo seu Tribunal Disciplinar, em relação à transferência de sede disposta sobre o jogo final da Taça Libertadores 2018, a sanção econômica e a proibição de disputar com público dois jogos oficiais organizados pela Conmebol", diz o texto publicado pelo River Plate.
Recursos do Boca Juniors
Depois de o Tribunal Disciplinar da Conmebol informar que não aceitou o pedido para que o River Plate fosse desclassificado da Libertadores, o Boca Juniors também divulgou um comunicado anunciando que deverá recorrer da decisão. O clube pode acionar a Corte Arbitral do Esporte para ser declarado campeão do torneio continental.
Seguindo as decisões do Tribunal Disciplinar da Conmebol, o Boca Juniors informa que não compartilha dos argumentos do mesmo e os considera claramente contrários ao regulamento e às jurisprudências anteriores. Serão interpostos os recursos perante a Câmara de Apelações da Conmebol e, eventualmente, perante o Tribunal Arbitral do Esporte", disse o início do comunicado. \ EFE.