Usava como disfarce, segundo relato de um coveiro, saia plissada longa que pegou emprestado da ex-primeira-dama Dona Neusa no closet do jazigo. Antes de cruzar os portões do Cemitério Jardim da Paz, teria perguntado ao vendedor de flores de plantão onde poderia encontrar o "sapo barbudo" e o "filhote da ditadura", apelidos que deu a seus oponentes nas eleições presidenciais de 1989.
Crendices populares à parte - mortos, como se sabe, não voltam ao mundo para puxar o pé de seus desafetos em vida -, o 'Engenheiro' está fazendo falta no debate político em curso no País, mas que ninguém espere dele a iniciativa de exumar a oposição. E não se fala mais nisso, ok?