ABERTURA EM LIBRAS (EM GRAVAÇÃO)
Ouça essa reportagem com Audima no player acima, acione a tradução do texto em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda ou acompanhe o vídeo no final da matéria produzido pela Helpvox com a interpretação na Língua Brasileira de Sinais.
Uma publicação da performer e vídeoartista Estela Lapponi, diretora do curta-metragem 'profanAÇÃO', foi censurada pelo Facebook porque, conforme explica a rede, "não seguiu padrões da comunidade sobre nudez e atividade sexual".
A foto faz parte de uma publicação com oito imagens, compartilhada pela diretora no dia 26 de agosto em seu perfil no Instagram, onde está liberada e não precisou de nenhuma reavaliação.
O mesmo post subiu no Facebook, no habitual esquema de replicar publicações na duas plataformas - que são integradas e pertencem à mesma empresa -, mas na rede criada por Mark Zuckerberg as imagens são abertas individualmente. Além de censurar a foto, o Facebook bloqueou o perfil da artista por 30 dias.
"Não posso aceitar amizade, curtir páginas, comentar ou curtir post e muito menos compartilhar no feed e nem no story do Facebook", comenta a diretora. "Criei um corpo intruso", diz Estela Lapponi.
Critérios - Uma das principais mensagens propagadas pelo Facebook é da liberdade de expressão. Esse argumento é constantemente usado pela rede e por seus executivos, principalmente por Mark Zuckerberg, quando questionados a respeito de publicações na rede que disseminam discursos de ódio, racismo, homofobia, preconceito, discriminação e fake news.
"Não somos uma empresa de mídia", é a resposta frequente do Facebook, que se viu obrigado a reavaliar os critérios para bloqueio de posts e usuários durante a pandemia, inclusive de autoridades como o presidente Jair Bolsonaro e também Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
Resposta - Questionado pelo #blogVencerLimites sobre o caso, o Facebook ainda não respondeu.
REPORTAGEM COMPLETA EM LIBRAS (EM GRAVAÇÃO)
Vídeo produzido pela Helpvox com a versão da reportagem na Língua Brasileira de Sinais gravada pelo intérprete e tradutor Gabriel Finamore.
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