A exposição de mulheres grávidas a certos agentes contaminantes pode ser a causa da maioria dos cânceres diagnosticados em crianças, segundo relatório da Universidade de Birmingham (Reino Unido) publicado no Journal of Epidemiology and Community Health. O estudo, dirigido por George Knox, concluiu que crianças nascidas entre 1966 e 1980 a menos de 1 quilômetro de lugares com contaminação têm entre duas e quatro vezes mais chances de sofrer de câncer até os 16 anos. A mãe atuaria como filtro, acumulando resíduos tóxicos e passando-os para a placenta. Knox não descarta a hipótese de transmissão também pelo leite materno e a exposição direta das crianças a substâncias tóxicas na infância.