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Conhece essa obra de arte acima? Chama-se Jardins Asiáticos. É de um artista não muito famoso, chamado Luciano de Souza Queiroz. Profissão: Neuropatologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). E o que você está vendo não é uma pintura, muito menos um jardim asiático: é a foto de um tumor da meninge, a membrana que recobre o cérebro, visto pela lente de um microscópio e tingido com substâncias que permitem diferenciar entre o colágeno (azul) do citoplasma das células tutorais (vermelho/rosa).
E a árvore abaixo, já viu? É um pedaço de fígado humano, visto bem de pertinho, com aumento de 400 vezes no microscópio. Obra da farmacêutica Camilla Carla Cardoso, mestranda em biologia tecidual, e da sua professora Christina Camillo, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O "tronco e os galhos" são fibras reticulares, e as "folhas" avermelhadas de outono são células hepáticas (hepatócitos), em tecido impregnado com sais de prata.
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Já esse mosaico colorido, abaixo, é uma chapa de superliga de níquel 718, deformada por laminação a quente e vista por meio de um microscópio eletrônico de varredura. Obra de arte do engenheiro metalúrgico Leonardo Sales Araújo, da COPPE UFRJ, batizada de Aurora Boreal. As diferentes cores representam "variações dos planos atômicos" dos grãos que formam a liga metálica -- algo que influencia as características do material.
São alguns exemplos da exposição virtual ArtBio 2014, que foi ao ar nesta semana, com uma coletânea de 60 imagens que mesclam ciência e a arte. São imagens feitas para fins científicos, muitas vezes como um procedimento de rotina, mas que revelam belezas microscópicas tão grandiosas quanto as estrelas e galáxias fotografadas pelo telescópio espacial Hubble. Belezas microscópicas do nosso universo interior. Imagine só!
Para ver todas as imagens e saber mais sobre elas, clique aqui: http://migre.me/lApt1
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