Bares paulistas voltam a ser fiscalizados

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Por Agencia Estado
Atualização:

A partir do dia 1.º de agosto a Prefeitura de São Paulo deve voltar a fiscalizar bares e restaurantes que não tiverem a infra-estrutura exigida pela Lei dos Bares e para evitar que fiquem abertos após a 1 hora. De acordo com o secretário Municipal do Abastecimento, Jilmar Tatto a multa para os estabelecimentos que infringirem a lei será de R$ 16 mil. Serão autuados os locais que não oferecerem segurança nem estacionamentos para os clientes. Serão fiscalizados também os estabelecimentos sem acústica ou que forem motivo de reclamação dos vizinhos. O enfoque, no entanto, será novamente a periferia. Numa primeira vistoria, com apoio da Guarda Civil Municipal e até da Polícia Militar, os bares e restaurantes serão fechados e receberão uma advertência. Na segunda visita, serão multados e depois, se nada for resolvido, Tatto promete o fechamento definitivo. "Aí independe do horário", afirmou. Com apenas 11 fiscais para o trabalho, a prioridade será para os locais com altos índices de violência. "A lei é para a cidade toda, mas o enfoque principal é a questão da violência, o que remete à periferia, onde acontecem as chacinas." República - Os 700 expositores da Praça da República deverão ser regularizados até o fim do mês. A Secretaria de Abastecimento fez um mapeamento da área e, a partir desse relatório, pretende-se disciplinar o uso do espaço. "A idéia não é só a volta da feira. Tem todo um plano para revitalizar a Praça da República, disciplinar as barracas, não colocar na área verde da praça, funcionar somente aos domingos, ter segurança e limpeza", afirmou Tatto. O secretário disse que a feira precisaria ser legalizada para que se possa colocar em prática parcerias com empresas privadas interessadas no negócio. "Há várias iniciativas e precisa legalizar para fazer esses convênios." A ação seria regulamentada por uma portaria da prefeita.

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