Com estreia no Brasil para a quinta-feira, 30, 007 - Sem Tempo para Morrer é o 25º filme das aventuras de James Bond que, em seis décadas, se tornou um fenômeno cultural mundial. Veja aqui sete chaves da saga.
Novo herói
No início, James Bond era um herói de romance, com mais de 60 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. O espião nasceu há seis décadas da pena do jornalista britânico Ian Fleming, que trouxe para o personagem sua experiência como espião a serviço de Sua Majestade durante a Segunda Guerra Mundial.
O primeiro livro de 007, Cassino Royale, foi publicado em 1953. Ele seria seguido por mais 13: Goldfinger, Dr. No, Da Rússia com amor e uma série de contos. Fleming morreu aos 56 anos, em 1964, apenas dois anos após a primeira adaptação para o cinema, o filme O Satânico Dr. No.
25 filmes
007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade", "007 - Permissão para Matar", "007 - Operação Skyfall"... Com 25 filmes no total da saga oficial, ainda hoje produzida pelos descendentes de um dos Produtores históricos, Albert R. Broccoli, cada geração tem seu culto James Bond.
A galinha dos ovos de ouro
Segundo o jornalista francês Guillaume Evin, especialista na série, se levarmos em conta a inflação, os filmes de Bond já proporcionaram receitas de cerca de US$ 16,7 bilhões.
Lançada quinze anos antes da chegada de Star Wars, a franquia é uma das mais lucrativas da história do cinema. E cada filme se torna uma vitrine de produtos de luxo, bebidas alcoólicas, carros e relógios.
A saga 007 deste ano passou a fazer parte da gigante do comércio eletrônico Amazon, que anunciou a compra do estúdio MGM por US$ 8,45 bilhões.
Seis Bond
Morto no ano passado, Sean Connery foi o primeiro James Bond, em O Satânico Dr. No, e participou dos seis primeiros filmes. Connery continua a ser para muitos fãs o James Bond por excelência: viril, sedutor e misógino, dotado de um carisma irresistível. O escocês foi sucedido por cinco outros atores: o australiano George Lazenby (o único que não nasceu nas Ilhas Britânicas), Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig.
MI6, 007, Q, M
O agente secreto de Sua Majestade, James Bond, trabalha para o MI6, o serviço de inteligência estrangeiro britânico. O primeiro "0" em "007" significa que ele tem permissão para matar; o segundo, que ele já o fez, e o 7, é seu código dentro do serviço. M. é o chefe de Bond. A atriz Judi Dench marcou a história da saga ao feminilizar esse papel entre 1995 (007 Contra GoldenEye) e 2012 (Skyfall). Q. é a parceira de Bond que lhe fornece os mais modernos aparelhos na luta contra vilões. E sem se esquecer de Miss Moneypenny, a secretária particular de M ., com quem James Bond não hesita em flertar.
"Bond, James Bond"
O sucesso da saga também é motivado por em suas frases que logo se tornam clássicas. Entre as mais famosas, estão "Bond, James Bond" e o gosto do agente secreto por coquetéis de martini com vodca, "misturados, não batidos".
Há também todas aquelas frases que denotam "vínculo" de humor, uma mistura de jogos de palavras e machismo a serem tomados ou não ao pé da letra, dependendo da época. Como quando 007 diz para a "Bond girl" de "007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro", interpretada por Maud Adams: "Miss Anders? Não a reconheci vestida".
Armas especiais
Sem seus arqui-inimigos, Bond não seria ninguém: do negociante de diamantes Goldfinger à organização criminosa SPECTRE, dirigida pelo infame Blofeld. E, para combatê-los, 007 tem um arsenal de dispositivos tão temidos quanto bizarros: cigarros explosivos em Com 007 Só Se Vive Duas Vezes, carros Aston Martin com placas giratórias, lançadores de pregos e assentos ejetáveis, esquis que disparam balas, relógios a laser.