PUBLICIDADE

Arthur Hiller, diretor de ‘Love Story”, morre aos 92 anos

Longa estrelado por Ali MacGraw e Ryan O’Neal nos anos 1970 e permanece como um dos mais populares filmes românticos

Por Will Dunham
Atualização:
Arthur Hiller entre Ryan O'Neal e Ali McGraw, atores de 'Love Story' Foto: Reuters

O versátil e produtivo cineasta canadense Arthur Hiller, cujo o sentimental Love Story: Uma História de Amor, estrelado por Ali MacGraw e Ryan O’Neal, foi o maior sucesso de 1970 e permanece como um dos mais populares filmes românticos já feitos, morreu nesta quarta-feira aos 92 anos, disse a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Hiller, que também realizou colaborações exitosas com os roteiristas Neil Simon e Paddy Chayefsky, morreu de causas naturais em Los Angeles, declarou a Academia em comunicado. O diretor foi o presidente da Academia, que organiza a cerimônia anual do Oscar, de 1993 a 97 e foi durante muito tempo integrante da seção de diretores da organização. A atual presidente da academia, Cheryl Boone Isaacs, disse que a entidade estava “profundamente entristecida” com a morte de Hiller. "Eu era integrante do conselho durante a sua presidência e tive a sorte de testemunhar em primeira mão a dedicação dele à Academia e a paixão da sua vida por narrativas visuais”, afirmou ela. Hiller dirigiu mais de 30 filmes de 1957 até 2006, de vários gêneros, como comédias, dramas, histórias de guerra, sátiras e musicais. Ele conduziu cinco diferentes atores, O'Neal, MacGraw, George C. Scott, Maximilian Schell e John Marley, em interpretações indicadas ao Oscar. "Love Story", o maior sucesso dele, foi indicado a sete Oscars, incluindo o de melhor filme e o de melhor diretor. O filme ganhou só um, o de melhor música original, enquanto “Patton: Rebelde ou Herói?”, estrelado por Scott, levou os principais prêmios. "Love Story" conta a história de um romance frustrado entre o privilegiado Oliver (O’Neal) e Jennifer (MacGraw), de classe mais baixa. Ele traz uma das mais famosas falas do cinema dos anos 1970: “Amar é jamais ter que pedir perdão.” (Reportagem de Piya Sinha-Roy)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.