Em cartaz, o novo sex symbol de Hollywood

O australiano Hugh Jackman, o belo da vez do cinema americano, veio ao Brasil para o lançamento de A Senha, em que contracena com John Travolta

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Por Agencia Estado
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Seu nome ainda não é muito conhecido, mas se você disser "o Wolverine de X-Men" é possível que o coração de muita gente bata acelerado. Hugh Jackman é o belo da vez em Hollywood. O ator australiano virou o novo ícone sexy do cinema americano. Jackman está no Brasil. Veio lançar o thriller A Senha, que estréia amanhã. Faz um hacker cooptado por John Travolta para aplicar um grande golpe. Jackman deu uma entrevista coletiva na quarta-feira, no Hotel Meliá. Depois, recebeu pequenos grupos de jornalistas. É sincero: "Sei menos de computadores que qualquer um de vocês." Teve acompanhamento de um hacker de verdade o tempo todo. Numa cena, tinha de apertar uma tecla do computador. Se errasse, colocaria a perder três dias de trabalho da equipe de produção. Pediu que outra mão, que não a dele, apertasse a tal tecla. Conta essas coisas rindo. É ator de teatro. Seu sonho é interpretar Henrique V, o herói shakespeariano que Kenneth Branagh criou no cinema (em filme que dirigiu). Quando o repórter indaga por um personagem contemporâneo, de um autor idem, a resposta vem célere: "Qualquer um de (Harold) Pinter." Tem o físico de atleta, que o credencia para os papéis de ação. Mas, até pela formação teatral, prefere o diálogo à ação. "Ficaria muito triste se tivesse de fazer um papel puramente físico." Entende o drama de seu personagem, que faz tudo para defender a filha, que o personagem de Travolta usa como refém. É pai de um garoto (de 15 meses), Oscar Maximilian, que o acompanha no Brasil. "Qualquer pai faria tudo para defender os filhos", resume. Já havia trabalhado com Halle Berry em X-Men. Ela é puro sexo em A Senha. Os dois têm cenas tórridas. Ele diz que foram as mais difíceis de rodar para o diretor Dominic Sena (de 60 Segundos). "Ele é tímido, não se sente bem fazendo isso." O filme abre-se com uma explosão. É uma cena espetacular que mobilizou 150 câmeras para poucos segundos de filme. "Foram três semanas de preparativos", empolga-se. O assunto volta para Halle. A química entre os dois é como dinamite. Explica-a como uma questão de afinidade. "Não é preciso dormir junto para passar isso na tela." Só se sai mal quando o repórter critica o desfecho, com o dinheiro roubado do Tesouro americano sendo usado para matar o líder palestino. "Não é para levar a sério, é só diversão" (that´s entertainment), diz. Não, Hugh, isso é a política de Hollywood.

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