Entre as dezenas de credores estão companhias como Anchorage Advisors LLC, Highland Capital Management LP e o investidor Carl Icahn.
A produtora Spyglass Entertainment contribuirá com ativos e fundirá duas entidades subsidiárias para controlar 4,69% da companhia, segundo o plano proposto.
Segundo o jornal, a decisão ajudará a reestruturação dos estúdios MGM, que resultaria na eliminação do departamento de distribuição e na realocação da sede em instalações mais baratas.
A MGM planeja recorrer à lei de falência em 22 de outubro, data na qual a entidade deve obter o aval da metade dos 100 credores e donos de dois terços da dívida.
A partir dessa data, os cofundadores da Spyglass, Gary Barber e Roger Birnbaum, atuarão como copresidentes e codiretores executivos de MGM.
A origem desses problemas está em 2004, ano em que a Sony, a empresa de telecomunicações Comcast e as financeiras Providence Equity e TPG Capital lideraram uma operação para comprar a crédito a MGM por cerca de US$ 5 bilhões.
Uma estimativa que posteriormente foi considerada supervalorizada como consequência da alta dos preços e da consequente queda nas vendas de DVDs.
Ao recorrer à lei de falências, a MGM recusa uma oferta de US$ 2 bilhões feita no mês passado pelo conglomerado indiano Sahara India Pariwar. Além disso, os estúdios rejeitaram uma proposta de US$ 1,5 bilhões da Time Warner.
A MGM tem um catálogo de cerca de 4 mil filmes, entre clássicos como "O Mágico de Oz", "E o Vento Levou" e "Ben-Hur".