A música brasileira tem o seu Triângulo das Bermudas, uma polêmica inexistente, mas que alguns oportunistas adoram reviver de tempos em tempos apenas para causar sensação.
Ela ressurge agora quando o cantor Ney Matogrosso volta à mídia na divulgação de novos trabalhos e também pela efeméride - são 35 anos desde a sua saída do conjunto Secos & Molhados, que fez bastante sucesso na primeira metade dos anos 70 fazendo uma mistura de rock, de MPB e de música pop de baixa qualidade. Afinal, quem copiou quem? O Kiss começou a usar maquiagem inspirado nos Secos & Molhados ou foi o contrário?
Ney Matogrosso ora fala sobre o assunto, ora silencia. Já disse algumas vezes que tem certeza de que o Kiss usou maquiagem ao ser informado sobre algumas performances que a sua banda realizou no México em 1973. Já os integrantes do Kiss desprezam tal história - somente aqui no Brasil são perguntados sobre essa questão.
"Nunca ouvimos falar nessa tal banda. Não temos ideia do que seja ou de que tocam", dise Paul Stanley em entrevista coletiva em São Paulo em 1994, quando o Kiss foi a principal atração do Philips Monsters of Rock daquele ano. Tanto que virou piada para os integrantes da banda tal assunto.
Até por conta deste assunto ter voltado à discussão em alguns fóruns de internet, o site Whiplash, o melhor em português com notícias roqueiras atualizadas, resgatou um texto de seu arquivo para encerrar de vez essa polêmica que não existe. E o veredito é o mais óbvio: a história de que o Kiss copiou os Secos & Molhados é uma invenção - para não falar em cretinice. E é bom que se diga que o contrário também é uma grande bobagem.
Leia aqui na íntegra o texto publicado no site Whiplash (www.whiplash.net) e divirta-se.