Roberto Capisano Filho
Os fãs do Kiss podem se preparar: o novo álbum não vai decepcioná-los. A garantia é do baixista e vocalista da banda, Gene Simmons. E pelos argumentos que ele apresenta, vem coisa boa por aí. Em entrevista ao blog americano UGO, ele afirmou que o novo trabalho será uma mistura dos discos Destroyer, Revenge e Sonic Boom.
Ele vai mais longe na descrição de como será o álbum. "Carne com batatas", afirmou. "Você sabe o que esperar do Papai Noel. Vai e vem, as pessoas se acostumam com isso ou aquilo, as coisas mudam, a moda muda, mas você sabe que o Papai Noel vem, que ele não vai mudar o jeito dele e você sabe o que vai ganhar: presentes. É a consistência da mensagem", disse Simmons. Ou seja, o Kiss vai soar mais Kiss do que nunca.
O baixista informou ainda que, em meio às gravações, a banda fará 15 shows durante o verão no hemisfério norte.
Se a promessa de Simmons for cumprida e o novo trabalho for mesmo uma mescla dos três discos citados, é de se esperar música da mais alta qualidade. Destroyer, de 1976, é um dos melhores ou talvez o melhor disco do Kiss. Basta ouvir Detroit Rock City, Shout It Out Loud, God of Thunder, Do You Love Me e Beth para se comprovar que estamos falando de algo do mais alto nível.
Revenge, de 1992, marca a entrada do excelente Eric Singer na banda, em substituição a Eric Carr, o carismático e competentíssimo baterista que havia morrido de câncer em 1991. O pesado Revenge traz de volta a colaboração acertada do produtor Bob Ezrin com o grupo (não por coincidência, ele também produziu Destroyer). Entre os destaques deste ótimo disco estão Domino, I Just Wanna, Unholy, God Gave Rock and Roll To You e Every Time I Look At You.
Sonic Boom foi a volta do Kiss ao estúdio depois de 11 anos, desde Psycho Circus. Lançado em 2009, o disco tem entre seus pontos altos as faixas Modern Day Delilah, Never Enough, All For The Glory, Yes I Know (Nobody's Perfect) e Say Yeah.
Agora é esperar para ouvir.