Saiu Party Store, dos Dirtbombs. Compre, peça emprestado, etc e tal

Mauricio Gaia 

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Por Redação
Atualização:

Senhoras e senhores, saiu em fevereiro o novo álbum dos Dirtbombs, "Party Store". Para quem não conhece o som dos sujeitos, segue abaixo uma definição feita por um amigo meu, após assistir uma apresentação em Barcelona: "É como se a banda de apoio do Stevie Wonder fosse tocar com a cabeça cheia de anfetaminas".

 Está é a uma das melhores definições para esta banda,formada em Detroit, no final da década de 90, como um projeto paralelo de Mick Collins (ex-The Gories). 

 Foto: Estadão

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Em 2001, eles lançaram Ultraglide in Black, que é, com toda certeza, um dos 10 melhores da década passada. Ao lado da guitarra cheia de fuzz e distorção de Collins,  cohabitam dois baixos e duas baterias, que deram uma pegada punk, rápida e nervosa a músicas de Marvin Gaye, Sly & Family Stone, Curtis Mayfield, entre outros. Se você ainda não ouviu, pare TUDO que está fazendo agora e dê um jeito de escutar. Você vai me agradecer por isto. 

Em "Party Store", Mick Collins e seus parceiros revisitam a cena do início da década de 80 de sua cidade natal. Naquela época, o que bombava nas festas blacks da "Motor City", era um som eletrônico, cheio de swing, produzido por gente como Juan Atkins, Derrick May e Kevin Saunderson, o "Detroit Techno". Muitas das ideias destes caras foram devidamente repaginadas, por DJs de outros lugares dos Estados Unidos e Europa, fazendo surgir a cena eletrônica, como conhecemos depois.

 Foto: Estadão

O álbum, lançado pelo selo americano In The Red, pode ser encontrado na Amazon ou no ITunes, por módicos 9,90 dolares.

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 A forma como a banda conseguiu encaixar a instrumentação da banda a músicas feitas originalmente em sintetizadores analógicos e drum machines, com peso e groove faz com quem goste de balançar a cabeça, balance. E quem gosta de mover os pezinhos, também saem saltitando por aí.Aposto dizer que, daqui a uns 10 anos, alguém esteja aqui neste Combate Rock escrevendo que "Party Store" é um dos melhores álbunsdesta década.

 Foto: Estadão

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Sharevari, na versão de A Number of Names, em 1982

 

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Sharevari, na versão dos Dirtbombs

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