Primeiro foi a Dilma quem titubeou. Na demora para confirmar se iria ou não ao debate que a MTV sabiamente tentou programar para o pleito presidencial a seguir, a candidata do PT não disse nem que sim nem que não.
Então veio o Jornal Nacional, da Globo, e agendou entrevistas com Dilma, Marina e Serra, e a MTV adiou seu debate, que cairia no mesmo dia em que Marina iria à bancada de Bonner e Fátima.
Marcou-se nova data, e então veio a indecisão não só da Dilma, mas também do Serra.
E a MTV resolveu cancelar tudo. Se os candidatos, em tese os principais interessados em discutir propostas, ou assim deveriam ser aqueles que tanto dizem se preocupar com o povo, ara, sô, se eles não estão a fim de discutir a relação, fazer o quê?
Há quem aposte que paira aí certa paúra do público jovem.
O tamanho da audiência, nesses dias de twitter, facebook e afins, não pode ser menosprezado. Essa é a plateia capaz de jogar perguntas indigestas no colo dos sabatinados, ok, mas é também o pessoal que reproduz cada vírgula com ecos que tornam as redes sociais da web gigantescamente maiores que o ibope de alguns canais.