EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Aos 19 anos, Danielle Akta, violoncelista, faz solo em concerto de aniversário de 85 anos da Congregação Israelita Paulista

PUBLICIDADE

Por Sonia Racy
Atualização:

Danielle Akta Foto: ASAF ABRAM

Violoncelista, a israelense Danielle Akta, de 19 anos, será a solista do concerto que celebra o aniversário de 85 anos da Congregação Israelita Paulista. Danielle se apresenta com a Israel Camerata Orchestra, comandada pelo maestro Yeruham Scharovsky, direto de Jerusalém, com transmissão ao vivo no Canal TV Aberta, no domingo, dia 28. Abaixo, trechos da conversa com Danielle.

PUBLICIDADE

Como foi o início da sua carreira e por que o violoncelo é seu instrumento? Desde que me lembro, sempre gostei de violoncelo e o que mais me atraía por ele era a profundidade do registro grave. Comecei a tocar quando tinha cinco anos, mas minha carreira se iniciou quando eu tinha dez. Foi muito emocionante ver as pessoas curtindo meu jeito de tocar, sendo convidada a tocar mais. É uma experiência alegre.

Como é fazer concertos de forma digital? Desde que a pandemia começou, a maioria dos meus shows foi cancelado e isso me deu muito tempo para ficar "entediada", o que eu acredito ser uma coisa maravilhosa. Tive a oportunidade de aprender coisas novas sobre mim e desenvolver minhas ideias musicais.

Qual é o recado para quem está começando? Ser músico, artista, requer conhecimento teórico, prática e estudo. Essas coisas nunca acabam, você nunca chega a esse ponto de ser um "produto acabado", como diz o maestro Barenboim. Ser músico não é um carreira, mas um modo de vida. Ser um artista é uma jornada, é difícil, mas é lindo.

/MARILIA NEUSTEIN

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.