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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Associações de Moema, Vila Nova e Vila Mariana acionam MP contra shows no Parque do Ibirapuera

A principal preocupação do grupo, que entregou uma representação ao Ministério Público em meados de abril, é com a fauna do parque

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Foto do author Marcela Paes
Por Marcela Paes
Atualização:

As associações de bairro de Moema, Vila Nova Conceição, Jardim Lusitânia e Vila Mariana recorreram ao Ministério Público de São Paulo para denunciar os possíveis danos ambientais causados por eventos no Parque do Ibirapuera.

Parque do Ibirapuera Foto: WERTHER SANTANA

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Segundo o advogado William Callegaro, que também é idealizador do movimento “Juntos pelo Parque”, foram descobertos pássaros mortos após eventos similares. A representação aborda temas como a “prevenção do direito ambiental, considerando as mais de 300 espécies de animais que habitam no parque e os níveis excessivos de decibéis dos shows”, a falta de um plano eficaz para compensar os danos ambientais ao meio ambiente e o preço dos ingressos cobrados “que se mostram excludentes e desproporcionais repassando os custos de operação diretamente aos usuários do serviço público”.

O grupo se mostrou especialmente preocupado com o C6 Festival - que está marcado para os dias 17, 18 e 19 de maio - pelo, segundo eles, “elevado número de público”.

Por meio de nota, a Urbia afirmou que desconhece qualquer representação apresentada ao Ministério Público em relação à realização de shows no Parque Ibirapuera. A concessionária destaca a importância do Parque como um espaço de encontro da cultura, tendo ocorrido diversos eventos musicais ao longo de sua história desde sua fundação, há quase 70 anos”.

A concessionária também afirma quecabe esclarecer, ainda, que os eventos realizados ocorrem em locais e horários específicos e seguem as diretrizes do Plano Diretor e do Contrato de Concessão, atendendo todas as regras aplicáveis e com extremo zelo em relação à fauna e à flora locais, estando em conformidade com as normas da Prefeitura de São Paulo e da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente”.

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