EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

MAM-SP exibe mostra sobre Aldo Tambellini e inclui longas que remetem ao movimento Black Power

A exibição começa neste sábado e vai até dezembro, no auditório Lina Bo Bardi

PUBLICIDADE

Foto do author Marcela Paes
Por Marcela Paes
Atualização:

O MAM-SP vai promover neste mês, a partir deste sábado, e em dezembro, uma mostra que reúne filmes de Aldo Tambellini, com sessões gratuitas. O artista ítalo-americano, cujo trabalho foi pioneiro na experimentação das novas tecnologias da década de 1960, combina slides, fotografias, filmes e também pintura, áudio, arte cinética e performance.

Obra 'O museu é uma escola', de Luis Camnitzer, na fachada do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foto: Alex Silva/Estadão

PUBLICIDADE

Inédita no Brasil, a série Black do artista também é dos anos 1960 e na época, suas exibições em Nova York, eram acompanhadas por performances e poemas do movimento Black Power. O local de exibição era sempre o Black Gate Theatre, fundado por Tambellini e o artista Otto Piene.

“Era um espaço único na cidade, onde se exibia uma programação de filmes experimentais e independentes, além de performances e instalações multimídia ao vivo de artistas como Nam June Paik e Yayoi Kusama. Nesse local, Tambellini apresentava seus dispositivos artísticos, como o Black Spiral, uma modificação de TV que distorcia as transmissões ao vivo”, explica a curadora Jane de Almeida.

Além das produções gravadas na década de 1960, a seleção apresentada na mostra de filmes do MAM inclui Listen (2005), um filme-ensaio realizado por Tambellini em parceria com Anthony Tencza. A produção foi premiada no New England Film Festival e no Syracuse International Film Festival, ambas na categoria Melhor Filme Experimental.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.